terça-feira, 30 de agosto de 2016

TRANDUÇÃO E TRANSLITERAÇÃO-SINTESE.





TRADUÇÃO E TRANSLITERAÇÃO.


Diferença entre transliteração e tradução


Muitas pessoas não sabem o que diferencia o significado destas palavras: transliteração e tradução. Tentarei explicar:

A tradução é o processo de oferecer o significado de uma determinada palavra (ou uma expressão) de uma língua para outra.

A transliteração é a versão das letras de um texto em certa língua para as letras correspondentes de outra língua, ou seja, fazer com que as palavras transliteradas tenham o mesmo som (ou bastante parecido) do idioma de origem. Normalmente, não deixa adivinhar o significado da palavra. 



Como  s e vê  não existe  correspondente  para  a letra  J  no alfabeto hebraico...portanto  o nome  Jesus  não  foi jamais  transliterado  do hebraico!!


Português: como você pode observar este Nome não tem nenhum, massôrach,
י ). Yôd = Y
ה ). Hêi = Ah
ש ). Shin = SH = X       
ו  )  VAV shuruk=U
ע ). Ain = A,
 ה ) Hêi  =H MUDO.
   יהשועה=YAHSHUAH  -pronuncia-se...Yarrxuá!   

Atualmente há muito questionamento na questão dos nomes próprios das Escrituras e Bíblias, e isto é extremamente saudável! Digo saudável porque por centenas de anos, a política do “porque sim” sem maiores explicações foi adotada e “engolida” por gerações. E quando isto se referia a qualquer coisa que estava escrito nas bíblias, tais questionamentos era um pecado imperdoável, e por centenas de anos as pessoas eram obrigadas a aceitar tudo o que as traduções romanas de padres e bispos fizeram como sendo INQUESTIONÁVEIS. Por conta disso, existe uma confusão generalizada que se acentua drasticamente por falta de informação e entendimento de regras muito simples. sua compreesão dá a oportunidade de que as pessoas façam um julgamento racional e inteligente de assuntos tão importantes, que para todos são considerados salvíticos. Para isso, é imprescindível que primariamente entendamos a diferença entre TRADUÇÃO e TRANSLITERAÇÃO. TRANSLITERAÇÃO:

TRANSLITERAÇÃO:
 Obviamente, a transliteração não afeta idiomas que já usam o alfabeto latino, como inglês, francês, alemão e a maioria das línguas europeias. Neste caso usa-se a tradução. Mas, algumas línguas precisam ser transliteradas para o português, como o árabe, o hebraico, o russo, o búlgaro, o mandarim, o japonês, o tailandês e o hindi-urdu, entre várias outras, são alfabetos diferentes. Transliterar é transcrever a escrita de um alfabeto em outro. É um processo de reconstruir a ortografia, sem perdas. No caso da língua portuguesa, a transliteração é o processo de transcrição de outros alfabetos para o alfabeto latino de 26 letras, com a acentuação correspondente quando necessária. Isto não é feito de forma aleatória existe um ISO que é a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization) que dita  padronização/normalização em 246 países, onde estabelece um sistema para transliteração de caracteres. Exemplo de transliteração:  TRANSLITERAÇÃO FONÉTICA: A transliteração fonética é a forma de PRONUNCIAR a palavra, uma vez que ela já está escrita de forma a que pode ser pronunciada pela simples leitura. Ela é a representação escrita de CADA SOM DA PALAVRA ORIGINAL no idioma de destino. Isto nem sempre é simples. No hebraico por exemplo NÃO EXISTE O SOM FONÉTICO, OU LETRA CORRESPONDENTE AO “J” (JOTA). 



TRANSLITERAÇÃO FONÉTICA:








TRADUÇÃO E O PENSAMENTO DO AUTOR: Além da transliteração em si, temos algo mais complexo, que é captar o pensamento do autor, o que as vezes é o mais importante, aí então iniciamos uma tradução. Tradução é uma atividade que abrange a interpretação do significado de um texto em uma língua (o texto fonte) e a produção de um novo texto em outra língua, mas que exprima o texto original da forma mais exata possível na língua destino: o texto resultante também se chama tradução. Quem desconhece o processo de tradução quase sempre trata o tradutor como mero conhecedor de dois ou mais idiomas. Traduzir vai além disso. Há um famoso jogo de palavras em italiano que diz "Traduttore, Traditore" (em português, "Tradutor, traidor"), pois todo tradutor teria de trair o texto original para conseguir reescrevê-lo na língua desejada. Primeiramente, a tradução envolve dois idiomas, mas não para aí. As áreas ou tipos de textos traduzidos são muitos, por exemplo, um bom tradutor de romances não é obrigatoriamente um bom tradutor de textos científicos, e vice-versa. Tradicionalmente, a tradução sempre foi uma atividade humana, embora haja tentativas de se automatizar e informatizar a tradução de textos em língua natural (tradução automática) ou usar computadores em auxílio à tradução (tradutores on-line). 

Por isso que o ESTUDO está além de informações e definições e classificações. É um mergulhar sem restrições ou preconceitos.  Quando se trata de assuntos sagrados, dependemos inteiramente da direção do rukha kadosch de Yahveh para chegarmos ao pondo certo e grau correspondente a cada necessidade! Com este entendimento do que significa tradução e transliteração, vamos ao assunto dos Nomes próprios. Nomes próprios não se traduzem, nomes próprios – transliteram-se!  Na frase: Pai nosso que estás nos céus, sagrado é o Seu Nome. Além da tradução das palavras do Salvador, temos aí um expressar de pensamento. Sagrado ou separado como sagrado. É tudo o que se refere à Yahveh, ou seja, tudo o que se refere a Yahveh é kadosch (sagrado) – o que Ele escreveu com seu dedo, os mitzaot – mandamentos; o que ditou, inspirou, Seus pensamentos expressos, Seu dia, Seus mandamentos, Sua palavra. O Seu nome é kadosch, sagrado, e existe um mandamento proibindo o tomar falsamente. Aqui há algo de se aprofundar - "selah". Não podemos simplesmente pegar uma tradução romana às cegas, e tomar atitudes como: “tanto faz”, “o que importa é a intenção do coração”. Não absolutamente! As quatro letras que compõem o Nome kadosch do Eterno – o tetragrama deve ser levado com toda a seriedade e não levianamente.


  O nome do Seu amado Filho, traz salvação e cura enfermidades, é neste nome, que foram imersos os seus discípulos! E em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos. Atos 4:12  Mudar um nome ou um documento é Falsidade ideológica Falsidade ideológica  é um tipo de fraude criminosa que consiste na adulteração de documento, público ou particular, com o fito de obter vantagem- para si ou para outrem - ou mesmo para prejudicar terceiro. O crime de falsidade ideológica é figura tipificada no artigo 299 do Código Penal, que tem a seguinte redação:



Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante. Um dia todos estaremos diante de um tribunal, seremos julgados pelas nossas obras, posições, omissões e pensamentos. Isso requer uma posição de que todos daremos conta, e muito mais darão, aqueles que são os responsáveis por guiar e ensinar a outros. 

 Ivonil Ferreira de Carvalho

 Diná Soares

domingo, 28 de agosto de 2016

EU SOU EU SEREI”.

EU SOU EU SEREI”.

Shemot-Exodo 3,14...Ehehey-Asher-Ehehey-“EU SOU, EU SEREI”.


A explicação do nome em Shemot-Exodo 3,14...Ehehey-Asher-Ehehey-“EU SOU, EU SEREI”.




Yah-shaday se revela a Mehshuah(moises) como yahveh!
SHEMOTH – ÊXODO 3;14 E a Palavra de UL-him disse a Mehshuah (Moisés), Eyeh asher eyeh (Eu Sou o que Sou) : e Ele disse, Assim dirás aos filhos de Yahshorul (Israel), EYEH enviou-me a vós.
15 E UL-him disse mais uma vez a Mehshuah (Moisés), Assim tu dirás aos filhos de Yahshorul (Israel), YAHVEH יהוהUL-him de vossos ahvot (pais), o UL-him de Avraham, o UL-him de Yitchak, e o UL-him deYakov, enviou-me a vós: Este é o Meu Nome le-olam-va-ed (para todo sempre), e esse é o Meu Memorial para todos as gerações.
SHEMOTH – ÊXODO 23; 13 E em todas as coisas que
Eu te falei darás atenção: e
não farás qualquer menção dos nomes de outros falsos criadores,
nem se ouça sê-los pronunciados em tua boca.
SHEMOTH – ÊXODO 6;6 Portanto dize aos filhos de Yahshorul (Israel), que Eu sou YAHVEH יהוה, e
Eu vos tirarei para fora da submissão às cargas dosMitzrim, e Eu vos livrarei para fora de sua escravidão, e eu vos redimirei com um Braço estendido, e com grande mishpatim(juízos):
7 E Eu vos tomarei para Mim por um povo, e Eu serei vosso UL-him: e vós conhecereis que Eu sou YAHVEH יהוהvossoUL-him, que vos tiro da submissão das cargas dosMitzrim.
8 E Eu vos trarei para a terra, concernente ao que Eu jurei para dá-la a Avraham, a Yitzchak, e a Yaakov; e Eu a darei a vós por uma herança: Eu sou YAHVEH יהוה



O nome  YAHWEH= יַהְוֶה é derivado da forma causativa do verbo hebraico HAVAH (הָוָה), que significa “ser”, ou “existir”.
E de acordo a tradição judaica é a terceira  pessoa  do imperfeito no singular do verbo  SER.
O nome YAHVEH significa “Ele faz existir

Dado como uma etimologia popular, como na explicação de nomes bíblicos, até certo ponto uma explicação cientifica. Como outros nomes hebraicos na Biblia, o nome Y H V H=yahveh é sem duvida alguma, uma forma abreviada do que foi originalmente um nome maior. Isso tem sido sugerido que o original em sua forma completa; era algo como...Yahveh-Asher-Yahveh “Ele trouxe à existência tudo o que existe”.



“O Dic-Biblico Ilustrado (Volume-1-pg-572 em ingles) relata...um estudo minucioso da palavra...nome... no tanak revela o quanto ele significa em hebraico. O Novo dic- da bryt hadashah-novo t-vol-2-pg 649 tambem em inglês afirma...Um dos aspectos mais fundamentais e essenciais da revelação escrituristica, é o fato de que O Criador Eterno não fica sem nome. Ele tem e revela um nome pessoal.
O novo dic-da Biblia vol- 1-pg-409-diz...estritamente falando Yahveh é o único nome do Ulhim dos hebreus.
A tradução dos 24 livros das Escrituras Sagradas em ingles do Rabino Ysaach Leeser, verte como segue...E Haulhim=o ulrrim disse a mosheh..."Serei o que Eu for" Ele disse mais, Assim dirás aos hebreus..."Serei enviou-me a vós" A Biblia Enfatizada de Joiseph B, Rotherham em inglis vberte Shemot=Exodo 3,14 "E haulhim=o ulrrim "o supremo poder Criador" grifo meu!...Disse a mosheh..."Tornar-me-ei. naquilo que me agradar ser...e mais...assim dirás aos hebreus; tornar-me-ei. Enviou-me a vós. Uma nota no rodapé da pg sobre esse versiculo diz em parte..."hayah" palavra hebraica "somente ser" essencial ou antologica, mas, tambem fenomenal!...De modo que, esssa referencia não é apenas a confirmação da auto-existencia do haulhim=o ulrrim “supremo poder criador” de Avraham de Ytz, chak e de Ya’ akov. E sim, antes, o que Ele pensa tornar-se para seu povo escolhido dali em diante! Para esses estudiosos do yvrit isso significa que Y H V H podia adaptar-se às circunstancias, e que o que quer que Ele precisasse tornar-se, se tornaria ou mostraria ser, em harmonia com o seu proposito. Ele podia tornar-se ou mostrar ser. Segundo a raiz do tetragrama na língua hebraico, o nome pode significar...”Ele Causa que venha ser ou mostrar ser” Com respeito a si mesmo, e com o que Ele se tornar ou mostrar ser. E não somente com respeito a criar coisas.
 Para esses tradutores yahveh ulhim dos pais, não estaria apenas confirmando sua existência, mas, ensinando o que implica Y H V H “mostrar ser” faria com que Ele mesmo se tornasse o que quer que fosse preciso para cumprir seu proposito e suas promessas com o seu povo!

ANA NA-EHYER-ACHER-EHYER
Miltha (aramaico)
aplica como termo único a muitas manifestações de YHWH
ao contrário de "devar" do hebraico 'logus" do grego ou mesmo "memra" do aramaico
(substantivo abstrado)
miltha não encontra termo equivalente em qualquer outra linguagem
incluisive no hebraico
Ehyer-Asher-Ehyer...
Para começar vamos fazer uso do texto Hebraico e analisarmos o verso de Êxodo 3:14:
ויאמר אלהים אל משה אהיה אשר אהיה ויאמר כה תאמר לבני ישראל אהיה שלחני אליכם
A expressão que normalmente se traduz como "eu sou", na verdade em hebraico significa "serei que serei" אהיה אשר אהיה Ehye asher ehye.
Este Ehye é o verbo "ser" na primeira pessoa do singular, na conjugação futuro, portanto não teria lógica de se traduzir como eu sou, mas sim eu serei.
Existem muitas passagens bíblicas que fazem uso deste verbo no futuro, e eu selecionei duas para que você possa comprovar esta pratica.
אהיה לכם לאלהים - Ehye lachem Ulhim - Serei para vocês por ULhim.
E ser-me-eis por povo, e eu vos serei por ULhim. Jeremias 30:22
אנכי אהיה עמך - Anochi ehye imach -Eu serei contigo
E ordenou a Josué, filho de Num, e disse: Esforça-te e anima-te; porque tu introduzirás os filhos de Israel na terra que lhes jurei; e eu serei contigo. Deuteronômio 31:23
Agora vamos ao grego.
A expressão hebraica אהיה אשר אהיה Ehye asher ehye em Grego da septuaginta foi traduzida por egó eimí ho on (εγω ειμι ο ων) que em português seria algo próximo de "eu sou o ser" ou "Eu sou aquele que é"
Percebemos que a tradução grega, não respeitou o verbo (Ehye) ao qual vemos nos textos hebraicos e fez uma espécie de tradução livre.
Veja alguns exemplos do uso do termo Eu sou em grego:
Eu sou Deus todo poderoso - Ego eimi ho theos ton - εγω ειμι ο θεος σου
Sendo, pois, Abrão da idade de noventa e nove anos, apareceu o O soberano a avraham (Abrão,) e disse-lhe: Eu sou o ULhim Todo-Poderoso, anda em minha presença e sê perfeito. Gênesis 17:1
Eu sou José - Ego eimi IÔSÊPH - εγω ειμι ιωσηφ
E disse yousef (José) a seus irmãos: Peço-vos, chegai-vos a mim. E chegaram-se; então disse ele: Eu sou yousef (José) vosso irmão, a quem vendestes para o Egito.
o aramaico tbm possui uma palavra equivalente ao termo hebraico Ehye e outra para designar o verbo ser no presente.
Mas a maioria dos "aramaicistas" prefere omitir este fato e tentar iludir as pessoas ensinando de maneira equivocada.
Então percebemos que Esomai é a palavra correta para uma tradução da palavra Hebraica Ehye,mas o texto grego em Êxodo decidiu traduzir de maneira diferente não respeitando a lógica do idioma Hebraico.
Mas agora vamos ver o texto aonde Yahshuah fala “eu sou”, e fazer uma simples observação no grego.
Disse-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou. João 8:58 (Almeida corrigida e revisada fiel)
ειπεν αυτοις ο ιησους αμην αμην λεγω υμιν πριν αβρααμ γενεσθαι εγω ειμι
João 8:58 ( Textus receptus)
EIPEN AUTOIS IÊSOUS AMÊN AMÊN LEGÔ UMIN PRIN ABRAAM GENESTHAI EGÔ EIMI
João 8:58 ( Transliteração do grego)
Nesta declaração do messias temos apenas escrito EGÔ EIMI, não temos, portanto nem a referencia a expressão HO ON, que existe na septuaginta grega, nem a palavra correta para o verbo ser no futuro esomai, Portanto qualquer associação ao fato ocorrido no êxodo seria apenas uma falácia.
Normalmente se diz que o termo equivalente de Ehye é “Ena Na”, mas isso não é verdade, pois “Ena Na” é usado da mesma maneira que usamos no grego e no Hebraico o verbo ser no presente, mas vamos aos exemplos.
aramaico
o aramaico tbm possui uma palavra equivalente ao termo hebraico Ehye e outra para designar o verbo ser no presente.
Mas a maioria dos "aramaicistas" prefere omitir este fato e tentar iludir as pessoas ensinando de maneira equivocada.
Normalmente se diz que o termo equivalente de Ehye é “Ena Na”, mas isso não é verdade, pois “Ena Na” é usado da mesma maneira que usamos no grego e no Hebraico o verbo ser no presente, mas vamos aos exemplos.
Eu sou o pão da vida - ennā nā laḥmā dəḥayyē -ܐܶܢܳܐ ܐ݈ܢܳܐ ܠܰܚܡܳܐ ܕ݁ܚܰܝܶܐ
Eu sou o pão da vida. YAHANAM (João) 6:48
Eu sou Santo - ennā qaddīš nā -ܐܶܢܳܐ ܩܰܕ݁ܺܝܫ ܐ݈ܢܳܐ
Porquanto está escrito: Sede santos, porque eu sou santo.1 Pedro 1:16
Sou escravo de yahshahu- assīrā ennā dəyešū - ܐܰܣܺܝܪܳܐ ܐܶܢܳܐ ܕ݁ܝܶܫܽܘܥ
Por esta causa eu, shaul, sou o prisioneiro de yahshahu hamashyah por vós, os gentios; Efésios 3:1
Eu sou o menor dos emissários - ennā nā gēr zəūrhūn dašlīḥē -ܐܶܢܳܐ ܐ݈ܢܳܐ ܓ݁ܶܝܪ ܙܥܽܘܪܗܽܘܢ
Porque eu sou o menor dos emissários, que não sou digno de ser chamado EMISSÁRIO, pois que persegui a congregação d e yhvh. 1 Coríntios 15:
Podemos perceber nestes exemplos acima que "ena na", não significa em hipótese alguma o mesmo que Ehye no Hebraico, mas então qual palavra podemos usar no aramaico?
Veja abaixo os exemplos:
Eu serei para você ULhim - wehwē leh ălāhā - ܘܶܐܗܘܶܐ ܠܶܗ ܐܰܠܳܗܳܐ
Quem vencer herdará todas as coisas; e eu serei seu ULhim e ele será meu filho.Apocalipse 21:7

E serei seu ULhim - wehwē ălāhhūn - ܘܶܐܗܘܶܐ ܐܰܠܳܗܗܽܘܢ
“E que consenso tem o templo de ULhim com os ídolos? Porque vós sois o templo do ULhim vivente, como ULhim disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu ULhim e eles serão o meu povo. “


Postado por Ivonil servo de Yahshuah

segunda-feira, 22 de agosto de 2016

A BESTA E UMA IMAGEM Á BESTA-nova

SE ALGUEM ADORAR  A BESTA  OU  A SUA IMAGEM...



E o terceiro malach(Anjo) celestial seguiu-se a estes, dizendo
em alta voz, Se alguem  adorar a besta e a sua
imagem, e receber a sua marca na sua fronte e na sua
mão, O mesmo beberá do vinho da ira de יהוה Yahveh, que há de
ser derramado sem mistura, do cálice da sua ira; e será
atormentado com fogo e enxofre, na presença dos kadoshim
malachim celestiais e na presença do Cordeiro: GILYAHNA – REVELAÇÃO 14;9;10.

E exerce todo o poder da primeira besta diante dela, e
faz com que a terra e os que habitam nela, adorem a

primeira besta, cuja ferida mortal foi curada. GILYAHNA – REVELAÇÃO 13;12

O perigo do nome falso criado pela besta 666!


GILYAHNA – REVELAÇÃOO 17; 3 Então, ele transportou-me em Rukha a um deserto: e vi uma mulher assentada sobre uma besta de cor escarlate, repleta de nomes de blasfêmias!
GILYAHNA – REVELAÇÃOO 13; 6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra יהוה Yahveh, para blasfemar o SEU NOME!

A besta  é  a igreja católica  cristã...a grande prostituta e  mãe  das meretrizes...GILYAHNA – REVELAÇÃO 17:5.
                                                                           
          Uma imagem á besta, é formada claramente pelo conjunto de suas filhas meretrizes!

      E faz que a terra e seus habitantes adorem a primeira besta cuja ferida mortal fora curada...GILYAHNA – REVELAÇÃO-13;12.

       As  filhas  imagem  da mãe(imagem da besta)  faz que  os habitantes  da terra adorem a  mãe e primeira besta, exatamente  ao distribuir  seus dogmas  e   ensinos vários (mercadarias de Babilônia) NOMES e TÍTULOS  de balsfêmias, falsos  e mentirosos...como  se vê  nesse  comentário!



A marca ou sinal da besta...é formado de tudo quanto é dogmas dela...nesse caso o nome Jesus Cristo é o maior dogma da besta...é a obra prima dela...por isso o nome Jesus Cristo filho de Deus-zeus! Tem o numero 666 que segundo a palavra profética do rukha nevuah...seria o número de homem...o número faz parte do sinal ou marca como os títulos papais etc...


E tinha poder para dar chayim-VIDA- à imagem da besta, de
modo que a imagem da besta tivesse autoridade, e fizesse que
tantos quanto não adorassem a imagem da besta fossem mortosGILYAHNA – REVELAÇÃO  13; 15.

Aqui a profecia é muita séria,  e  deixa claro que  tanto a besta-mãe-quanto a sua imagem-as filhas- teriam poder de perseguir  e ate matar, quem não aceitasse  suas  normas religiosas! 


 Massacre da noite de São Bartolomeu ou a noite de São Bartolomeu,"santa-inquisição" foi um episódio, da história da França, na repressão aos seguidores  do  nazareno, engendrado pelos reis franceses, que eram católicos.Esses assassinatos aconteceram em 23 e 24 de agosto de 1572, em Paris, no dia de São Bartolomeu; onde morreram cerca  d e 70 mil  pesssoas!Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.








"NÃO PODER COMPRAR OU VENDER"

                                                   



Por conseguinte...decretamos que os albigenses e valdenses e os que os sustentam, dando-lhes apoio, estão sob pena de anátema, que alguém ouse abriga-los em sua casa ou em seu país, de ajuda-los ou ter qualquer negocio com eles...não comprar e não vender...(doc-igreja  cristã-Cap-27, mansi XXII,231; Dizinger, nº 401.) O papa Inocêncio III deu inicio em 1208 à cruzada contra os albigenses, mas, não conseguiu extirpar a heresia; em 1220 a inquisição papal foi confiada aos frades e imposta às cortes episcopais.

Os hereges convictos devem ser entregues a seus superiores seculares, ou a seus agentes para o devido castigo. Se forem clérigos, primeiramente devem ser destituídos. Os bens dos leigos serão confiscados; os dos clérigos serão aplicados nas igrejas.

...Se um senhor temporal negligenciar em cumprir o pedido da Igreja de purificar sua terra da contaminação da heresia, será excomungado pelo metropolitano e pelos outros bispos da província.

Se deixa desse emendar dentro de um ano. O fato deve ser comunicado ao sumo pontífice-papa-que declarará seus vassalos livres do juramento de fidelidade e oferecerá suas terras aos católicos cristãos. Esses exterminarão os hereges, e serão donos da terra sem discussão, e a preservarão na verdadeira fé.(documentos  da Igreja cristã-henry bentenson   pg 180)
 A  grande tribulação de 1260 n santa-inquisição...já houve proibição de comprar e vender para os chamados hereges vejam!!!



RASTROS  TERRIVEIS  DA BESTA  666  NO BRASIL.



No  Brasil  ela-inquisição- nunca  instalou  um  tribunal    permanente,  mas  a sua  ação  se  exerceu  através  de visitadores,  Heitor  furtado  de Mendonça   entre 1591-1595.  E  marcos  Teixeira  entre 1618-19. Ou  de bispos  a quem  eram delegado  poderes  para   efetuar  prisões,  confiscar  bens,  e enviar  para Lisboa  os prisioneiros   para  serem  julgados.  A  Bahia  foi  o  palco  das  inquirições  mais  intensas;  De 1591  a 1624  foram  processados  ali,  245  pessoas  acusadas  de judaísmo.  Em 1646  mais  100  condenações  foram  feitas.  E  no  auto-de fé  em 1771,  52  brasileiros  foram “justiçados” O  último brasileiro  condenado   à  morte  pela  “santa inquisição”,  morreu  no  auto-de fé de 1748; Almanaque  Abril  Cultural  de 1983 pg 617.
Um  dos  casos  mais  celebre  sobre hereges  no Brasil, foi o  de Ana Costa Arruda, era  natural de  Olinda Pernambuco. Ana  foi acusada  no segundo  dia  de Janeiro  de  1599, por sua  tia Beatriz  Fernandes, que  sob tortura  a denunciou  de praticar  heresia.  Em16-12-1599, Ana é encarcerada  em Lisboa  com  24  anos de idade.  Subiu  ao primeiro  interrogatório  em 7-4-1600.

E  saiu  no auto-de-fè  celebrado   na Ribeira, em Lisboa   no Domingo  dia 3-8-1603, e foi  c ondenada a  se  retratar  da acusação e depois  encarcerada  nas  Escolas  Gerais,  para  submeter-se, à  doutrinação.  Em 6-9-1603.  Não  se  sabe  se Ana  voltou  ao brasil.
O descobrimento do Brasil em 1500 veio a ensejar uma nova oportunidade para esse povo sofrido. Já em 1503 milhares de “cristãos-novos” vieram para o Brasil auxiliar na colonização. Em 1531, Portugal obteve de Roma a indicação de um Inquisidor Oficial para o Reino, e em 1540, Lisboa promulgou seu primeiro Auto-de-fé. Daí em diante o Brasil passou a ser terra de exílio, para onde eram transportados todos os réus de crimes comuns, bem como judaizantes, ou seja, aqueles que se diziam aparentemente cristãos-novos, porém, continuavam em secreto a professar a fé judaica. E é nesses judaizantes portugueses que vieram para o Brasil nessa época que queremos concentrar nossa atenção.

De uma simples terra de exílio a situação evoluiu e o Brasil passou a ser visto como colônia. Em 1591 um oficial da Inquisição era designado para a Bahia, então capital do Brasil. Não demorou muito, já em 1624, a Santa Inquisição de Lisboa processava pela primeira vez contra 25 judaizantes brasileiros (os nomes abaixo foram extraídos dos arquivos da Inquisição da Torre do Tombo, em Lisboa).
OS 25 ACUSADOS

Alcoforada, Ana 11618
Antunes, Heitor 4309
Antunes, Beatriz 1276
Costa, Ana da 11116
Dias, Manoel Espinosa 3508
Duarte, Paula 3299
Gonçalves, Diogo Laso 1273
Favella, Catarina 2304
Fernandes, Beatriz 4580
Lopes, Diogo 4503
Franco, Lopes Matheus 3504
Lopes, Guiomar 1273
Maia, Salvador da 3216
Mendes, Henrique 4305
Miranda, Antônio de 5002
Nunes, João 12464
Rois, Ana 12142
Souza, João Pereira de 16902
Teixeira, Bento 5206
Teixeira, Diogo 5724
Souza, Beatriz de 4273
Souza, João Pereira de 16902
Souza, Jorge de 2552
Ulhoa, André Lopes 5391

Os nomes dos judaizantes e os números dos seus respectivos dossiês foram extraídos do Livro: “Os Judeus no Brasil Colonial” de Arnold Wiznitzer – página 35 – Pioneira Editora da Universidade de São Paulo:

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    "instrumentos  de tortura na "santa-inquisição" 
Padre anchieta  enforcou   joão bolés

 Frei Damião,padre Cicero e José de Anchieta, todos matavam em nome de Deus,eram religiosos que assassinavam e torturava quem fosse contra a Igreja católica cristã, ou tivesse outra fé ou fosse judeu.Toda e qualquer pessoa que não fosse cristão, ou fosse contra o catolicismo era morto e queimado..por religiosos que achavam que estavam prestrando um serviço a Deus.Conforme havia dito o proprio Yahshuah;Muito  foram arrastados pelas ruas  e  mortos, havendo um verdadeiro banho de sangue, por pessoas religiosas que cuidavam estar prestrando um serviço a Deus.  Nenhuma  instituição  matou mais pessoas que questionvam seus ensinos,que a igreja católica cristã em 1200anos!!!




Qual nome do missionário francês que o "santo" José de Anchieta enforcou com as próprias mãos em 1567, no Rio?
1-) JEAN  JACQUES LE BALLEUR


OU




2-) JOÃO BOLLÉS


????




DE ACORDO COM O LIVRO ROY DEL'AMERIQUE, pp. 170-171, de 1897,



E AINDA EM CONSONÃNCIA COM O LIVRO "O SANTO QUE ANCHIETA MATOU" DO EX-PADRE ANÍBAL PEREIRA DOS REIS:



"E porque o carrasco, talvez condoído, sem coragem de apressar a morte da vítima inocente - ele mesmo, José de Anchieta," no dizer o católico Arthur Heullard, "acaba de matá-lo, dizendo, ufano, ao carrasco acovardado: Eis aí como se mata um homem!"


SE ALGUÉM TIVER ESTÕMAGO PARA LER O JURAMENTO DOS JESUÍTAS, VERÁ QUE ANCHIETA, ESTAVA APENAS NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO!!!
Jean Jacques Le Balleur ou João de Bolés, alfaiate huguenote, nascido na França em data incerta e educado em Genebra. Em 1557 foi enviado, junto com outros cinco missionários, por Jean Calvino para ministrar os franceses da expedição de Villegaignon ao Brasil, a França Antártica.

Ministro calvinista, celebrou o primeiro culto evangélico do Brasil em 10 de Março de 1557, e no dia 21 celebraria a primeira Santa Ceia.


"Papa Nicolou  V autoriza a tomar  bens dos hereges e  a proibição total  de  eles   fazerem qualquer negocio"

Villegagnon abjurou a fé Calvinista e retornou ao catolicismo e começou a perseguir os missionários, que em 4 de janeiro de 1558 tentam fugir em um navio velho, cuja má condição os obriga a retornar ao Rio de Janeiro.
Villegaignon obrigou os ministros a responderem um formulário sobre suas crenças, gerando a Confissão de Fé de Guanabara, a primeira do gênero das Américas, em seguida condenou-os a morte.
Jacques Le Balleur conseguiu fugir para o continente e vandeou até São Vicente, sendo poupado de ser devorado pelos índios por estar com um livro, que os Tupinambás pensaram ser a tão esperada e prometida Bíblia, que era tida como um amuleto. Tratava-se de uma peça de Rabelais.
Em São Vicente os jesuítas forçaram a Câmara para prendê-lo em 1559. Foi torturado para dar informações estratégicas do Forte Coligny. Levado a Salvador, onde Mem de Sá concordou em condená-lo por ser seguidor da fé protestante.
Em 1567 foi levado ao Rio de Janeiro, onde seria executado, mas o carrasco recusou a matá-lo. E em 9 de fevereiro de 1558, o Padre José de Anchieta estrangulou-o.

"A inquisição atuou no Brasil por quase três séculos"
A capital baiana e outras cidades receberam os visitadores com procissões (ilustração: Kléber Sales)
Órfãs2
Pouca gente sabe, mas o Brasil também viveu a sua Inquisição. No século XVI, a cruel e sangrenta perseguição da Igreja Católica aos judeus, bígamos, bruxos e hereges, que varria Portugal, chegou ao Brasil Colônia. O episódio será contado no longa metragem “As Órfãs da Rainha”, de Elza Cataldo (“Vinho de Rosas”), que será adaptado para minissérie no canal GNT. Nesta fase de preparação para o filme, o Midrash Centro Cultural – Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon – realizará uma leitura dramatizada do roteiro, na próxima quarta-feira, dia 11, às 20h30m, entrada gratuita, com a presença do rabino Nilton Bonder e a participação dos atores Clarice Niskier, Inês Peixoto, Teuda Bara, Eduardo Moreira, Gillray Coutinho e Bruna Bressani, além da produtora artística Isabel Gouvêa.
De 1579, quando se nomeou o primeiro comissário do Santo Ofício no Brasil, até 1821, ano em que a Inquisição foi extinta em Portugal, foram realizados 500 processos contra brasileiros e aqui residentes. Dentre os réus estavam judaizantes-novos, bígamos, blasfemos, praticantes de bruxaria e de condutas sexuais contrárias aos cânones da Igreja Católica. Da Bahia, a Inquisição se estendeu para Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A leitura de “As Órfãs da Rainha” mostrará um pouco da abordagem do filme/série, que trata da chegada da Inquisição no Brasil no final do século XVI. Três irmãs judias, criadas na corte de Portugal como católicas sob a proteção da Rainha, são enviadas ao Brasil para casar e povoar a colônia. Através da trajetória das três órfãs fica evidente que o mais cruel da chegada da Inquisição foi minar as relações afetivas, familiares e comerciais existentes, então, no Brasil. Instalando a intolerância percebida até os dias atuais.
Leonor, Brites e Mécia são denunciadas por seus hábitos domésticos, impregnados de indícios da religião judaica permanecendo unidas diante de traições entre familiares, vizinhos e amigos. Mas o sentimento de fraternidade é colocado à prova diante da ameaça de punições severas. Com a descoberta da origem judaica, cada uma das irmãs reage de forma diferente, mas igualmente dramática. Segundo a diretora Elza Cataldo, a idéia de resgatar a história da Inquisição serve de alerta para as formas de discriminação do presente. Mais detalhes no site da itmix.art


Inquisição tropical: estudo derruba ideia de que perseguição foi pequena no Brasil

Guia  do Estudante-Aventuras na História

A história da inquisição no Brasil  Entre os séculos 16 e 18, a Inquisição investigou a Colônia. Prendeu mais de mil pessoas e mandou 29 para a fogueira. Seu maior alvo foram os cristãos-novos
"Arrependo-me e peço perdão porque pequei. "Pela primeira vez em dois anos de martírio, Guiomar Nunes disse o que os inquisidores queriam ouvir. A multidão reunida na praça do Comércio, em Lisboa, na tarde de 17 de junho de 1731, gritava contra os hereges, enfileirados diante de um palanque, onde se encontravam autoridades políticas e religiosas. Diante de 3 mil pessoas eufóricas, um a um, os sete réus foram chamados à contrição uma última vez. Acusada de judaísmo, a pernambucana entre eles resistiu muito antes de confessar. Enfrentara interrogatórios duríssimos na prisão. Suas palavras derradeiras, porém, não bastaram para o Tribunal do Santo Ofício. O inquisidor se ajoelhou no tablado montado para a ocasião e, enquanto os auxiliares retiravam-lhe a capa e o barrete, os condenados eram aspergidos com água benta. Em seguida, receberam suas sentenças. Aos 47 anos, Guiomar foi garroteada - estrangulada com uma espécie de torniquete -, e seu corpo, consumido no meio da praça por chamas de até 6 m de altura. Ao pedir perdão, conseguiu evitar que fosse queimada viva. Do outro lado do Atlântico, no Engenho de Santo André (na atual Paraíba), o vendedor de latas Luís Nunes de Fonseca acabara de se tornar viúvo, com oito filhos do casal para criar.


Guiomar morreu em Portugal porque o Brasil não torturou ou fez arder seus hereges em fogueiras. Mas ela foi delatada e presa em um processo iniciado por aqui. E não foi a única. Por mais de 200 anos, a Inquisição católica atuou nas terras da América portuguesa. Estimulou delações e criou um clima de terror nas principais cidades por meio dos temidos visitadores e de auxiliares locais, integrantes do clero. Prendeu e enviou para a Europa pessoas que dificilmente voltavam à terra natal. Quem não foi condenado ao degredo e perdeu todos os bens acabou, como se dizia na época, purificado pelo fogo. A exemplo de Guiomar e dos outros condenados queimados com ela, que nem sequer puderam ser enterrados, suas cinzas foram espalhadas ao vento.

Tese de doutorado revela que Santo Ofício criou ‘elite’ de delatores











Fotomontagem. Edital que ficava afixado nas igrejas para incitar denúncias contra os que eram considerados hereges se mistura às imagens do Brasil da época
Foto: Editoria de arte
Fotomontagem. Edital que ficava afixado nas igrejas para incitar denúncias contra os que eram considerados hereges se mistura às imagens do Brasil da época - Editoria de arte
Aldair Carlos Rodrigues.

Em sua premiada tese de doutorado na Universidade de São Paulo (USP), intitulada “Poder eclesiástico e Inquisição no século XVIII luso-brasileiro: agentes, carreiras e mecanismos de promoção social”, Rodrigues revela um lado menos conhecido da Inquisição: o dos brasileiros que queriam trabalhar para o Santo Ofício. E mostra que, diferentemente do que muitos livros didáticos ensinam, a Inquisição esteve, sim, muito presente no Brasil.
- A Inquisição foi muito importante para a formação da elite colonial no Brasil. Os novos ricos pressionavam para entrar na Inquisição, pois era uma forma de ascender socialmente - diz Rodrigues, cuja tese recebeu os prêmios Capes 2013 e Grande Prêmio Capes Tese Darcy Ribeiro, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), do Ministério da Educação.

Atestado de “sangue puro"
Ter um cargo na Inquisição significava ter um dos atributos mais desejados na época: um atestado de que seu sangue era “puro”, ou seja, que a pessoa não pertencia a raças consideradas “infectas” pelo Santo Ofício, como judeus (inclusive os recém-convertidos), muçulmanos, negros e indígenas.
A perseguição da Inquisição na Península Ibérica a pessoas de outras religiões tem relação com a ocupação histórica da região. Em Portugal, a Inquisição foi estabelecida em 1536 e na Espanha no final do século XV, num contexto em que a Península Ibérica, durante boa parte da Idade Média, foi ocupada pela população islâmica, oriunda do Norte da África e do Oriente Médio. Também havia no local muitos judeus, devido à diáspora judaica.
No final da Idade Média, os Estados foram criados profundamente identificados com a fé cristã, expulsando a população islâmica. O judaísmo também passou a ser considerado um grande “problema” na Península Ibérica. Muitos judeus foram expulsos da Espanha e de Portugal. Outros foram convertidos à força ao catolicismo: eram os chamados “cristãos-novos”. Mas mesmo quem se convertia era considerado suspeito de praticar o judaísmo em segredo.
- A “limpeza de sangue” começa a ser uma questão de honra nessa sociedade, num contexto de ortodoxia (da fé católica) e da eliminação do islamismo e do judaísmo. Os Estatutos de Limpeza de Sangue, em todas as instituições, principalmente as que tinham maior prestígio, impediam a entrada de descendentes de judeus, muçulmanos e mulatos - conta Rodrigues.
Antes de permitir que civis integrassem seus quadros, o Santo Ofício fazia uma grande investigação sobre o passado do candidato ao cargo de “familiar”, que durava entre um e seis anos em sua maioria. Eram ouvidas testemunhas e analisados documentos até de gerações anteriores dos candidatos. Tanto rigor na apuração fazia com que a sociedade não ousasse questionar a “limpeza de sangue” dos quadros da Inquisição. Os próprios civis pagavam os processos, que eram caros.


- Através dos “familiares” é que a Inquisição se enraizou no Brasil. A sociedade da época aderiu à Inquisição - afirma Rodrigues.

Segundo o pesquisador, uma vez empossados no cargo de familiar, os “familiares” recebiam uma medalha para provar sua função, que eles usavam todos os dias (apesar de isso não ser o recomendado).
- Havia vários “familiares” corruptos. Alguns prendiam pessoas sem que a Inquisição tivesse ordenado ou usavam seus cargos para perseguir inimigos e suas famílias - revela
Rodrigues conta ainda que os “familiares” recebiam um pequeno salário por dia de trabalho, de valor inexpressivo, mas além do status, tinham vários outros benefícios: ganhavam direito a foro privilegiado para crimes como agressões físicas e não pagamento de dívidas, podiam usar armas de defesa e de ataque e roupas especiais e eram isentos de alguns impostos.
Os “familiares” ajudavam os funcionários eclesiásticos do Santo Ofício - os chamados comissários, que chegavam a 198 no século XVIII no Brasil. Além de prenderem acusados de delitos pela Inquisição, eram os “familiares” que, quando algum civil se candidatava a um cargo no Santo Ofício, ouviam testemunhas e os próprios candidatos n

o processo


Ação sob o controle de Portugal

A pesquisa de Rodrigues, que será publicada em forma de livro em fevereiro, mostra que, de Portugal, a Inquisição tinha total controle sobre os suspeitos de delitos e o trabalho de seus funcionários no Brasil: a troca de correspondência era intensa. Da Europa, o Santo Ofício sabia até sobre os comunicados que eram pendurados nas portas das igrejas brasileiras.


Segundo a professora Anita Waingort Novinsky, do Departamento de História da USP, nos 300 anos de atuação da Inquisição no Brasil a instituição prendeu mais de mil pessoas. Como não havia tribunal do Santo Ofício no país, elas eram levadas para serem julgadas em Portugal.


- A Inquisição matou e queimou 21 brasileiros. Alguns eram estrangulados e depois queimados. Nos casos mais severos, eles eram queimados vivos. De oito pessoas que foram condenadas mas não foram encontradas, o Santo Ofício fez bonecos de pano, que foram queimados - lembra Anita.


A professora conta que os condenados que não eram mortos perdiam os seus bens (tomados pela Inquisição e muitas vezes pelos próprios “familiares”) e tinham a família amaldiçoada.


Homens com dinheiro eram reduzidos à miséria e acabavam mendigando. Miguel Teles da Costa, que era capitão-mor de Paraty, Itanhaém e Ilha Grande, ou seja, era dono dessas terras, acabou mendigando - relata a historiadora.


Na opinião de Anita e Rodrigues, os livros didáticos brasileiros deveriam ser alterados, para eliminar a falsa ideia de que a Inquisição praticamente não esteve presente no Brasil.


- Como é que pode estar correta uma História do Brasil que omite um dos fenômenos mais fortes que existiu na vida econômica, politica e cultural do pais? A santa-inquisição-afirma Anita!



Ivonil  ferreira  de Carvalho



A Inquisição Protestante pelo historiador Protestante Philip Schaff






Foto Extraída do Livro "Inquisition" do doutor Edward Peters. 
Tradução da descrição: ""L Mosheim História Michaelis Serveti (Helmstedt 1727). A execução de Miguel Servet se tornou o símbolo dos perigos de uma "Inquisição protestante "e foi usado por muitos adeptos de tolerância religiosa como um contraponto à Inquisição espanhola. Este frontispício da biografia de Mosheim  retrata Servet - provavelmente de forma imprecisa - bem como sua execução, em Genebra."

NOTA: Para quem diz que a “Inquisição protestante” não existiu, iremos fazer o favor de colocar aqui o relato de Philip Schaff, Historiador protestante e anticatólico (conhecido por sua celebre tradução dos padres da Igreja para o Inglês), sobre a inquisição protestante, dando como exemplo a condenação por Heresia de Servetus em seu julgamento em Genebra feito por Calvino (Traduziremos o caso completo em outro texto). O relato está presente em sua obra de vários volumes sobre a História da Igreja Cristã, disponível neste site Calvinista: <http://www.ccel.org/ccel/schaff/hcc8.iv.xvi.iv.html>.  Pouparemos-nos de quaisquer comentários, grifaremos as partes interessantes, e qualquer reclamação, tentem ressuscitar Philip Schaff para os ouvir.
Obs: Tratamos aqui como “inquisição”, a prática da punição de hereges com morte, tortura, prisão ou exilio.

 Os reformadores herdaram a doutrina da perseguição de sua Igreja mãe, e praticaram-na, assim que tinham o poder. Eles lutaram contra a intolerância com intolerância. Eles diferenciavam-se favoravelmente de seus adversários no grau e extensão, mas não no princípio, de intolerância. Eles quebraram a tirania do papado, e, assim, abriram o caminho para o desenvolvimento da liberdade religiosa; mas eles negaram aos outros a liberdade que eles mesmos exerciam. Os governos protestantes na Alemanha e na Suíça excluíram, dentro dos limites da sua jurisdição, os católicos romanos de todos os direitos religiosos e civis, e tomaram posse exclusiva de suas igrejas, conventos e outros bens. Eles baniram, prenderam, afogaram, decapitaram, penduraram, e queimaram anabatistas, antitrinitarianos, Schwenkfelders e outros dissidentes. Na Saxónia, Suécia, Noruega e Dinamarca, nenhuma religião e de culto público era permitida, apenas a Luterana. O Sínodo de Dort depôs e expatriou todos os ministros e professores arminianos. O código penal da rainha Elizabeth e os sucessivos atos de uniformidade que visavam o extermínio completo de toda a dissidência, papal ou protestante, e fez disso um crime se um inglês fosse outra coisa senão um episcopal. Os puritanos quando estavam no poder expulsaram dois mil ministros de seus direitos por não conformidade; e os episcopais pagaram de volta na mesma moeda, quando eles voltaram ao poder. Os reformadores”, diz Gibbon, com gravidade sarcástica, “eram ambiciosos de sucederem os tiranos que haviam destronado. Eles impuseram com igual rigor os seus credos e confissões; Afirmaram o direito do magistrado punir os heréticos com a morte. A natureza do tigre era a mesma, mas ele foi gradualmente privado de seus dentes e presas.”.
A perseguição protestante viola o princípio fundamental da Reforma. O Protestantismo não tem o direito de existir, exceto com base na liberdade de consciência.
Como, então, podemos explicar esta incoerência gritante? Há uma razão para tudo. A perseguição protestante foi necessária em auto-defesa e na luta pela existência. Os tempos não estavam maduros para a tolerância. As Igrejas jovens não poderiam ter ficado de pé. Essas Igrejas tinham primeiro que ser consolidadas e fortalecidas contra inimigos circundantes. Tolerância Universal naquele momento teria resultado em confusão universal e perturbado a ordem da sociedadeDa anarquia ao despotismo absoluto é apenas um passo. A divisão do protestantismo em dois campos rivais, o Luterano e Reformado, enfraqueceu-o; novas divisões dentro desses campos teriam arruinado-o e preparado um triunfo fácil para romanismo unido, que se tornaria mais despótico do que nunca. Isso não justifica o princípio, mas explica a prática, de intolerância.
Os reformadores e os príncipes protestantes e magistrados concordavam essencialmente com essa atitude intolerante, tanto para os romanistas quanto para protestantes heréticos, pelo menos na medida de prisão, deposição e expatriação. Eles diferiam apenas quanto ao grau de gravidade.Todos acreditavam que o papado era anti-cristão e a missa idolatria; que a heresia é um pecado contra Deus e a sociedade; que a negação da Trindade e da divindade de Cristo era a maior das heresias, que merece a morte de acordo com as leis do império, e castigo eterno de acordo com o Credo de Atanásio (com suas três cláusulas condenatórias); e que o governo civil é tanto obrigado a proteger a primeira quanto a segunda tábua do Decálogo, e para vindicar a honra de Deus contra a blasfêmia. Eles estavam ansiosos para mostrar seu zelo pela ortodoxia com gravidade contra a heresia. Eles não tinham nenhuma dúvida de que eles próprios eram ortodoxos de acordo com o único verdadeiro padrão de ortodoxia, a Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras. E no que diz respeito aos dogmas da Trindade e Encarnação, estavam totalmente de acordo com os seus adversários católicos, e igualmente contrários aos erros de Servet, que negava esses dogmas com uma coragem e desprezo desconhecido antes.
Vamos conhecer os sentimentos dos principais reformadores, com especial referência ao caso de Servet. Eles fazem uma justificação completa a Calvino na medida em que tal justificação é possível.

Lutero
Lutero, o herói de Worms, o campeão dos direitos sagrados de consciência, era, nas palavras, o mais violento, mas, na prática, o menos intolerante, entre os reformadores. Ele era mais próximo ao romanismo na condenação de heresia, mas mais próximo ao gênio do protestantismo na defesa da liberdade religiosa. Ele estava profundamente enraizado na piedade medieval, e ainda um profeta poderoso dos tempos modernos. Em seus primeiros anos, até 1529, ele deu expressão a alguns dos sentimentos mais nobres em favor da liberdade religiosa. “A crença é uma coisa livre”, disse ele, “que não pode ser aplicada.” “Se hereges devem ser punidos com a morte, o carrasco seria o teólogo mais ortodoxo.” “A heresia é uma coisa espiritual que nenhum ferro pode derrubar, nem queima no fogo, nem afoga na água.” Queimar os hereges é contrário à vontade do Espírito Santo “Falsos professores não devem ser condenados à morte;.. é o suficiente bani-los.”.
Mas, com o avanço dos anos ele se tornou menos liberal e mais intolerante contra os católicos, hereges e judeus. Ele exortou os magistrados a proibirem toda pregação de anabatistas, a quem ele denunciou, sem discriminação, como falsos profetas e mensageiros do diabo, e ele pedia a sua expulsão Ele não levantou qualquer protesto quando a Assembleia de Speier, em 1529, deu um decreto cruel para que os anabatistas fossem executados a ferro e fogo, sem distinção de sexo, e mesmo sem audiência prévia antes de juízes espirituais. O Eleitor da Saxônia considerou seu dever executar este decreto, e colocar um número de anabatistas a morte em seus domínios. Seu vizinho, Filipe de Hesse, que tinha instintos mais liberais do que os príncipes contemporâneos da Alemanha, não concordava em usar a espada contra as diferenças de crenças. Mas os teólogos de Wittenberg, ao serem consultados pelo Eleitor John Frederick por volta de 1540 ou 1541, deram o seu julgamento a favor de sentenciar os anabatistas a morte, de acordo com as leis do império. Lutero aprovou o presente acórdão em seu próprio nome, acrescentando que era cruel puni-los pela espada, mas mais cruel seria eles condenarem o ministério da Palavra e suprimir a verdadeira doutrina, e tentarem destruir os reinos do mundo.
Se colocarmos uma construção rigorosa sobre esta frase, Lutero devem ser contado entre os defensores da pena de morte por heresia. Mas ele fazia uma distinção entre duas classes de anabatistas, os que eram sediciosos ou revolucionários, e aqueles que eram meros fanáticos. A primeira classe deve ser condenada à morte, a segundo deve ser banida. Em uma carta a Filipe de Hesse, datada de 20 de novembro de 1538, ele pediu-lhe com urgência a expulsão de seu território os anabatistas, que ele caracteriza como filhos do diabo, mas não diz nada de usar a Espada. Devemos dar-lhe, portanto, o benefício de uma construção liberal.
Ao mesmo tempo, a distinção nem sempre foi rigorosamente observada, e os fanáticos foram facilmente transformados em criminosos, especialmente após os excessos de Münster, em 1535, que foram muito exagerados e causaram o pretexto para punir homens e mulheres inocentes. Toda a história do movimento anabatista no século XVI, tem que ser reescrito e desembaraçado do odium theologicum.
No que diz respeito a Servetus, Lutero conhecia apenas o seu primeiro trabalho contra a Trindade, e declarou que, em sua conversa de mesa (1532), um “livro muito mau”. Felizmente para a sua fama, ele não viveu para pronunciar uma sentença em favor de sua execução, e devemos dar-lhe o benefício de silêncio.
Suas opiniões sobre o tratamento dos judeus mudou para pior. Em 1523 ele protestou vigorosamente contra a cruel perseguição dos judeus, mas em 1543 ele aconselhou a sua expulsão das terras cristãs e a queima de seus livros, sinagogas e casas particulares nas quais blasfemavam contra o nosso Salvador e a Santa Virgem. Ele repetiu este conselho em seu último sermão, pregado em Eisleben alguns dias antes de sua morte.
 Melanchthon
O registro de Melanchthon sobre este assunto doloroso é, infelizmente, pior do que Lutero. Isto é mais significativo, porque ele era o mais suave e mais gentil entre os reformadores. Mas devemos lembrar que suas declarações sobre o assunto são de uma data posterior, vários anos após a morte de Lutero. Ele pensou que a lei mosaica contra a idolatria e blasfêmia era tanto vinculativa nos estados cristãos quanto o Decálogo, e era aplicável às heresias também. Ele, portanto, plenamente e repetidamente justificou a posição de Calvino e do Conselho de Genebra, e até mesmo os ergueu como modelos de imitação! Em uma carta a Calvino, datada de 14 de outubro de 1554, quase um ano após a queima de Servetus, ele escreveu:
Reverendo e querido irmão: eu li seu livro, em que você refutou claramente as blasfêmias horríveis de Servetus; e dou graças ao Filho de Deus, que foi o brabeuthv" [o guarda de sua coroa da vitória] neste seu combate. Pois a você também a Igreja deve gratidão, no momento presente, e devemos isso a posteridade. Eu concordo perfeitamente com a sua opinião. Eu também afirmo que seus magistrados fizeram certo em punir, depois de um julgamento regular, este homem blasfemo.
 Um ano depois, Melanchthon escreveu para Bullinger, 20 de agosto de 1555:
 Reverendo e querido irmão: Eu li a sua resposta para as blasfêmias de Servetus, e eu aprovo sua piedade e opiniões Eu também julgo que o Senado Genovese fez perfeitamente bem, em pôr fim a este homem obstinado, que nunca poderia deixar de blasfemar. E eu me questionam sobre aqueles que desaprovam essa severidade.
Três anos mais tarde, 10 de abril, 1557, Melanchthon incidentalmente (na advertência no caso de Theobald Thamer, que havia retornado à Igreja Romana) advertiu novamente para a execução de Servetus, e chamou-lhe, de um exemplo piedoso e memorável para toda a posteridade. É um exemplo, de fato, mas certamente não para imitação.
Esta aprovação sem reservas da pena de morte por heresia e a conivência da bigamia de Filipe de Hesse são as duas manchas escuras no nome justo deste grande e bom homem. Mas eles eram erros de julgamento. Calvino teve grande conforto do apoio da cabeça teológica da Igreja Luterana.
 Martin Bucer
Bucer, que está em terceiro lugar no ranking entre os reformadores da Alemanha, tinha um temperamento gentil e conciliador, e absteve-se de perseguir os anabatistas em Strassburg. Ele conhecia Servetus pessoalmente, e tratou-o em primeiro lugar com bondade, mas após a publicação do seu trabalho sobre a Trindade, foi refutado em suas palestras como um “livro mais pestilento”. Ele ainda declarou no púlpito ou sala de leitura que Servetus merecia ser estripado e rasgado para pedaços. A partir disso, pode-se inferir quão completamente ele teria aprovado sua execução, se tivesse vivido até 1553.

 § 139. Protestant Intolerance. Judgments of the Reformers on Servetus. 

Ivonil Ferreira  d e Carvalho.