FESTA JUDAICA ROSH CHASHANA ou FESTA PAGÃ DE AKITU?
Por Nehemia Gordon, traduzido pelo Moreh Yahusef Ben Avraham da NYA no Brasil
ROSH HASHANA literalmente significa “cabeça do ano” e portanto também “Ano Novo”.
Sinto lhe dizer que a maioria dos grupos messiânicos em Yisrael, Brasil e no mundo foi enganado mais uma vez seguindo está tradição PAGÃ que o judáismo herdou DA BABILÔNIA em seguir o ano novo no Sétimo mês!
Yom Teruah (dia da Aclamação)
Como o Dia de Aclamação (Yom Teruah) se converteu em Rosh Hashanah ???
A transformação de Yom Teruah (Dia de Clamor) para Rosh Hashanah (Ano Novo) é o resultado da influência pagã babilônica sobre a nação judia.
No dia 1 do Sétimo mês (Tishrei) a Torah manda-nos a observar no dia separado de Yom Teruah que significa “Dia de Aclamação” (Lev. 23:23-25, "E YHWH falou a Moshe dizendo: fala aos filhos de Ysrael dizendo: No sétimo mês, no primeiro dia do mês, vós tereis um Shabaton, uma lembraça do sopro dos alaridos do shofar, uma micra kodesh, no sétimo mês. Vós não fareis trabalho servil nele, mas vós oferecereis uma oferta por meio do fogo a YHWH." & Nm. 29:1-6, "E no sétimo mês no primeiro dia do mês, vós tereis uma micra kodesh, não fareis vós qualquer obra servil, ser-vos-a um dia em que soprareis as trombetas"). Yom Teruah é um dia de repouso e se proíbe o trabalho. Uma das únicas coisas sobre Yom Teruah é que a Torah não diz qual é o propósito deste dia separado. A Torah dá ao menos uma razão para todos os demais dias separados e duas razões para alguns dias. A Comemoração de Matzot (Pães Ázimos) comemora o Êxodo do Egito mas é também uma celebração do começo da colheita da cevada (Êx.23:15, Tu shomer Chag Matzot - tu comerás matzah sete dias, conforme EU te ordenei conforme o tempo apontado no mês de aviv, pois nele tu saiste de Mitsrayim e ninguém aparecerá diante de MIM de mãos vazias. & Lev. 23:4-14, Estas são as moadim de YHWH, micra kadoshim, que proclamareis ao seus tempo designado. No décimo quarto dia do primeiro mês, à tarde, é a Pesach de YHWH. E no décimo quinto dia do mês é Chag HaMatzot a YHWH, sete dias vós devereis comer matzah.). A Comemoração de Shavuot (Semanas) é uma celebração da colheita do trigo (Ex.23:16, E em TODAS as coisas que EU te falei darás atenção, e não farás menção do nome de qualquer um dos nomes dos outros elohim, nem se ouça pronuncia-los em tua boca. & Ex34:22, E tu observarás Chag Shavuot, dos bikurim da colheita de trigo, e a Chag da colheita no fim do ano.) Yom Ha-Kipurim é um dia nacional de expiações como se descreve em grande detalhe em Levítico 16.
Finalmente a Comemoração de Sukot (Cabanas) comemora a travessia dos israelitas no deserto mas também é uma celebração da colheita de produtos agrícolas (Ex.23:16, E Chag Shavuot - a sega - os bikurim do teu trabalho, do que tu tens semeado no campo e a Chag da colheita - Sukot - a qual será no fim do ano, quando tú tiveres juntado teu trabalho trazendo do campo.). Em contraste com todas estas comemorações da Torah, Yom Teruah não tem um propósito claro aparte de que se nos manda repousar neste dia.
O nome de Yom Teruah pode prover uma pista quanto ao seu propósito. Teruah literalmente significa fazer um som forte. Esta palavra pode descrever o som que faz uma trombeta mas também descreve o ruído que faz uma grande companhia de pessoas que gritam com um único som (Nm.10:5–6, Quando o soar da trombeta for acompanhado de aclamações, então o acampamento que está na parte oriental irá adiante. Qaundo soarem pela segunda vez, acompanhado de aclamações então o acampamento que repousa do lado do sul retomará sua viagem, para a partida o soar será acompanhado de aclamações.) Por exemplo:
“E sucederá quando o chifre de carneiro fizer um toque longo, quando vocês ouvirem o som do shofar, a nação inteira emitirá um grande grito, e a muralha da cidade cairá em seu lugar, e o povo subirá como um só homem contra ela”. Js. 6:5)
Neste verso a palavra “gritar” aparece duas vezes, uma vez como a forma verbal de Teruah e uma segunda vez como a forma substantiva de Teruah. Ainda que este verso menciona o som do shofar (chifre de carneiro), as duas menções de Teruah referem-se ao grito em um único som dos israelitas que foi seguido pela queda dos muros de Yericó. Ainda que a Torah não nos diga explicitamente o propósito de Yom Teruah, seu nome pode indicar que está suposto a ser um dia de oração pública. A forma verbal de Teruah com freqüência refere-se ao ruído que faz uma reunião dos fiéis que clamam ao Todo-poderoso com um único som. Por exemplo:
“Batam palmas, todas as nações, clamem a Elohim, com voz de canto!” (Sl. 47:2)
“Clame a Elohim, toda a terra!” (Sl. 66:1)
“Cantem a Elohim, nossa fortaleza, clamem ao Elohim de Yaacov!” (Sl. 81:2)
“Clamem a YAHUAH, toda a terra!” (Sl. 100:1)
Em Lev. 23:24 que foi a primeira passagem que lemos, faz-se referência a Yom Teruah como Zikhrón Teruah. A palavra Zikhrón traduz-se às vezes como “memorial” mas esta palavra hebraica também tem o significado de “mencionar”, com freqüência com referência ao nome de YAHUAH (por ex. Exodo 3:15, "E Elohim disse mais uma vez a Moshe: Assim voce dirá aos b'nei de Ysrael: YAHUAH Elohim dos vossos ahvot, O Elohim de Avraham, O Elohim de Ytzchak e O Elohim de Yaakov enviou-me a vós: Este é o Meu Nome le-olam-va-ed, e esse é o Meu Memorial para TODAS AS GERAÇÕES.) Is 12:4, "E naquele dia vós direis: Baruch Ha Shem YAHUAH, invocai o SEU Nome, declarai Seus feitos entre as nações, fazei menção de que Seu Nome é exaltado). Is 26:13, "OH YAHUAH Nosso Elohim, outros amos além de Tí governaram sobre nós, MAS somente em TI faremos menção do Teu Nome.) Sl 45:17, "Eu farei o Teu Nome ser lembrado em todas as gerações, pois o povo haverá de Te render halel le-olam-va-ed.) No dia Zikhrón Teruah, o “Memorial de Clamor”, pode referir a um dia de reunião em oração pública no que a multidão de fiéis grita o nome de YAHUAH com um único som.
Hoje em dia poucas pessoas recordam o nome escritural de Yom Teruah e em lugar disso é amplamente conhecido como "Rosh Hashanah" que literalmente significa “cabeça do ano” e portanto também “Ano Novo”. A transformação de Yom Teruah (Dia de Clamor) para Rosh Hashanah (Ano Novo) é o resultado da influência pagã babilônica sobre a nação judia. A primeira etapa na transformação foi a adoção dos nomes dos meses babilônicos. Na Torah os meses se enumeram como Mês Primeiro, Mês Segundo, Mês Terceiro, etc (Levítico 23; Números 28). Durante sua peregrinação na Babilônia nossos ancestrais judeus começaram à usar os nomes pagãos dos meses babilônicos, um fato prontamente admitido no Talmud:
“Os nomes dos meses vieram com eles desde Babilonia”. (Talmud de Jerusalem, Rosh Hashanah 1:2 56d)
A natureza pagã dos nomes babilônicos dos meses está exemplificada pelo quarto mês conhecido como Tammuz. Na religião babilônica Tammuz era o deus do grão cuja morte e ressurreição anual trazia fertilidade ao mundo. No livro de Yechezkel-Ezekiel, o profeta descreve uma viagem a Yahrushalaiym (Jerusalem) no qual ele viu às mulheres judias sentadas no Templo “chorando por Tammuz” (Yechezkel-Ez. 8:14). A razão pela que estavam chorando por Tammuz é que segundo a mitologia babilônica Tammuz tinha sido morto mas ainda não tinha ressuscitado. Na antiga Babilônia o tempo para chorar por Tammuz era o início do verão, quando as chuvas cessavam em todo o Oriente Médio e a vegetação verde era queimada pelo implacável sol. Até o dia de hoje no Quarto Mês no calendário rabínico conhece-se como no mês de Tammuz e é ainda um tempo de choro e lamento. Alguns dos nomes dos meses babilônicos se introduziram nos tardios livros do Tanakh, mas sempre aparecem junto aos nomes da Torah para os meses. Por exemplo, Ester 3:7 diz:
“No Mês Primeiro, que é o mês de Nissan, no ano doze do rei Achashverosh”.
Este verso começa por dar o nome da Torah para o mês (“Mês Primeiro”) e depois interpreta este mês com seu equivalente pagão (“que é o mês de Nissan”). Para o tempo de Ester todos os judeus viviam dentro dos limites do Império Persa e os persas tinham adotado o calendário babilônico para a administração civil de seu Império. Ao princípio os judeus usavam estes nomes babilônicos dos meses junto com os nomes da Torah mas com o tempo os nomes da Torah caíram em desuso. À medida que o povo judeu veio a estar mais cômodo com os nomes babilônicos dos meses fizeram-se mais susceptíveis a outras influências babilônicas. Isto é similar à maneira em que a observância norte-americana de Chanukah tem sido influenciada pelo Natal. Esta influência começou com a aparentemente inofensiva costume de dar presentes em Chanukah. Até que os judeus chegaram a América do Norte este costume era desconhecido e é ainda raro em Israel onde Chanukah não precisa competir com Natal pelos corações e as mentes da juventude judia. Uma vez que Chanukah assumiu este aspecto relativamente trivial do Natal e esteve madura para influências mais significativas. Hoje em dia muitos judeus têm estabelecido o costume de erigir um “arbusto de Chanukah” como uma alternativa judaica à árvore de Natal.
Esses judeus não queriam adotar a Natal diretamente de modo que “judaizaram” a árvore de Natal e o incorporaram à Chanukah. Este exemplo mostra quaão fácil é ser influenciado pelas práticas de uma religião estrangeira, especialmente quando há certa semelhança pela qual começar. O fato de que a Channukah cai com freqüência ao redor do mesmo tempo do Natal facilitou aos judeus norte-americanos o incorporar elementos do Natal em sua observância da Chanukah.
Tal como os judeus da América do Norte e do Brasil têm sido influenciados pelo Natal, assim os antigos Rabinos foram influenciados pela religião pagã da Babilônia. Ainda que muitos judeus regressaram para a Judeia quando o Exílio terminou oficialmente no ano 516 AEC, os principais Rabinos permaneceram em Babilônia onde tomou forma gradualmente o judaísmo rabínico. Muitos dos mais antigos Rabinos tais como Hilel 1 nasceram e se educaram em Babilônia. Certamente Babilônia permaneceu como a terra do coração do judaísmo Rabínico até a queda do Gaonato no século 11 EC. O Talmud Babilônico tem várias influências do paganismo babilônico. Certamente, as deidades pagãs até aparecem no Talmud recicladas como genuínos anjos e demônios.
Um campo de influência religiosa babilônica foi na observância de Yom Teruah como uma celebração de Ano Novo. Desde tempos muito antigos os babilônios tinham um calendário luni-solar muito similar ao calendário escritural. O resultado era que Yom Teruah com freqüência caía no mesmo dia da comemoração do Ano Novo babilônico conhecida como “Akitu”. Akitu caía no primeiro dia de Tishrei que coincidia com Yom Teruah no primeiro dia do Mês Sétimo. O fato de que os judeus tinham começado a chamar ao Mês Sétimo com o nome babilônico Tishrei pavimentou o caminho para converter a Yom Teruah em um Akitu judeu. Ao mesmo tempo os Rabinos não queriam adotar a Akitu diretamente de modo que o judaizaram por meio de mudar o nome de Yom Teruah (Dia de Clamor) para Rosh Hashanah (Ano Novo). O fato de que a Torah não dá uma razão para Yom Teruah, sem dúvida foi mais fácil para os Rabinos o proclamar como no Ano Novo Judeu.
Pareceria loucura celebrar Yom Teruah como Ano Novo se considera que cai no primeiro dia do Mês Sétimo, mas no contexto da cultura babilônica isto era perfeitamente natural. Os babilônios na realidade celebravam Akitu, Ano Novo, duas vezes a cada ano, uma vez no primeiro de Tishrei e outra vez seis meses mais tarde no primeiro de Nissan. A primeira celebração do Akitu babilônico coincidia com Yom Teruah e o segundo Akitu coincidia com o verdadeiro Ano Novo da Torah no primeiro dia do Primeiro Mês. Ainda que os Rabinos proclamaram a Yom Teruah como Ano Novo, prontamente admitiram que no primeiro dia do “Mês Primeiro” na Torah era, como implica seu nome, também em Um Ano Novo. Eles dificilmente podiam negar isto baseados em Éxodo 12:2 que diz:
“Neste mês será para vocês o cabeça dos meses; é o primeiro dos meses do ano”.
O contexto deste verso fala sobre a celebração da Comemoração dos Pães Ázimos que cai no Mês Primeiro. À luz deste verso os Rabinos não podiam negar que no primeiro dia do Primeiro Mês era um Ano Novo escritural. Mas no contexto cultural de Babilônia onde Akitu se celebrava como Ano Novo duas vezes ao ano, tinha perfeito sentido que Yom Teruah pudesse ser um segundo Ano Novo ainda que fora no Mês Sétimo. Em contraste com o paganismo babilônico, a Torah não diz nem implica que Yom Teruah tenha algo que ver com o Ano Novo. Pelo contrário, a Comemoração de Sukot (Cabanas) que ocorre exatamente duas semanas após Yom Teruah se menciona em um verso como “o fim do ano” (Ex. 23:16). Ninguém chamaria a janeiro 15 no calendário ocidental moderno “o fim do ano” e a Torah não poderia descrever a Sukot nesta maneira se propusesse que Yom Teruah fosse celebrado como em Um Ano Novo.
Alguns Rabinos modernos têm argumentado que Yom Teruah realmente se menciona como Rosh Hashanah em Ezekiel 40:1 o qual descreve uma visão que teve o profeta, “ao princípio do ano (Rosh Hashanah) no dez do mês”. O fato de que Ezekiel 40:1 refere-se ao dia dez do mês prova que neste contexto Rosh Hashanah não poderia significar Ano Novo”. Melhor deve reter seu sentido literal de “a cabeça do ano” com referência ao Mês Primeiro no calendário da Torah. Portanto, no dia dez de Rosh Hashanah em Ezekiel 40:1 deve referir ao dia 10 do Mês Primeiro.
Yom Teruah menciona-se nos seguintes passagens nas escrituras:
Lev. 23:23-25 "E YAHUAH falou-lhe a Moshe dizendo: Fala aos Filhos de Israel dizendo: No Mês Sétimo no primeiro do mês terá em um dia de repouso (Shabbatón) para vocês, um Memorial de Clamor, uma separada convocação. Vocês não farão nenhum trabalho e trarão um sacrifício ao fogo à YAHUAH."
Num 29:1-6 "E no Mês Sétimo no primeiro do mês terá uma separada convocação para vocês; não farão nenhum trabalho, será um Dia de Clamor para vocês. [Segue uma lista de Sacrifícios para Yom Teruah]."
Perguntas Freqüentes sobre Yom Teruah
Pergunta: Que há em Levítico 25:9?
R: Algumas pessoas têm argumentado que Yom Teruah deve ser considerado Ano Novo porque é o começo do Ano Shabático. No entanto, a Torah não diz que Yom Teruah seja o começo do ano Shabático e todas as indicações são de que no ano Shabático começa no dia 1 do Mês Primeiro. A Torah diz o seguinte:
“E vocês passarão um shofar para soá-lo no Mês Sétimo nos dez do mês; no Dia da Expiação vocês passarão um shofar em toda sua terra”. Lev 25:9). Este verso está dizendo que se deve usar um shofar para anunciar a chegada do ano do Jubileu [Yovel], no ano 50 no sistema Shabático. Não diz que o Jubileu começa no Dia da Expiação, senão somente que a iminente chegada do ano do Jubileu se anuncia no Dia da Expiação. Certamente o shofar pode ser passado através da terra no Yom há Kipurim do ano 49, seis meses antes do começo do ano. Esta interpretação está apoiada pelo contexto imediato em Levítico 25. O verso 8 diz que se contem quarenta e nove anos, o verso 9 diz que passe o shofar pela terra [no país], e o verso 10 diz que se proclame no ano 50 como o Jubileu. Isto mostra que o shofar que anunciava o Jubileu vindouro no verso 9 passava pelo país antes de que se proclamasse na realidade no verso 10.
Pergunta: Não é o Mês Sétimo o começo do ciclo agrícola?
R: Na Torah o meio do Mês Sétimo é na realidade o final do ciclo agrícola, especificamente do ciclo do grão. Na Terra de Israel, os grãos semeiam-se no Outono e se colhem na Primavera. O novo ciclo agrícola não começa realmente senão até o arado dos campos. Isto não se realiza senão até as primeiras chuvas que humedecem o solo o suficiente para ser rompido pelos arados de ferro e madeira. Na Terra de Israel isto poderia ser tão cedo como no meio do Mês Sétimo mas é usualmente no Mês Oitavo ou mais tarde. Por essa lógica, no Mês Oitavo deveria ser considerado como o começo do ano, não no Mês Sétimo.
Nota do tradutor:
Temos visto com frequencias 99% dos grupos de messiânicos no Brasil seguirem muitas tradições do judaísmo tradicional não sabendo que a suas origens são PAGÃS. Muitos preferem continuar seguindo estas tradições porque seus líderes não tem nenhum conhecimento de Torah e vivem seduzidos pela tradição pagã do judaísmo Rabínico pós babilônico e aconselham aos seus membros a seguirem suas ordens. Por favor passem este estudo para todos irmãos sinceros que estão sendo enganados por esse falso ano novo no mês sétimo e dê um fim a esse paganismo da BABILÔNIA! Peça ao seu líder para explicar isso a você.
SELAH-MEDITE!
Obrigado por compartilhar.
ResponderExcluirlegal, eles usam nomes nos meses, e nós usamos quais nomes dos meses? são pagãos também? e os dias da semana? deveremos chamar os dias de dia primeiro ate o sexto e se referir como Shabbat só os Sábados?
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