quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

ECHAD ESPANHOL



Entendiendo a término "Echad" del shemá Yahshurum. Algunas personas por falta de conocimiento profundo sobre el hebreo acaban siendo engañados por falsos expertos en la lengua hebrea, que distorsionan el texto, para intentar probar sus ideologías teológicas. Hoy en este texto espero ayudar a aclarar de manera simple el vocablo "Echad- (אחד)" encontrado en la declaración de fe hebrea, para aclarar de una vez por todas el verdadero sentido de este vocablo dentro de aquel texto escriturístico. Está escrito en Devarym (Deuteronomio) 6: 4 "Oye Yahshurum; YHVH nuestro ulhim, es Echad (UM) Los teólogos en su mayoría dicen que el término Echad (Uno) en este texto significa una especie de "unidad compuesta" y lo hacen para dar soporte a su creencia en una pluralidad de seres creadores, y dicen que en Hebraico existiría una palabra para significar una unidad absoluta "Yachid" pero en ninguno de los léxicos del idioma hebreo encontramos tal afirmación, o algo parecido a esta afirmación teológica, veamos por lo tanto aquello que dice los léxicos de la lengua hebrea: Según el diccionario Strong y el Holladay lexicon esta palabra Yachid significa "Único" y es un adjetivo masculino singular absoluto, y encontramos este término en 3 pasajes en la Escritura; Tehilim (Salmos) 25:16, Yarmyahu (Jeremías) 6, 26 y Amós 8:10. "Y haré vuestras fiestas en duelo, y todos vuestros cánticos en lamentaciones; y pondré tela de saco sobre todos los lomos, y calva sobre toda cabeza; y haré que eso sea como luto por un hijo único, y su fin como día de amarguras. (Amo 8:10 ACF) " Este vocablo también aparece en su forma femenina Yachidah (יחeness) en Jueces 11:34. "Viendo, pues, Jefté a Mizpa, a su casa, he aquí que su hija le salió al encuentro con adornos y con danzas; y era ella la única hija; no tenía otro hijo ni hija. Este adjetivo según el Strong es proveniente del verbo Yachad, que significa unir, unir, ser unido, por lo tanto el adjetivo Yachid tendría más logica de intentar probar una posible pluralidad en la deidad que el uso de un numero cardinal, contrariando , por lo tanto todo el pensamiento erróneo de la teología actual. Este término tiene el mismo significado de la palabra portuguesa "individual", que sirve tanto para designar a una sola unidad, como un conjunto de unidades, como en estas frases: "El único ejército que sobrevivió fue la israelí" y "Tengo una único equipo ". En la primera frase la palabra única sirvió para agregar una agrupación de soldados, y en la segunda para designar un solo objeto. Por lo tanto, es falso pensar y decir que el término "Único" es una unidad absoluta, y que no se usa para designar un agrupamiento de objetos. Echad (אחד) de acuerdo con el mismo léxico es un absoluto masculino numeral cardinal singular, y tiene el mismo significado de la palabra Inglés 'A' y viene de la raíz primitiva Achad (אחד) y que tiene la versión Achat hembra (אחת) y de acuerdo con los textos BDA Kadosh escritura tiene aplicabilidad del mismo término en un portugués y una, lo que puede significar una agrupación de objetos como un mueble o un objeto único, como un bolígrafo. Como ejemplo de una única unidad podemos citar el texto de Yahshuah (Josué) 4: 2 "Tomad del pueblo doce hombres, de cada tribu un hombre (Ish Echad) (איש אחtud); y como ejemplo de agrupamiento podemos usar Bereshit (Génesis) 34:16 "Entonces les daremos a nuestras hijas, y tomaremos a vuestras hijas, y habitaremos con vosotros, y seremos un pueblo (Echad) (עם אחד); ¿Existen innumerables pasajes usando ambas formas entonces cómo podemos afirmar que el Echad encontrado en Devarym (deuteronomio) 6: 4 hace referencia a una sola unidad y no a una agrupación, o unión en una determinada deidad? En primer lugar, debemos recordar la palabra que precede o antecede al vocablo Echad, en el caso de Am Echad, la palabra pueblo es un conjunto de individuos, quedando bien claro si se trata de una agrupación de seres humanos, y en el caso de Ish echad como el sustantivo el hombre es singular la comprensión queda bastante clara. Pero, en el caso del Shemá Yahshurum? En el caso del Shemá Yahshurum necesitamos simplemente analizar el texto de manera simple para comprender su sentido. "Yahshurum" (Israel) "Escucha Yahshurum" (ש י) "" YHVH "es nuestro Ulhim" יהוה ולהים "" YHVH "es nuestro Ulhim "YAHVEH [ES] UN" YHVH echad "YAHVEH [es] UN" Por lo tanto el texto esta diciendo que YHVH Ivonil Ferreira de Carvalho

terça-feira, 26 de fevereiro de 2019

FAR-LHE-EI UMA ADJUTORA

DISSE O SOBERANO YAHVEH-FAR-LHE-EI UMA ADJUTORA!!


A  criação  de  Yahveh o Eterno!




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Disse O Soberano Yahveh: Não é bom que o homem esteja só far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele. bereshett (Genesis) 2-18

A palavra DISSE está na terceira pessoa do singular do verbo dizer, no Pretérito Perfeito Simples do Indicativo, o que mostra que uma única Pessoa-Yahveh- operou na criação da mulher!
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21 Então o Eterno ULhim  fez cair um sono pesado sobre o Ishí(homem,) e este adormeceu; tomou-lhe então, uma das costelas , e fechou a carne em seu lugar; 22 e da costela que o Criador Yahveh lhe tomara, formou a Ishá(mulher) e a trouxe ao Ishi(homem.) 23 Então disse o Ishí (homem:) Esta é agora osso (substância) dos meus ossos , e carne(basar) da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.”

O que são células tronco ou stem-cells?

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Fascina os biólogos, desde a fundação da teoria celular, em 1839, pelo fisiologista alemão Theodor Schwann, a capacidade da vida de gerar um organismo adulto completo a partir de apenas uma célula. A pergunta formulada por Hans Spemann (1869-1941), em 1938, abriu o caminho e criou a obrigação de respostas consistentemente adequadas à qualidade da indagação científica: "o núcleo de uma célula totalmente diferenciada seria capaz de gerar um indivíduo adulto normal, se transplantado para um óvulo enucleado?( Que se conseguiu remover o núcleo?).".


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No mundo inteiro estão espalhando os experimentos científicos com ovelhas, camundongos, bezerros, inclusive no Brasil, mostraram, a partir de 1996, ano da clonagem de Dolly, na Escócia, que a pergunta que reberberava no nosso tempo, era absolutamente correta, mas, também, que a resposta era boa e que o enigma da vida encontrava uma nova e instigante formulação.

Atualmente, as pesquisas com células-tronco adultas e embrionárias, além das questões controversas que se abrem, do ponto de vista ético e do ponto de vista jurídico-legal, contribuindo enormemente para a efabulação intrincada das ficções sociais do mundo em que vivemos, trazem para esse mesmo mundo a esperança de promessas de novas terapias médicas num mundo tão corrompido e degenerado neste campo de doenças, epidemias, endemias acentuadas, e vão tornando cada vez mais realidade programas de manipulação genética e de bioengenharia, em busca das possíveis curas medicinais.

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As células-tronco estão presentes desde a vida embrionária até a vida adulta, e provavelmente até nossa morte. São elas as responsáveis pela formação do embrião e também pela manutenção dos tecidos na vida adulta. No início da vida embrionária, as células-tronco são virtualmente totipotentes, ou seja, apresentam capacidade de gerar quaisquer tecidos do organismo. Contudo, após a formação do embrião propriamente dito, diversos tecidos mantêm células-tronco que participam da fisiologia normal (e da patologia também) na vida adulta.

Conceitualmente, as células-tronco apresentam duas características fundamentais: 1) auto-renovação ilimitada, por exemplo, a capacidade de multiplicar-se gerando células iguais à célula-original durante toda a vida, e; 2) pluripotência, como, por exemplo, a capacidade de gerar diferentes tipos celulares.

Apesar de existirem em baixa freqüência, seus números são suficientes para manter os tecidos que necessitam de renovação constante. Em alguns sistemas onde são bem caracterizadas, sua freqüência é estimada em 1 para cada 100.000 células totais daquele tecido. As células-tronco, à medida que se dividem, geram progenitores comprometidos, com uma capacidade de proliferação ainda mais limitada e um restrito potencial de diferenciação devido ao comprometimento com uma linhagem celular única. A partir deste ponto, esta célula já comprometida chamada precursor, já possui morfologia definida e seu potencial proliferativo é limitado ou mesmo nulo.

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Esta é agora osso (substância) dos meus ossos ,
e carne da minha carne

Quando eu era jovem na minha primeira aula de Biologia lembro-me do meu professor dizendo o quanto era um absurdo alguém crer na possibilidade de um pedaço de osso formar um ser humano, isso ele estava se referindo quanto à passagem Gênesis 2:21-23: “21 Então o Soberano Ulhim fez cair um sono pesado sobre o homem, e este adormeceu; tomou-lhe então, uma das costelas , e fechou a carne em seu lugar; 22 e da costela que o Soberano Ulhim lhe tomara, formou a mulher e a trouxe ao homem. 23 Então disse o homem: Esta é agora osso (substância) dos meus ossos , e carne da minha carne; ela será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.” ; no entanto eu também não deixava de rir quanto ao assunto. Os anos se passaram e pela infinita benignidade do aba-Pai de Nosso Salvado yahshuah hamashyah;  que  me recebeu em seus braços.
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Tehillim(Salmos) 139;15 Meus ossos não te estavam ocultos Quando fui feito ... Quando fui tecido nas partes mais baixas da terra. 16 Teus olhos viram até mesmo meu embrião. E todas as suas partes estavam  assentadas por escrito no teu livro!!!



Hoje quando tenho a oportunidade de falar aos alunos começo sempre com uma pergunta: Vocês crêem na autenticidade arqueológica de manuscritos antigos? E eles respondem com um grande “Sim”! Então continuo: No momento qual é o assunto que a comunidade científica tem se maravilhado? Eles respondem: células-tronco! (madre). Hoje os cientistas de várias partes do mundo vangloriam-se dessa recém descoberta. No entanto quando olhamos para a palavra deCriador, podemos encontrar algo maravilhoso no livro de Gênesis; quando o Soberano como criador do homem toma uma parte de Adam e com essa parte forma Havah, Adam usa uma expressão se relacionando com Havah dizendo que ela é “ substancia ” da sua “ substância “, segundo o original em hebraico a palavra “ osso ” aparece como substância .


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Temos em nossas mãos algo de valor inestimável, o livro de Gênesis foi escrito há mais de 4.000 mil anos, mas atualmente muitos pesquisadores (cientistas) acreditam terem descoberto algo novo e de grande importância para a humanidade. Recorro-me em rendição às Sagradas Escrituras ao livro de Eclesiaste escrito aproximadamente 935 a.C., capítulo1:9-11 "O que foi é o que há de ser; e o que se fez, isso se tornará a fazer: nada há, pois , novo debaixo do sol. 10 Há alguma cousa de que se possa dizer: Vê isto é novo? já foi nos séculos que foram antes de nós. 11 Já não há lembrança das cousas que precederam; e das cousas posteriores também não haverá memória entre os que hão de vir depois delas."


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Todo este assunto de clonagem com a tentativa do homem gabar-se de ter o poder criador, revela o quanto somos infinitamente pequenos diante da grandeza do verdadeiro Criador Eterno .

As células-tronco podem ser encontradas mais comumente em:

a) vários tecidos humanos (sangue, medula e outros tecidos) mas em quantidade muito pequena;

b) no cordão umbilical e na placenta (em quantidades bem maiores);

c) em embriões nas fases iniciais da divisão celular, isto é, na fase de blastócito. (Conjunto de blastômeros ou seja células derivadas de várias clivagens sucessivas.)
Possuem a capacidade de se multiplicarem, reparando e formando diversos tecidos do corpo, como os da própria pele, do cérebro, dos ossos, do coração e dos músculos, torna essa pesquisa um importante avanço da medicina no tratamento de doenças até hoje incuráveis, como câncer (a leucemia inclusive), lesões na coluna (problemas de paralisia), danos cerebrais (traumas e doenças como os males de Alzheimer e de Parkinson), tratamentos para doenças neurodegenerativas, danos no coração entre outras. Com a “recém ” descoberta das células tronco sabe-se que através da medula óssea ou utilizando-se de um termo não técnico “tutano” material encontrado dentro do osso.

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Então quando lemos em Gênesis, Adam falando que Havah é osso dos meus ossos acredito que não preciso ir muito além, seria como uma resposta à comunidade cientifica que o assunto de células tronco não e algo novo. Não pretendo de forma alguma com esse assunto ferir e com muito temor ser irreverente a santa palavra de Yahveh. Também com respeito à ciência não negligenciar os benefícios desde que sejam governados pela autoridade da Palavra do  eterno!

Calem-se todos aqueles que ostentam uma descoberta como sendo recente, mas que, no entanto já encontramos fatos suficientes em um documento escrito a mais de 4.000 mil anos. Yahveh está acima de tudo. Quando Yahshuah Hamashyah andou sobre as águas foi-se a lei da Física humana sobre a gravidade, quando Ele transformou água em vinho foi-se a Química humana, quando multiplica com apenas um pouco de peixe e pão e alimenta mais de 5.000 pessoas foi-se a matemática humana, quando ressuscita um homem já em estado de putrefação foi-se a Biologia humana e etc.

Posso confessar com os meus lábios através dessas poucas palavras: O Soberano Yahveh é sobre tudo e me rendo diante de Sua majestade.


“Quem é como o sábio? E quem sabe a interpretações das coisas? A sabedoria do homem faz brilhar o seu rosto, e com ela à dureza do seu rosto se transforma.” Eclesiastes 8:1


Relato de um médico!!

Ivonil Ferreira  de  Carvalho

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Inquisição no Brasil!

Inquisição no Brasil!


Há uma força predominante horrível em ocultar e perseguir o povo Ivrit (hebreu) e sua história...História de preconceito ódio e perseguição implacável! Vemos que esta história não aconteceu apenas nos países europeus, mas aqui no Brasil, muito próximo de nós, e quem sabe com os seus e os meus antecedentes...

Com a expulsão dos yahudim (judeus) da Espanha, em 1492,  vieram de Sevilha para Portugal por terra, aqueles que não se curvaram ao "Santo Ofício" foram submetidos a humilhação e tortura inimagináveis e em inúmeros casos à morte, mas continuaram secretamente com a crença na Tanak, os anos passaram, sua história foi coberta pela obscuridade, mas nesse caminho deixaram suas marcas...
D. Manoel ordenou a conversão forçadas de todos os judeus ao catolicismo, depois ficou surpreso com o número de judeus que quiseram sair de Portugal, e com isso fechou os portos, e os yahudim ficaram em Portugal, e em suas casas, guardavam o shabat, e as moedim como a pessach, os jejuns no Yom Kippur etc...depois da sua morte e com a acensão de D. João III, havia rumores que havia prática de um "judaísmo secreto", este pediu autorização ao Papa para abrir um Tribunal, até que em 1536, depois de grandes lucros e presentes e heranças oferecidos à Cúria Romana, e este perdurou 285 anos e foi abolido apenas no século dezenove.


Nas portas das casas dos yahudim, havia sempre uma mezuzah, uma caixa tubular de madeira, vidro ou metal,contendo um pedaço pequeno de pergaminho, fazem parte do "Shemah" normalmente tem a letra shim gravada, ficavam do lado  direito da entrada das casas dos judeus... Estes foram retirados e em seu lugar vemos as cruzes cristãs, nas residencias daqueles que foram obrigados a se converterem ao catolicismo. Muitas casas medievais situadas em antigas judarias possuem um pequeno rebaixamento ou fenda na ombreira da porta. A presença deste elemento permite deduzir que possa estar ligado dalgum jeito com a habitação judaica medieval.

D. Manoel tirou crianças dos seus pais yahudim (judeus), até 14 anos e deram para serem criadas por famílias católicas,  D. João II fez muito pior ainda, arrancaram de suas famílias as crianças de 2 a 10 anos, mandando-as para a Ilha de São Tomé, onde eram exilados os criminosos, nessa ilha só haviam répteis e animais selvagens, Samuel Uskue, cronista do século 16, conta que muitas destas crianças foram comidas pelas feras, conta Anita Waingort Novinsky, historiadora brasileira, especializada na Inquisição Portuguesa.   


Entre a Cruz e a Espada

Usamos muito esta expressão, mas sem saber que história ela carrega. A cruz representa o catolicismo e a espada a morte, era as opções dadas aos judeus em Portugal, e sob as ameaças as mais terríveis, estes se convertiam de forma obrigatória, para preservar a vida e conservarem seus filhos junto de si. 


Este símbolo adorna o Tribunal da Inquisição e o 
Palácio do Inquisidor, em frente ao  Museu de Évora em Portugal.  
Quem aceitava a cruz, ganhava o ramo de oliveira e quem recusava morreria como herege...

Diante de tantas barbaridades, não é de admirar que isso acontecesse com frequência!

Colocaremos aqui, trechos de artigos sobre uma história Embora muitos desconheçam, a participação judaica esteve presente no Brasil desde o descobrimento. Entre os navegadores e marinheiros que avistaram as terras brasílicas encontravam-se alguns cristãos-novos, antigos judeus convertidos ao catolicismo. O primeiro de que se tem notícia é Gaspar da Gama, originário de Alexandria, que fizera a viagem de Cabral, mas é provável que não fosse o único.


A história dos judeus sefarditas (originários da Península Ibérica) data da Antiguidade. Em Portugal, os primeiros indícios desta presença remontam ao século VI da Era Cristã. Apesar de problemas pontuais, estavam integrados a essa sociedade, onde encontravam melhores condições de vida. Muitos desses judeus ocupavam cargos públicos, tinham negócios e auxiliavam no desenvolvimento da ciência. Em terras portuguesas, celebravam suas festas e ritos livremente e contavam até com a simpatia de alguns monarcas. Tinham um tratamento muito diferente do que recebiam em outras partes da Europa, onde eram perseguidos, sendo expulsos ou banidos de importantes centros como Viena (1421), Colônia (1424), Augsburgo (1439), Baviera (1442), Morávia (1454), Perugia (1485), Vicenza (1486), Parma (1488), Milão (1489) e Florença (1494).


 Repetindo o que ocorrera em 1492 na vizinha Espanha, em 1496 D. Manuel (1495-1521) decretou a expulsão dos judeus do reino. Mas, ciente da importância dos cristãos-novos para os interesses lusos, apesar de expulsos, o monarca os proibiria de deixar o reino, ou seja, seriam obrigados a se converter ao cristianismo e transformados em cristãos. Mas seriam cristãos-novos, diferentes dos cristãos de origem, denominados cristãos-velhos. Muitos desses cristãos-novos, embora publicamente fingissem fidelidade à nova religião, não abandonavam sua fé. A suspeita generalizada de que judaizavam em segredo (criptojudaísmo), ameaçando a pureza católica, funcionaria como um dos pretextos para a instauração do Santo Ofício em Portugal no ano de 1536, tornando os cristãos-novos suas vítimas preferenciais. Acirravam-se, assim, as desconfianças sobre os recém-convertidos, que buscavam locais onde pudessem viver longe das pressões sociais e da Inquisição. Eles tiveram, então, que se espalhar pela Europa, pelo Norte da África, por Angola, Índia, China, Indonésia e Japão. No entanto, mantinham as ligações com a metrópole por meio das redes sociais e de comércio...esses cristãos-novos foram fundamentais para os esforços de expansão portuguesa. Muitos dos navegadores e comerciantes que estiveram presentes na estrutura expansionista eram de origem sefardita. Homens de trato, comunicavam-se em latim, português, espanhol, hebraico – sendo, por vezes, letrados em algumas delas – e, não raro, nas línguas dos locais por onde passavam, num tempo em que a maioria das pessoas não dominava a escrita... Eles financiaram as viagens de conquista, colaborando com o conhecimento técnico necessário à construção de embarcações ou à utilização de instrumentos de navegação mais apurados. Atuaram como cartógrafos, negociantes, funcionários da burocracia, ajudaram com capital ou até como religiosos, nas atividades de catequese cristã nos domínios portugueses...

O Brasil foi um dos destinos preferidos desses homens. Já em 1503, um consórcio formado por comerciantes cristãos-novos, sob o comando de Fernando de Noronha, arrendou à Coroa portuguesa o monopólio de exploração do pau-brasil, do comércio de escravos e de outras mercadorias por cerca de dez anos, sob a condição de manterem fortificações no território e de descobrirem novas terras.

A proximidade temporal entre a instauração da Inquisição no reino e o processo efetivo de colonização da América portuguesa a partir da década de 1530 contribuiu para que muitos cristãos-novos que se sentiam ameaçados em Portugal decidissem atravessar o Atlântico em direção ao Brasil, onde participavam da organização política e social existente. Também a falta de um tribunal inquisitorial estabelecido e o crescimento da economia açucareira permitiram que muitos se tornassem senhores de engenho, responsáveis pela plantação, produção, pelo comércio e distribuição do principal produto colonial. Em fins do século XVI, os cristãos-novos já eram donos de boa parcela dos engenhos existentes no Nordeste e ameaçavam os interesses dos cristãos-velhos, incomodados com a concorrência.

 A presença do Santo Ofício no Brasil acabaria por mudar este quadro de relativa harmonia. Durante as visitações da Inquisição ao Nordeste, entre 1591 e 1595 (Bahia, Pernambuco, Itamaracá e Paraíba) e entre 1618 e 1621 (Bahia), vários cristãos-novos seriam insistentemente denunciados. Alguns, inclusive, acabariam enviados para a sede da Inquisição em Lisboa e julgados. No limite, recebiam a pena máxima: relaxados ao braço secular, condenados à fogueira.

As acusações apresentavam um rol extenso e variado de comportamentos vistos como denunciadores da ocorrência do criptojudaísmo vivenciado na Colônia, tais como usar roupas limpas e arrumar a casa às sextas-feiras em respeito ao Shabat; não pronunciar o nome de Cristo; preparar a comida segundo a tradição hebraica, não ingerindo carne de porco ou peixes sem escamas, entre muitas outras práticas. Algumas denúncias davam conta, inclusive, da existência de sinanagogas clandestinas que funcionaram por mais de três décadas, servindo de ponto de encontro dos criptojudeus da Colônia – em Camaragibe, Pernambuco, e em Matoim, na Bahia.

Resultado de imagem para inquisição no brasilCom a necessidade de ocultar os costumes judaicos, os lares viraram os locais de resistência por excelência, onde as tradições eram praticadas em família. Nesse contexto, pode-se dizer que o papel feminino tinha destaque. As mulheres exerciam as funções de mãe, professora e rabi, repetindo as histórias do povo hebreu, a prática das orações e dos jejuns, o respeito aos antepassados, orientando as primeiras leituras e advertindo sobre o perigo da Inquisição. Realizavam o judaísmo oculto, adaptado e possível que permitiu sua sobrevivência em tempos de perseguição.

Por sinal, a primeira vítima do Brasil condenada à fogueira pela Inquisição foi uma mulher: a cristã-nova Ana Rodrigues, octogenária acusada de liderar uma família de judaizantes na Bahia, das mais denunciadas durante a primeira visitação. Presa e enviada para Lisboa, morreu no cárcere, mas seu processo continuou. Acabou sendo considerada culpada mais de dez anos depois de sua morte. Seus ossos foram desenterrados e queimados: sinal de que a Inquisição estava de olhos atentos ao que acontecia sob o céu dos trópicos.

* Angelo Adriano Faria de Assis é professor da Universidade Federal de Viçosa e autor da tese “Macabéias da Colônia: Criptojudaísmo feminino na Bahia – Séculos XVI-XVII” (UFF, 2004).

“Em 5 de fevereiro de 1638, Manuel Mendes de Castro, cristão-novo natural de Portugal, também chamado de Manuel Nehemias, chega ao Recife desejando criar uma colônia agrícola com 200 judeus, “entre ricos e pobres”, no Nordeste do Brasil. Seus planos não deram certo, conforme cartas do conde João Maurício de Nassau ao Alto Conselho, datadas de 19 de março e 23 de maio do mesmo ano, nas quais observa que “em vez de se encaminharem para o seu destino, aqui se dispersaram e cada um tomou o seu caminho tendo falecido o chefe”.

Em 1635, com o domínio holandês consolidado na região, muitos judeus atravessaram o Atlântico para viver em Pernambuco...Na capital de Pernambuco, a velha Rua dos Judeus, agora Rua do Bom Jesus, continuou guardando as memórias daqueles pioneiros. Desde 4 de setembro de 1998, os prédios de número 197 e 203 foram transformados, por um decreto do prefeito Roberto Magalhães Melo, em imóveis de utilidade pública. E voltaram a abrigar o Arquivo Judaico e a antiga sinagoga Zur Israel”.

** Leonardo Dantas Silva é membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, consultor do Instituto Ricardo Brennand e autor do livro Holandeses em Pernambuco – 1630-1654 (Recife: Instituto Ricardo Brennand, 2005).

O Tribunal do Santo Ofício deixou de vigorar, oficialmente no Reino de Portugal em 31 de março de 1821. Funcionou por 285 anos. Aceitava denúncias de pessoas desconhecidas e a sua confissão podia ser obtida por meios de tortura física ou mental.
Depois, funcionou como parte da Cúria Romana, mas recebeu um novo nome. Em 1904, esse tribunal passou a ser chamado de Suprema Sagrada Congregação do Santo Ofício. Em 1965, tornou-se a Congregação para a Doutrina da Fé.


A Inquisição organizava os auto-de-fé, rituais de penitência pública para aqueles considerados hereges por inquisidores da igreja. Foi responsável pela deportação, sentença e morte de centenas de judeus.

No Brasil “A Santa-Inquisição” nunca instalou um tribunal permanente, mas a sua ação se exerceu através de visitadores, Heitor furtado de Mendonça entre 1591-1595.  E Marcos Teixeira entre 1618-19. Ou de bispos a quem eram delegados poderes para   efetuar prisões, confiscar bens, e enviar para Lisboa os prisioneiros   para serem julgados. 

 O descobrimento do Brasil em 1500 veio a ensejar uma nova oportunidade para esse povo sofrido. Já em 1503 milhares de “cristãos-novos” vieram para o Brasil auxiliar na colonização. Em 1531, Portugal obteve de Roma a indicação de um Inquisidor Oficial para o Reino, e em 1540, Lisboa promulgou seu primeiro Auto-de-fé. Daí em diante o Brasil passou a ser terra de exílio, para onde eram transportados todos os réus de crimes comuns, bem como judaizantes, ou seja, aqueles que se diziam aparentemente cristãos-novos, porém, continuavam em secreto a professar a fé judaica. E é nesses judaizantes portugueses que vieram para o Brasil nessa época que queremos concentrar nossa atenção.

De uma simples terra de exílio a situação evoluiu e o Brasil passou a ser visto como colônia. Em 1591 um oficial da Inquisição era designado para a Bahia, então capital do Brasil. Não demorou muito, já em 1624, a Santa Inquisição de Lisboa processava pela primeira vez contra 25 judaizantes brasileiros (os nomes abaixo foram extraídos dos arquivos da Inquisição da Torre do Tombo, em Lisboa).


OS 25 ACUSADOS

Alcoforada, Ana 11618
Antunes, Heitor 4309
Antunes, Beatriz 1276
Costa, Ana da 11116
Dias, Manoel Espinosa 3508
Duarte, Paula 3299
Gonçalves, Diogo Laso 1273
Favella, Catarina 2304
Fernandes, Beatriz 4580
Lopes, Diogo 4503
Franco, Lopes Matheus 3504
Lopes, Guiomar 1273
Resultado de imagem para inquisição no brasilMaia, Salvador da 3216
Mendes, Henrique 4305
Miranda, Antônio de 5002
Nunes, João 12464
Rois, Ana 12142
Souza, João Pereira de 16902
Teixeira, Bento 5206
Teixeira, Diogo 5724
Souza, Beatriz de 4273
Souza, João Pereira de 16902
Souza, Jorge de 2552
Ulhoa, André Lopes 5391

Os nomes dos judaizantes e os números dos seus respectivos dossiês foram extraídos do Livro: “Os Judeus no Brasil Colonial” de Arnold Wiznitzer – página 35 – Pioneira Editora da Universidade de São Paulo.

A Bahia foi o palco das inquirições mais intensas; de 1591 a 1624 foram processados ali, 245 pessoas acusadas de judaísmo.  Em 1646 mais 100 condenações foram feitas.  E no auto de fé em 1771, 52 brasileiros foram “justiçados” O último brasileiro condenado   à morte pela “santa inquisição”, morreu no auto de fé de 1748; Almanaque Abril Cultural de 1983 pg 617.
Um dos casos mais celebre sobre hereges no Brasil, foi o de Ana Costa Arruda, era natural de Olinda Pernambuco. Ana foi acusada o segundo dia de janeiro de 1599, por sua tia Beatriz Fernandes, que sob tortura a denunciou de praticar heresia.  Em 16-12-1599, Ana é encarcerada em Lisboa com 24 anos de idade.  Subiu ao primeiro interrogatório em 7-4-1600.

E saiu no auto-de-fé celebrado na Ribeira, em Lisboa no Domingo dia 3-8-1603, e foi condenada a se retratar da acusação e depois encarcerada nas Escolas Gerais, para submeter-se, à doutrinação.  Em 6-9-1603.  Não se sabe se Ana voltou ao Brasil.

"A Inquisição-Ibérica-"
  
No período 1723-1748 foram presos cerca de 20 Cristãos Novos moradores em diferentes regiões do que hoje seria Minas Gerais - de Ouro Preto a Paracatu, mas também foram até as minas de Goiás. Deste grupo foram executados cinco (27.7% do total). Alguns eram recém-chegados do Reino, atraídos pelas notícias da descoberta do ouro e originários da Beira Baixa (onde até o início do século XX existiram núcleos de cripto-judeus). Da terra trouxeram um judaísmo bastante coeso e mantiveram-se conectados com outros núcleos de judaizantes no Brasil. Razão pela qual foram enredados principalmente pelas denúncias vindas de fora do seu meio imediato.

Dois Cristãos Novos moradores em S. Paulo foram executados em Lisboa: Theotonio da Costa, em 1686, denunciado em Lisboa por parentes (inclusive o seu pai) e Miguel de Mendonça Valladolid, preso em 1728 por denúncias de parentes e amigos na Bahia. Teve uma formação judaica na França e em Amsterdã onde foi circuncidado. Voltou a Portugal e de lá veio para a Bahia percorrendo o país em viagens de negócio. Foi executado em 1731.

O fim da distinção entre Cristãos Velhos e Cristãos Novos decretada pelo Marques de Pombal em 1773 antecipa em quase 50 anos a desativação formal do Santo Ofício. Sem Inquisição, desapareceram os documentos e sem estes interrompe-se a história dos judeus no Brasil.

 Historiador reconstrói 300 anos de perseguição a judeus em São Paulo

Quando se fala em Inquisição, a imagem mais genérica que surge é a de um brutal tribunal instalado numa longínqua Europa medieval, mandando queimar feiticeiras e punindo hereges, mais ou menos como em “O Nome da Rosa”, filme de 1986 baseado na obra de Umberto Eco.

“Cristãos-Novos em São Paulo”, do historiador Marcelo Meira Amaral Bogaciovas, mostra, porém, que essa sombria realidade fez parte, por muito tempo, da história de São Paulo –mais precisamente entre 1536 e 1821.

Num minucioso levantamento genealógico e estudo de outros documentos de época, o livro mapeia a trajetória de famílias de cristãos-novos (judeus forçados à conversão) perseguidas e descreve o comportamento do tribunal com relação aos condenados.

“A atuação da Inquisição em São Paulo deixou sequelas até os dias de hoje. As pessoas em geral ainda se sentem ultrajadas ao serem chamadas de ‘cristãs-novas’. Isso porque, na época, criou-se um ambiente de constante temor à punição, de delação e vigilância, parecido com o de uma ditadura”, diz o historiador, em entrevista à Folha.
 
Livro do séc. 18 no acervo da sinagoga Kehilah Israel, em SP
O livro reconstrói o início desse processo, quando os reis católicos espanhóis, em 1492, obrigaram judeus que não queriam se converter a deixar o país. Portugal primeiro acolheu essa população, mas, em 1497, impôs o batismo forçado. Muitos decidiram vir ao Novo Mundo e, apesar de atuarem como cristãos fora de casa, do lado de dentro seguiam com seus ritos e costumes.

Além da constante ameaça de serem acusados de “práticas judaizantes”, no Brasil os cristãos-novos tinham de pagar impostos exclusivos e estavam afastados de certos cargos públicos.

“A Inquisição atuou no Brasil como em outros lugares, como uma ‘joint venture’ entre Igreja e Estado –quem acompanhava os condenados de São Paulo até serem embarcados para Lisboa eram os jesuítas”, afirma o historiador.

Era comum, também, que fossem presos e enviados a Portugal os acusados de bigamia. “Nesse sentido, a correspondência entre parentes ajudava muito. Era um universo menor de gente. Naquela época, dificilmente seria possível alguém mudar de país e ficar anônimo. Casamentos, encontros, trocas de parceiros eram noticiados entre os parentes. E a Inquisição vigiava tudo isso.”

Uma vez presos em São Paulo, os acusados pelo tribunal eram embarcados com destino a Lisboa, onde ocorriam os interrogatórios, muitos sob tortura. “Faziam com que falassem do modo mais cruel possível, pois não diziam de que estavam sendo acusados. Esperavam meses até que a pessoa se delatasse e passasse a apontar parentes.”

Segundo Amaral, cerca de 2.000 pessoas foram detidas no Brasil e enviadas a Lisboa. Quem não morria devido às torturas ou punições era abandonado à sua sorte na capital portuguesa. “Ficavam pelas ruas –muitos enlouqueciam, outros viravam pedintes.”

O trabalho foi inicialmente apresentado como tese de mestrado na Universidade de São Paulo, com orientação da professora Anita Novinsky. Agora, surge em versão para o mercado, com apresentação da historiadora Mary Del Priore.

Fonte: Folha.


 Ação da Inquisição Portuguesa no Brasil

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Quadro - Inquisição Galileu Galilei
A intensa ação inquisitorial na Península Ibérica levou grande número de suspeitos cristãos novos a buscar refúgio na América colonial. Pouco tempo bastou para que três tribunais religiosos fossem instalados: na cidade de Lima (Peru, 1570); México (1571) e, em Cartagena de las Índias (Colômbia, 1610).
Inquisição matou um alagoano Fernando Henrique Alvares, morador no termo da Vila de Penedo, foi levado a Lisboa em 1733 e queimado num Auto de Fé Publicado em 28 de novembro de 2015 por Ticianeli em EventosReligiões // 2 comentários



Em 1991, o antropólogo, historiador e pesquisador paulista Luiz Mott esteve em Maceió participando de um ciclo de conferências organizado pela UFAL, que teve a coordenação dos professores Douglas Apratto e Fernando Lobo. Com mestrado em Etnologia em Sorbonne e doutorado em Antropologia pela Unicamp, Mott era, na época, professor titular do Departamento de Antropologia da Universidade Federal da Bahia, UFBA.

No dia 6 de junho de 1991, apresentou um estudo inédito revelando a presença da Inquisição nas terras de Alagoas. Até então nenhum historiador havia feito referência à presença do “Monstro Sagrado” por estas terras.
Antropólogo, historiador e pesquisador, Luiz Mott revelou que a Inquisição atuou em Alagoas
Antropólogo, historiador e pesquisador, Luiz Mott
 Inquisição atuou em Alagoas
A pesquisa realizada na Torre do Tombo, em Lisboa, confirmou que uma dezena de luso-brasileiros residentes em Alagoas foram atingidos pelo Santo Ofício. Quatro foram presos e trancafiados nos cárceres inquisitoriais, e um deles, o cristão-novo Fernando Henrique Alvares, morador no termo da Vila de Penedo, foi o único a ser queimado num Auto de Fé realizado em Lisboa no ano 1733.  Mott avalia que as invasões holandesas e a guerra dos Palmares explicam a fraca e tardia atuação inquisitorial no território alagoano.

O Tribunal do Santo Ofício em Portugal foi instalado em 1536 e teve a atribuição de perseguir os desvios na fé, punindo heresias, judaísmo, protestantismo, feitiçarias, blasfêmias, e também algumas práticas sexuais consideradas criminosas como homossexualismo, bigamia e a solicitação feita pelo sacerdote no confessionário.

Como no Brasil não existia um tribunal autônomo, os colonos da América Portuguesa eram levados para o Tribunal de Lisboa. Uma complexa rede de espiões, que envolvia os Familiares e Comissários do Santo Ofício, ficava encarregada de denunciar os réus. Eles podiam delatar, prender, sequestrar e enviar para o Tribunal os suspeitos de praticarem as citadas heterodoxias.

Na documentação do Tribunal da Fé a primeira citação de Alagoas está datada de 1678, quando o Licenciado Padre Antônio Correia da Paz, morador na Vila de Santa Maria Madalena da Alagoa do Sul é empossado no cargo de Comissário do Santo Ofício. A última citação acontece em 1811, quando o Padre Lourenço Pereira de Carvalho Gama, coadjutor na Freguesia de São Miguel, tem seu nome aprovado para a função comissarial. O Tribunal da Fé foi extinto em 1821.

Judeu errante nas Alagoas - Na lista dos 18 cristãos-novos residentes no Brasil quei­mados pela Inquisição portuguesa, entre 1644 e 1748, um deles residia no termo da vila de Penedo, na margem esquerda do rio São Francisco. Trata-se de Fernando Henriques Alvares.
Era reinol, natural da Vila de Moura, no Bispado de Braga. Tinha 37 anos ao ser preso, no ano de 1732. Era casado com Ana Rodrigues de Figueiredo, da qual tinha um filho de nome José, declarando “não ter filho nem filha fora do matrimônio”.

Herdou a mesma ocupação de seu finado pai, comerciante. Vivia então no Engenho de São José, no distrito de Penedo, sustentando-se com sua roça de mandioca e comércio de animais. Ao ser preso teve seus bens sequestrados, conforme determinava o Regimento para os praticantes do judaísmo.

Seu nome e fama de praticar rituais judaicos chegou à Inquisição lisboeta depois que vários cristãos-novos foram presos na Paraíba, alguns anos antes. Sua ordem de detenção é de 5 de julho de 1730, sendo entregue nos Estaus do Santo Ofício em 29 de julho de 1732 — os agentes inquisitoriais custaram encontrá-lo, pois há anos ausentara-se da Paraíba sem que seus conhecidos soubessem o paradeiro.

Ao ser investigada sua crença, declarou que no tempo que estivera apartado da fé cristã, deixara de acreditar na Santíssima Trindade e nos Sacramentos, embora continuasse a praticar as obras de cristão, porém só de fachada, para não despertar suspeita de que era filho de Israel.

Confrontadas as inúmeras acusações de seus cúmplices com suas reduzidas confissões, consideraram os juízes inquisitoriais, assim como o Conselho Geral, que o réu manifestava “malícia, fingimento, diminuição, sendo herege impenitente, apóstata, ficto, falso e simulado”, motivo suficiente, de acordo com o Regimento do Santo Ofício, para condená-lo à pena de morte.

Aos 6 de setembro de 1733 o réu tem suas mãos atadas, sendo avisado que ia ser queimado e que tratasse de descarregar sua consciência do que omitira na confissão. Na porta de seu cárcere o jesuíta Padre Jacinto da Costa ficou à disposição para o caso de solicitar a absolvição. Tudo faz crer que recusou reconciliar-se com a fé católica.

Fernando Henrique Alvares foi sentenciado no Auto de Fé realizado na Igreja de São Domingos de Lisboa, aos 20 de setembro de 1733, estando presente del Rei D. João V, o Príncipe D. José e outros infantes reais.

Agentes da inquisição em Alagoas

Não existindo Tribunal da Inquisição no Brasil, cabia aos Comissários e Familiares do Santo Ofício a importante e temida função de denunciar, fazer inquéritos, sequestrar, prender e remeter para Lisboa os réus de delitos religiosos ou sexuais pertencentes à alçada inquisitorial.

Foram um total de nove agentes inquisitórias residentes nas Alagoas, a saber, quatro Familiares: Antônio Araújo Barbosa, Antônio Joaquim Lamenha, Gonçalo Lemos Barbosa, João de Basto, além de cinco Comissários: Agostinho Rabelo de Almeida, Antônio Correia da Paz, Domingos Araújo Lima, Gabriel José Pereira de Sampaio e Lourenço Pereira de Carvalho Gama.

Salvo erro, o mais antigo funcionário inquisitorial a atual em Alagoas foi o Padre Antônio Correia da Paz, natural e morador na vila da Madalena, cuja confirmação como Comissário do Santo Ofício traz a data 1678, dois anos após o início da campanha contra o Quilombo de Palmares.

Igualmente como ocorria na Espanha e Portugal, também no Brasil encontramos diversas famílias em que mais de um membro obteve o privilégio de ser habilitado pelo Santo Ofício. Fenômeno que nas Alagoas teve início com este primeiro Comissário, pois alguns anos mais tarde, em 1696, Antônio de Araújo Barbosa recebe a venera de Familiar, sendo casado com Mariana Araújo, irmã inteira do citado Comissário Correia da Paz.

Este novo Familiar era português, natural de Santo Estêvão da Facha, Bispado de Braga, e como seu cunhado licenciado, também morava na vila de Santa Maria Madalena. Assim sendo, nos finais do século XVII existiam quando menos dois espiões inquisitoriais em Alagoas, parentes entre si e residentes na mesma freguesia.

Um terceiro membro deste clã a ser igualmente agraciado com o Comissariato foi o Padre Agostinho Rabelo de Almeida, que recebe a comenda de Comissário do Santo Ofício em 23 de maio de 1766. Era o terceiro membro de sua família a ser habilitado nas Alagoas.

Os últimos funcionários inquisitoriais a atuar na Comarca foram habilitados quando o Monstro Sagrado entrava em mortal agonia, em 1808 recebe a comenda de Comissário o padre Gabriel José Pereira de Sampaio, natural da Bahia e morador em Penedo, onde exercia a função de Professor Régio de Latinidade.

Dois anos depois, em 1810, é a vez do negociante lusitano João de Basto, morador na vila das Alagoas, ser nomeado Familiar do Santo Oficio. O derradeiro alagoano a ter seu nome aprovado pela Inquisição foi o padre Lourenço Pereira de Carvalho Gama, natural da vila de Alagoas e coadjutor na freguesia de São Miguel. Foi habilitado em 1811 e provavelmente não chegou a receber nenhuma missão por parte dos inquisidores, pois já em 1821 é enterrado este Monstro Sagrado que por quase três séculos atanazou a vida de nossos antepassados.

Fonte: Revista Debates de História Regional, nº 01, de 1992, editada pelo Departamento de História da Universidade Federal de Alagoas.

Pesquisado por Ivonil Ferreira de Carvalho

terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

BÍBLIA A TAÇA

BÍBLIA O RIO DE BABILÔNIA NO CÀLICE  NA MÂO DA GRANDE PROSTITUTA!

Gilyahna (apo-) 12;15 E a serpente lançou da sua boca águas como um uma grande rio, correndo atrás da mulher, a fim de poder arrastá-la pela inundação.
16 E a terra socorreu a mulher, e a terra abriu a sua boca, e tragou a inundação que o dragão havia lançado de sua boca!



O grande pecado imputado a Babilônia e que “a todas as nações Ela deu a beber do vinho da ira da sua prostituição.” Esta taça de veneno que ela oferece ao mundo representa as falsas doutrinas que aceitou, resultantes da união ilícita com os poderosos da Terra...

O livro de Danyahu menciona  o surgimento de um poder forte, o qual cuidaria em mudar a instrução  e o calendário  de Ulhim (ulrrim)  o criador Eterno! A historia nos mostra que,  esse poder de forte oposição ao altíssimo YHVH Yahveh apareceu a partir do século 4º  numa união  entre o então imperador romano Constantino e os bispos  da Igreja católica do oriente!


Nos concílios  de Nicéia  e Constantinopla  respectivamente,  essa forte união criou um movimento religioso  hoje chamado  de  cristianismo. Composto  de mãe  e filhas!

E a partir de então  tal poder iniciou  o trabalho  de  mudar a escritura hebraica  e coloca-la num livro  chamado  Bíblia  a partir  de uma tradução desastrosa  e corrompida  do Bispo Jeronimo!

Mas afinal o que são as Escrituras? 

É resumida pela palavra Tanak que é o conjunto de três palavras: 

T-  de TORAH (Instrução) - Shemoth שמות (Êxodo), Vaykra ויקרא  Levítico. Bamidbar במדבר  (Números), Devarim דברים (Deuteronômio)
NA de  NAVIYM significa profetas, e são todos os livros proféticos que a compõe.
K de  KATUVIM que significa escritos...


A Brit hadashah são os livros e cartas que compõem o período depois do Mashyah e começou a ser escrito a partir do ano 31 da nossa era.

A Escritura foi dada aos hebreus, em língua hebraica e aramaica, conta a história do povo, das profecias referentes a estes até o fim das eras... Estas profecias também têm a ver com a humanidade, consequentemente tem a ver com você.
A particularidade da língua em que foi escrita é de suma importância! Pois a língua hebraica não é comum, ela é um código subliminar, matemático, simbólico e profético, de forma que quando se lê uma palavra, frase ou profecia, pode-se ter o entendimento em várias dimensões, por vezes também escrito PaRDeS é uma sigla para as quatro abordagens:
1 – Pashat – o “simples significado”, ou significado LITERAL. Assim é ensinado para as crianças e adultos que ainda não estão familiarizados com a Literatura da Torá. O ensinamento Literal é o mais apropriado neste caso.
2 – Ramez – “parábolas” de um significado Alegórico, um ensinamento mais profundo, e não apenas a expressão literal. Atingidos por pessoas com melhor nível cultural e amplo conhecimento da Instrução (Torá.)
3 – Drash – “interpretação”; descobrir o significado através do Midrash (interpretação), analisando as palavras, a colocação, os formatos das Letras, por comparação palavras e formas e também por ocorrências semelhantes noutros locais. Aqui este nível está disponível para pessoas de grande conhecimento em Torá, já no caso destacando-se dos demais!
4 – Sod – o “segredo” ou o significado místico e metafísico de uma passagem. Trata-se aqui de um conhecimento secreto, exige certo nível conhecimento mas principalmente discernimento e até inspiração do rukha nevua (espírito de profecia).

A Escritura deveria ser dada pelo povo hebreu ao mundo, porque só o povo hebreu, poderia expor as pérolas de grande preço reveladas através da língua hebraica. A letras equivalem a números, de forma que podemos ter expressões matemáticas juntamente com os textos. Cada letra também possui uma ou mais palavras. correspondentes. 

 As palavras em hebraico são como uma família, formam uma árvore familiar... pai- mãe - são as consoantes de raiz, e filhos e primos são as consoantes que formam palavras parentes...

vejamos o que se pode extrair de algumas palavras da Escritura que, para nós são apenas nomes próprios ou um substantivo comum.

A palavra AB´ereshit  בְּרֵאשִׁית - alef -bet -  resh – alef - shim - yod– tav – Inserido nesta palavra que foi traduzida como “Princípio” em Gênesis 1:1 podemos extrair 

Aba -  alef  e bet, significa Pai
Bar -   bet -  resh – =  significa Filho
Rosh - resh – alef – shim = significa cabeça 
Beit -  bet - yod– tav = significa casa 
Ish  -   alef – yod - shim-= significa homem 
Êsh -   alef – shim-= significa fogo
Alef e Tav – primeira e última letra, uma forma que Yahshuah se define.

Da palavra AB´ereshit, podemos tirar as palavras:
Filho, casa, cabeça, homem, fogo e pacto/aliança...

 Adão e Eva – em nossa língua entendemos apenas- os nomes do primeiro casal, mas em hebraico há muito mais.

A palavra Adam – (Adão)  - אָדָם está conectada com duas outras palavras em hebraico:


 דַּם (dam) "sangue" e
אֲדָמָה (adamá) "terra/solo".

O palavra “Eva” obscurece seu verdadeiro significado. O nome hebraico חַוָּה (chavá)se lê Ravá.


חַי (chai) e חַיִּים (chayim) que comunicam a ideia de "vida"
E o verbo לחיות (lichyot) – (palavras primas) significa - "viver" 
A união de Adam e Chavah é a união de terra, sangue, e vida... Lindo não?


A palavra ishah  אִשָּׁה (Gên. 2:23), significa "mulher" provém da raiz hebraica
(א.נ.ש) que significa fragilidade e delicadeza. Interessantemente, a palavra "fogo", אֵשׁ (esh) também repercute neste nome belo e complexo para "mulher".

Creio que esta explicação, muda todo o seu conceito e entendimento destas três simples  palavras, e por aí vai, quanto mais se conhece da língua, mais você vê entendimento...

Dentro do conceito matemático, os números correspondentes ao nome do Eterno יהוה  - 10 -5 -6 -5 - encontramos as pausas sequenciais no código genético do DNA humano!

Agora imagine o quanto dependemos da língua original para termos nossos olhos abertos para as riquezas das palavras, dos conselhos, exortações, significados proféticos! De a instrução em fim!

Agora imagine o que aconteceu... Alexandre o Grande soube que nos ketuvim (escritos hebreus), havia uma profecia sobre a Grécia, assim exigiu que ela fosse traduzida para o grego, surgindo assim a septuaginta grega, que anos mais tarde, traduzida desta surge a Vulgata Latina, e a partir da Vulgata, as Sociedade Bíblicas traduziram as Bíblias paras várias línguas.


Você perguntará: Dá para se acreditar  nas Bíblias diante do exposto?
Sim. Quem a traduziu não a entendeu, porque a Escritura é um midrash, um sod - por isso não a puderam destruir! 
Nem sequer sabemos o quanto perdemos, mas, mesmo assim, ela é riquíssima e sobrevive em nossas mãos!

Roma também decidiu quais livros eram, ou não eram inspirados. Pergunto: Quem os autorizou a isto?
Roma pegou estes escritos e tomou como sendo de exclusividade sua. Pergunto: Quem os autorizou a isto?
Roma substituiu os caracteres hebraicos dos nomes próprios, de personagens e do próprio Criador, de Seu Filho, trocando-os por nomes e prefixos que fazem referencia aos deuses do panteão greco romano. Roma mudou o nome dos próprios escritos, chamados ketuvim, por Bíblia. Perguntamos: Quem os autorizou a isto?

Até o século IV a Bíblia não existia, existiam apenas os ketuvim em algumas regiões, e começaram a aparecer alguns outros que se diziam inspirados. 

Sabemos que:
·         O concílio de Roma no ano 382, sob autoridade do Papa Dâmaso I, estabeleceu o cânon da Bíblia.
·         Foi reconhecido por sucessivos concílios regionais e gerais, como o de Hipona ano 393, e no concílio de Cártago em 397.
·         Em 405 o Papa Inocêncio I afirmou o cânon numa carta ao Bispo Exuperius de Toulouse esses aceitavam os canônicos e deuterocanônicos.
·         Nos concílios nos anos 419 em Cartago, 787 em Nicéia, 1442 na Florença, 1546 em Trento, no Vaticano I , em 1870, Vaticano II em 1965, Constantinopla em 1638, Yassi em 1642, Jerusalém 1672, todos confirmaram a fé Católica nos livros por ela estabelecidos, canônicos e os deuterocanônicos.

Discutem o que é canônico, o que é apócrifo... “Os judeus da Etiópia, sempre seguiram cânon diferente, pois incluíam os livros deuterocanônicos”... Enciclopédia Judaica vol. 6, pag. 1147.

...Por sua vez, a igreja romana, exerce uma influência corruptora sobre o mundo, ensinando doutrinas que se opõem as mais claras instruções das Sagradas Escrituras.

 Roma privou o povo da Escritura Sagrada e exigiu que todos os homens aceitassem seus ensinos através da própria Bíblia, que ela criou.

  ... Nada há de imaginário na declaração de que o poderio do credo está começando hoje a proibir a Escritura tão realmente como o fez Roma, se bem que de maneira mais sutil.” — Sermão sobre A Bíblia Como um Credo Suficiente, pronunciado em Fort Wayne, Indiana, a 2 de fevereiro de 1846.


Como toda essa circunstância fazia parte da profecia, ela apresenta uma mulher vestida de púrpura e escarlate, adornada de pedras preciosas, que teria em suas mãos, uma taça de ouro puro, mas dentro dela é descrito que tem um vinho cheio de prostituições...adulterações...ela deu de beber do seu vinho a todo mundo e todos ficaram bêbados, ou seja, perderam a capacidade da sobriedade...

Esta é Roma, mas especificamente a igreja católica, e dela surgiram filhas, que são as igrejas protestantes, que usam a mesma bíblia  e adulterada, prostituída, e, todas desconhecem a Escritura kadosh...

Hoje muitos ensinadores, “fieis”, expõem suas Bíblias, levantam-se como homens de saber, pastores, padres e bispos... professam compreende-las, denunciam a verdadeira Escritura como heresia, e desviam assim milhares da verdade.

Desta forma se acha o mundo fatalmente embriagado com o vinho de Babilônia, e multidões ficariam maravilhadas se lhes fossem expostas as verdades claras e penetrantes da Tanak. Mas, a fé religiosa parece tão confusa e discordante que o povo não sabe o que crer como verdade. O pecado da ignorância do mundo jaz à porta das igrejas, que professam ensiná-las. Continuando a rejeitar as verdades especiais para este tempo, tem elas caído mais e mais... “caiu Babilônia, ... que a todas as nações deu a beber do vinho da ira da sua prostituição”... "ensinando doutrinas que são preceitos de homens". Mat. 15:9.

SAI DELA POVO MEU

No capitulo 18 de Gilyahna (Apocalipse) indica o tempo em que, este estado atingiria o mundo todo, e o remanescente do povo do Eterno, que estaria ainda em Babilônia, será chamado a separar-se desta confusão, a luz da verdade brilhará para os que se acham abertos para recebe-la, e os filhos de יהוה que permanecem em Babilônia atenderão ao chamado: “Sai dela, povo meu.” Apoc.18:4 Esta mensagem e a última que será dada ao mundo, e cumprira a sua obra. Quando os que “não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniquidade” (2 Tess. 2:12), forem abandonados para que recebam a operação do erro para que creiam a mentira...

Não foi a toa que Yahshuah um dia exclamou:

“Errais em não conhecer às Escrituras, nem o poder de יהוה  Matittyahu 22:29

“Examinais as Escrituras, porque vós cuidais ter nelas a vida eterna, e são elas que de mim testificam”. Yahchanam 5:39

O texto mais próximo do real: “Porque verdadeiramente vos digo: Até que o presente shamaym (céus), e a terra passem, nenhum yod, ou sequer um nekudot (ponto) de modo algum passará da Instrução, até que tudo se cumpra”. Mattityahu 5:18

Por Ivonil ferreira  d e carvalho e
Diná Soares