SE ALGUEM ADORAR A BESTA OU A SUA IMAGEM...NOVO,
em alta voz, Se alguem adorar a besta e a sua
imagem, e receber a sua marca na sua fronte e na sua
mão, O mesmo beberá do vinho da ira de יהוה Yahveh, que há de
ser derramado sem mistura, do cálice da sua ira; e será
atormentado com fogo e enxofre, na presença dos kadoshim
malachim celestiais e na presença do Cordeiro: GILYAHNA – REVELAÇÃO 14;9;10.
E exerce todo o poder da primeira besta diante dela, e
faz com que a terra e os que habitam nela, adorem a
primeira besta, cuja ferida mortal foi curada. GILYAHNA – REVELAÇÃO 13;12
GILYAHNA – REVELAÇÃOO 13; 6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra יהוה Yahveh, para blasfemar o SEU NOME!
A besta é a igreja católica cristã...a grande prostituta e mãe das meretrizes...GILYAHNA – REVELAÇÃO 17:5.
Uma imagem á besta, é formada claramente pelo conjunto de suas filhas meretrizes!
E faz que a terra e seus habitantes adorem a primeira besta cuja ferida mortal fora curada...GILYAHNA – REVELAÇÃO-13;12.
As filhas imagem da mãe(imagem da besta) faz que os habitantes da terra adorem a mãe e primeira besta, exatamente ao distribuir seus dogmas e ensinos vários (mercadarias de Babilônia) NOMES e TÍTULOS de balsfêmias, falsos e mentirosos...como se vê nesse comentário!
A marca ou sinal da besta...é formado de tudo quanto é dogmas dela...nesse caso o nome Jesus Cristo é o maior dogma da besta...é a obra prima dela...por isso o nome Jesus Cristo filho de Deus-zeus! Tem o numero 666 que segundo a palavra profética do rukha nevuah...seria o número de homem...o número faz parte do sinal ou marca como os títulos papais etc...
GILYAHNA – REVELAÇÃOO 13; 6 E abriu a sua boca em blasfêmias contra יהוה Yahveh, para blasfemar o SEU NOME!
A besta é a igreja católica cristã...a grande prostituta e mãe das meretrizes...GILYAHNA – REVELAÇÃO 17:5.
Uma imagem á besta, é formada claramente pelo conjunto de suas filhas meretrizes!
E faz que a terra e seus habitantes adorem a primeira besta cuja ferida mortal fora curada...GILYAHNA – REVELAÇÃO-13;12.
As filhas imagem da mãe(imagem da besta) faz que os habitantes da terra adorem a mãe e primeira besta, exatamente ao distribuir seus dogmas e ensinos vários (mercadarias de Babilônia) NOMES e TÍTULOS de balsfêmias, falsos e mentirosos...como se vê nesse comentário!
A marca ou sinal da besta...é formado de tudo quanto é dogmas dela...nesse caso o nome Jesus Cristo é o maior dogma da besta...é a obra prima dela...por isso o nome Jesus Cristo filho de Deus-zeus! Tem o numero 666 que segundo a palavra profética do rukha nevuah...seria o número de homem...o número faz parte do sinal ou marca como os títulos papais etc...
As filhas imagem da mãe(imagem da besta) faz que os habitantes da terra adorem a mãe e primeira besta, exatamente ao distribuir seus dogmas e ensinos vários (mercadarias de Babilônia) NOMES e TÍTULOS de balsfêmias, falsos e mentirosos...como se vê nesse comentário!
A marca ou sinal da besta...é formado de tudo quanto é dogmas dela...nesse caso o nome Jesus Cristo é o maior dogma da besta...é a obra prima dela...por isso o nome Jesus Cristo filho de Deus-zeus! Tem o numero 666 que segundo a palavra profética do rukha nevuah...seria o número de homem...o número faz parte do sinal ou marca como os títulos papais etc...
E tinha poder para dar chayim-VIDA- à imagem da besta, de
modo que a imagem da besta tivesse autoridade, e fizesse que
tantos quanto não adorassem a imagem da besta fossem mortos; GILYAHNA – REVELAÇÃO 13; 15.
Aqui a profecia é muita séria, e deixa claro que tanto a besta-mãe-quanto a sua imagem-as filhas- teriam poder de perseguir e ate matar, quem não aceitasse suas normas religiosas!
Massacre da noite de São Bartolomeu ou a noite de São Bartolomeu,"santa-inquisição" foi um episódio, da história da França, na repressão aos seguidores do nazareno, engendrado pelos reis franceses, que eram católicos.Esses assassinatos aconteceram em 23 e 24 de agosto de 1572, em Paris, no dia de São Bartolomeu; onde morreram cerca d e 70 mil pesssoas!Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
"NÃO PODER COMPRAR OU VENDER"
Por conseguinte...decretamos que os albigenses e valdenses e os que os sustentam, dando-lhes apoio, estão sob pena de anátema, que alguém ouse abriga-los em sua casa ou em seu país, de ajuda-los ou ter qualquer negocio com eles...não comprar e não vender...(doc-igreja cristã-Cap-27, mansi XXII,231; Dizinger, nº 401.) O papa Inocêncio III deu inicio em 1208 à cruzada contra os albigenses, mas, não conseguiu extirpar a heresia; em 1220 a inquisição papal foi confiada aos frades e imposta às cortes episcopais.
...Se um senhor temporal negligenciar em cumprir o pedido da Igreja de purificar sua terra da contaminação da heresia, será excomungado pelo metropolitano e pelos outros bispos da província.
Se deixa desse emendar dentro de um ano. O fato deve ser comunicado ao sumo pontífice-papa-que declarará seus vassalos livres do juramento de fidelidade e oferecerá suas terras aos católicos cristãos. Esses exterminarão os hereges, e serão donos da terra sem discussão, e a preservarão na verdadeira fé.(documentos da Igreja cristã-henry bentenson pg 180)
A grande tribulação de 1260 n santa-inquisição...já houve proibição de comprar e vender para os chamados hereges vejam!!!
RASTROS TERRIVEIS DA BESTA 666 NO BRASIL.
No Brasil ela-inquisição- nunca instalou um tribunal permanente, mas a sua ação se exerceu através de visitadores, Heitor furtado de Mendonça entre 1591-1595. E marcos Teixeira entre 1618-19. Ou de bispos a quem eram delegado poderes para efetuar prisões, confiscar bens, e enviar para Lisboa os prisioneiros para serem julgados. A Bahia foi o palco das inquirições mais intensas; De 1591 a 1624 foram processados ali, 245 pessoas acusadas de judaísmo. Em 1646 mais 100 condenações foram feitas. E no auto-de fé em 1771, 52 brasileiros foram “justiçados” O último brasileiro condenado à morte pela “santa inquisição”, morreu no auto-de fé de 1748; Almanaque Abril Cultural de 1983 pg 617.
Um dos casos mais celebre sobre hereges no Brasil, foi o de Ana Costa Arruda, era natural de Olinda Pernambuco. Ana foi acusada no segundo dia de Janeiro de 1599, por sua tia Beatriz Fernandes, que sob tortura a denunciou de praticar heresia. Em16-12-1599, Ana é encarcerada em Lisboa com 24 anos de idade. Subiu ao primeiro interrogatório em 7-4-1600.
E saiu no auto-de-fè celebrado na Ribeira, em Lisboa no Domingo dia 3-8-1603, e foi c ondenada a se retratar da acusação e depois encarcerada nas Escolas Gerais, para submeter-se, à doutrinação. Em 6-9-1603. Não se sabe se Ana voltou ao brasil.
O descobrimento do Brasil em 1500 veio a ensejar uma nova oportunidade para esse povo sofrido. Já em 1503 milhares de “cristãos-novos” vieram para o Brasil auxiliar na colonização. Em 1531, Portugal obteve de Roma a indicação de um Inquisidor Oficial para o Reino, e em 1540, Lisboa promulgou seu primeiro Auto-de-fé. Daí em diante o Brasil passou a ser terra de exílio, para onde eram transportados todos os réus de crimes comuns, bem como judaizantes, ou seja, aqueles que se diziam aparentemente cristãos-novos, porém, continuavam em secreto a professar a fé judaica. E é nesses judaizantes portugueses que vieram para o Brasil nessa época que queremos concentrar nossa atenção.
De uma simples terra de exílio a situação evoluiu e o Brasil passou a ser visto como colônia. Em 1591 um oficial da Inquisição era designado para a Bahia, então capital do Brasil. Não demorou muito, já em 1624, a Santa Inquisição de Lisboa processava pela primeira vez contra 25 judaizantes brasileiros (os nomes abaixo foram extraídos dos arquivos da Inquisição da Torre do Tombo, em Lisboa).
OS 25 ACUSADOS
Alcoforada, Ana 11618
Antunes, Heitor 4309
Antunes, Beatriz 1276
Costa, Ana da 11116
Dias, Manoel Espinosa 3508
Duarte, Paula 3299
Gonçalves, Diogo Laso 1273
Favella, Catarina 2304
Fernandes, Beatriz 4580
Lopes, Diogo 4503
Franco, Lopes Matheus 3504
Lopes, Guiomar 1273
Maia, Salvador da 3216
Mendes, Henrique 4305
Miranda, Antônio de 5002
Nunes, João 12464
Rois, Ana 12142
Souza, João Pereira de 16902
Teixeira, Bento 5206
Teixeira, Diogo 5724
Souza, Beatriz de 4273
Souza, João Pereira de 16902
Souza, Jorge de 2552
Ulhoa, André Lopes 5391
Os nomes dos judaizantes e os números dos seus respectivos dossiês foram extraídos do Livro: “Os Judeus no Brasil Colonial” de Arnold Wiznitzer – página 35 – Pioneira Editora da Universidade de São Paulo:
"instrumentos de tortura na "santa-inquisição"
Padre anchieta enforcou joão bolés
Frei Damião,padre Cicero e José de Anchieta, todos matavam em nome de Deus,eram religiosos que assassinavam e torturava quem fosse contra a Igreja católica cristã, ou tivesse outra fé ou fosse judeu.Toda e qualquer pessoa que não fosse cristão, ou fosse contra o catolicismo era morto e queimado..por religiosos que achavam que estavam prestrando um serviço a Deus.Conforme havia dito o proprio Yahshuah;Muito foram arrastados pelas ruas e mortos, havendo um verdadeiro banho de sangue, por pessoas religiosas que cuidavam estar prestrando um serviço a Deus. Nenhuma instituição matou mais pessoas que questionvam seus ensinos,que a igreja católica cristã em 1200anos!!!
Qual nome do missionário francês que o "santo" José de Anchieta enforcou com as próprias mãos em 1567, no Rio?
1-) JEAN JACQUES LE BALLEUR
OU
2-) JOÃO BOLLÉS
????
DE ACORDO COM O LIVRO ROY DEL'AMERIQUE, pp. 170-171, de 1897,
E AINDA EM CONSONÃNCIA COM O LIVRO "O SANTO QUE ANCHIETA MATOU" DO EX-PADRE ANÍBAL PEREIRA DOS REIS:
"E porque o carrasco, talvez condoído, sem coragem de apressar a morte da vítima inocente - ele mesmo, José de Anchieta," no dizer o católico Arthur Heullard, "acaba de matá-lo, dizendo, ufano, ao carrasco acovardado: Eis aí como se mata um homem!"
SE ALGUÉM TIVER ESTÕMAGO PARA LER O JURAMENTO DOS JESUÍTAS, VERÁ QUE ANCHIETA, ESTAVA APENAS NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO!!!
Jean Jacques Le Balleur ou João de Bolés, alfaiate huguenote, nascido na França em data incerta e educado em Genebra. Em 1557 foi enviado, junto com outros cinco missionários, por Jean Calvino para ministrar os franceses da expedição de Villegaignon ao Brasil, a França Antártica.
Ministro calvinista, celebrou o primeiro culto evangélico do Brasil em 10 de Março de 1557, e no dia 21 celebraria a primeira Santa Ceia.
"Papa Nicolou V autoriza a tomar bens dos hereges e a proibição total de eles fazerem qualquer negocio"
Villegagnon abjurou a fé Calvinista e retornou ao catolicismo e começou a perseguir os missionários, que em 4 de janeiro de 1558 tentam fugir em um navio velho, cuja má condição os obriga a retornar ao Rio de Janeiro.
Villegaignon obrigou os ministros a responderem um formulário sobre suas crenças, gerando a Confissão de Fé de Guanabara, a primeira do gênero das Américas, em seguida condenou-os a morte.
Jacques Le Balleur conseguiu fugir para o continente e vandeou até São Vicente, sendo poupado de ser devorado pelos índios por estar com um livro, que os Tupinambás pensaram ser a tão esperada e prometida Bíblia, que era tida como um amuleto. Tratava-se de uma peça de Rabelais.
Em São Vicente os jesuítas forçaram a Câmara para prendê-lo em 1559. Foi torturado para dar informações estratégicas do Forte Coligny. Levado a Salvador, onde Mem de Sá concordou em condená-lo por ser seguidor da fé protestante.
Em 1567 foi levado ao Rio de Janeiro, onde seria executado, mas o carrasco recusou a matá-lo. E em 9 de fevereiro de 1558, o Padre José de Anchieta estrangulou-o.
"A inquisição atuou no Brasil por quase três séculos"
A capital baiana e outras cidades receberam os visitadores com procissões (ilustração: Kléber Sales)
Pouca gente sabe, mas o Brasil também viveu a sua Inquisição. No século XVI, a cruel e sangrenta perseguição da Igreja Católica aos judeus, bígamos, bruxos e hereges, que varria Portugal, chegou ao Brasil Colônia. O episódio será contado no longa metragem “As Órfãs da Rainha”, de Elza Cataldo (“Vinho de Rosas”), que será adaptado para minissérie no canal GNT. Nesta fase de preparação para o filme, o Midrash Centro Cultural – Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon – realizará uma leitura dramatizada do roteiro, na próxima quarta-feira, dia 11, às 20h30m, entrada gratuita, com a presença do rabino Nilton Bonder e a participação dos atores Clarice Niskier, Inês Peixoto, Teuda Bara, Eduardo Moreira, Gillray Coutinho e Bruna Bressani, além da produtora artística Isabel Gouvêa.
De 1579, quando se nomeou o primeiro comissário do Santo Ofício no Brasil, até 1821, ano em que a Inquisição foi extinta em Portugal, foram realizados 500 processos contra brasileiros e aqui residentes. Dentre os réus estavam judaizantes-novos, bígamos, blasfemos, praticantes de bruxaria e de condutas sexuais contrárias aos cânones da Igreja Católica. Da Bahia, a Inquisição se estendeu para Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A leitura de “As Órfãs da Rainha” mostrará um pouco da abordagem do filme/série, que trata da chegada da Inquisição no Brasil no final do século XVI. Três irmãs judias, criadas na corte de Portugal como católicas sob a proteção da Rainha, são enviadas ao Brasil para casar e povoar a colônia. Através da trajetória das três órfãs fica evidente que o mais cruel da chegada da Inquisição foi minar as relações afetivas, familiares e comerciais existentes, então, no Brasil. Instalando a intolerância percebida até os dias atuais.
Leonor, Brites e Mécia são denunciadas por seus hábitos domésticos, impregnados de indícios da religião judaica permanecendo unidas diante de traições entre familiares, vizinhos e amigos. Mas o sentimento de fraternidade é colocado à prova diante da ameaça de punições severas. Com a descoberta da origem judaica, cada uma das irmãs reage de forma diferente, mas igualmente dramática. Segundo a diretora Elza Cataldo, a idéia de resgatar a história da Inquisição serve de alerta para as formas de discriminação do presente. Mais detalhes no site da itmix.art
Inquisição tropical: estudo derruba ideia de que perseguição foi pequena no Brasil
Guia do Estudante-Aventuras na História
A história da inquisição no Brasil Entre os séculos 16 e 18, a Inquisição investigou a Colônia. Prendeu mais de mil pessoas e mandou 29 para a fogueira. Seu maior alvo foram os cristãos-novos
"Arrependo-me e peço perdão porque pequei. "Pela primeira vez em dois anos de martírio, Guiomar Nunes disse o que os inquisidores queriam ouvir. A multidão reunida na praça do Comércio, em Lisboa, na tarde de 17 de junho de 1731, gritava contra os hereges, enfileirados diante de um palanque, onde se encontravam autoridades políticas e religiosas. Diante de 3 mil pessoas eufóricas, um a um, os sete réus foram chamados à contrição uma última vez. Acusada de judaísmo, a pernambucana entre eles resistiu muito antes de confessar. Enfrentara interrogatórios duríssimos na prisão. Suas palavras derradeiras, porém, não bastaram para o Tribunal do Santo Ofício. O inquisidor se ajoelhou no tablado montado para a ocasião e, enquanto os auxiliares retiravam-lhe a capa e o barrete, os condenados eram aspergidos com água benta. Em seguida, receberam suas sentenças. Aos 47 anos, Guiomar foi garroteada - estrangulada com uma espécie de torniquete -, e seu corpo, consumido no meio da praça por chamas de até 6 m de altura. Ao pedir perdão, conseguiu evitar que fosse queimada viva. Do outro lado do Atlântico, no Engenho de Santo André (na atual Paraíba), o vendedor de latas Luís Nunes de Fonseca acabara de se tornar viúvo, com oito filhos do casal para criar.
Por conseguinte...decretamos que os albigenses e valdenses e os que os sustentam, dando-lhes apoio, estão sob pena de anátema, que alguém ouse abriga-los em sua casa ou em seu país, de ajuda-los ou ter qualquer negocio com eles...não comprar e não vender...(doc-igreja cristã-Cap-27, mansi XXII,231; Dizinger, nº 401.) O papa Inocêncio III deu inicio em 1208 à cruzada contra os albigenses, mas, não conseguiu extirpar a heresia; em 1220 a inquisição papal foi confiada aos frades e imposta às cortes episcopais.
...Se um senhor temporal negligenciar em cumprir o pedido da Igreja de purificar sua terra da contaminação da heresia, será excomungado pelo metropolitano e pelos outros bispos da província.
Se deixa desse emendar dentro de um ano. O fato deve ser comunicado ao sumo pontífice-papa-que declarará seus vassalos livres do juramento de fidelidade e oferecerá suas terras aos católicos cristãos. Esses exterminarão os hereges, e serão donos da terra sem discussão, e a preservarão na verdadeira fé.(documentos da Igreja cristã-henry bentenson pg 180)
A grande tribulação de 1260 n santa-inquisição...já houve proibição de comprar e vender para os chamados hereges vejam!!!
RASTROS TERRIVEIS DA BESTA 666 NO BRASIL.
No Brasil ela-inquisição- nunca instalou um tribunal permanente, mas a sua ação se exerceu através de visitadores, Heitor furtado de Mendonça entre 1591-1595. E marcos Teixeira entre 1618-19. Ou de bispos a quem eram delegado poderes para efetuar prisões, confiscar bens, e enviar para Lisboa os prisioneiros para serem julgados. A Bahia foi o palco das inquirições mais intensas; De 1591 a 1624 foram processados ali, 245 pessoas acusadas de judaísmo. Em 1646 mais 100 condenações foram feitas. E no auto-de fé em 1771, 52 brasileiros foram “justiçados” O último brasileiro condenado à morte pela “santa inquisição”, morreu no auto-de fé de 1748; Almanaque Abril Cultural de 1983 pg 617.
Um dos casos mais celebre sobre hereges no Brasil, foi o de Ana Costa Arruda, era natural de Olinda Pernambuco. Ana foi acusada no segundo dia de Janeiro de 1599, por sua tia Beatriz Fernandes, que sob tortura a denunciou de praticar heresia. Em16-12-1599, Ana é encarcerada em Lisboa com 24 anos de idade. Subiu ao primeiro interrogatório em 7-4-1600.
E saiu no auto-de-fè celebrado na Ribeira, em Lisboa no Domingo dia 3-8-1603, e foi c ondenada a se retratar da acusação e depois encarcerada nas Escolas Gerais, para submeter-se, à doutrinação. Em 6-9-1603. Não se sabe se Ana voltou ao brasil.
O descobrimento do Brasil em 1500 veio a ensejar uma nova oportunidade para esse povo sofrido. Já em 1503 milhares de “cristãos-novos” vieram para o Brasil auxiliar na colonização. Em 1531, Portugal obteve de Roma a indicação de um Inquisidor Oficial para o Reino, e em 1540, Lisboa promulgou seu primeiro Auto-de-fé. Daí em diante o Brasil passou a ser terra de exílio, para onde eram transportados todos os réus de crimes comuns, bem como judaizantes, ou seja, aqueles que se diziam aparentemente cristãos-novos, porém, continuavam em secreto a professar a fé judaica. E é nesses judaizantes portugueses que vieram para o Brasil nessa época que queremos concentrar nossa atenção.
De uma simples terra de exílio a situação evoluiu e o Brasil passou a ser visto como colônia. Em 1591 um oficial da Inquisição era designado para a Bahia, então capital do Brasil. Não demorou muito, já em 1624, a Santa Inquisição de Lisboa processava pela primeira vez contra 25 judaizantes brasileiros (os nomes abaixo foram extraídos dos arquivos da Inquisição da Torre do Tombo, em Lisboa).
OS 25 ACUSADOS
Alcoforada, Ana 11618
Antunes, Heitor 4309
Antunes, Beatriz 1276
Costa, Ana da 11116
Dias, Manoel Espinosa 3508
Duarte, Paula 3299
Gonçalves, Diogo Laso 1273
Favella, Catarina 2304
Fernandes, Beatriz 4580
Lopes, Diogo 4503
Franco, Lopes Matheus 3504
Lopes, Guiomar 1273
Maia, Salvador da 3216
Mendes, Henrique 4305
Miranda, Antônio de 5002
Nunes, João 12464
Rois, Ana 12142
Souza, João Pereira de 16902
Teixeira, Bento 5206
Teixeira, Diogo 5724
Souza, Beatriz de 4273
Souza, João Pereira de 16902
Souza, Jorge de 2552
Ulhoa, André Lopes 5391
Os nomes dos judaizantes e os números dos seus respectivos dossiês foram extraídos do Livro: “Os Judeus no Brasil Colonial” de Arnold Wiznitzer – página 35 – Pioneira Editora da Universidade de São Paulo:
"instrumentos de tortura na "santa-inquisição"
Padre anchieta enforcou joão bolés
Frei Damião,padre Cicero e José de Anchieta, todos matavam em nome de Deus,eram religiosos que assassinavam e torturava quem fosse contra a Igreja católica cristã, ou tivesse outra fé ou fosse judeu.Toda e qualquer pessoa que não fosse cristão, ou fosse contra o catolicismo era morto e queimado..por religiosos que achavam que estavam prestrando um serviço a Deus.Conforme havia dito o proprio Yahshuah;Muito foram arrastados pelas ruas e mortos, havendo um verdadeiro banho de sangue, por pessoas religiosas que cuidavam estar prestrando um serviço a Deus. Nenhuma instituição matou mais pessoas que questionvam seus ensinos,que a igreja católica cristã em 1200anos!!!
Qual nome do missionário francês que o "santo" José de Anchieta enforcou com as próprias mãos em 1567, no Rio?
1-) JEAN JACQUES LE BALLEUR
OU
2-) JOÃO BOLLÉS
????
DE ACORDO COM O LIVRO ROY DEL'AMERIQUE, pp. 170-171, de 1897,
E AINDA EM CONSONÃNCIA COM O LIVRO "O SANTO QUE ANCHIETA MATOU" DO EX-PADRE ANÍBAL PEREIRA DOS REIS:
"E porque o carrasco, talvez condoído, sem coragem de apressar a morte da vítima inocente - ele mesmo, José de Anchieta," no dizer o católico Arthur Heullard, "acaba de matá-lo, dizendo, ufano, ao carrasco acovardado: Eis aí como se mata um homem!"
SE ALGUÉM TIVER ESTÕMAGO PARA LER O JURAMENTO DOS JESUÍTAS, VERÁ QUE ANCHIETA, ESTAVA APENAS NO EXERCÍCIO DA PROFISSÃO!!!
Jean Jacques Le Balleur ou João de Bolés, alfaiate huguenote, nascido na França em data incerta e educado em Genebra. Em 1557 foi enviado, junto com outros cinco missionários, por Jean Calvino para ministrar os franceses da expedição de Villegaignon ao Brasil, a França Antártica.
Ministro calvinista, celebrou o primeiro culto evangélico do Brasil em 10 de Março de 1557, e no dia 21 celebraria a primeira Santa Ceia.
"Papa Nicolou V autoriza a tomar bens dos hereges e a proibição total de eles fazerem qualquer negocio"
Villegagnon abjurou a fé Calvinista e retornou ao catolicismo e começou a perseguir os missionários, que em 4 de janeiro de 1558 tentam fugir em um navio velho, cuja má condição os obriga a retornar ao Rio de Janeiro.
Villegaignon obrigou os ministros a responderem um formulário sobre suas crenças, gerando a Confissão de Fé de Guanabara, a primeira do gênero das Américas, em seguida condenou-os a morte.
Jacques Le Balleur conseguiu fugir para o continente e vandeou até São Vicente, sendo poupado de ser devorado pelos índios por estar com um livro, que os Tupinambás pensaram ser a tão esperada e prometida Bíblia, que era tida como um amuleto. Tratava-se de uma peça de Rabelais.
Em São Vicente os jesuítas forçaram a Câmara para prendê-lo em 1559. Foi torturado para dar informações estratégicas do Forte Coligny. Levado a Salvador, onde Mem de Sá concordou em condená-lo por ser seguidor da fé protestante.
Em 1567 foi levado ao Rio de Janeiro, onde seria executado, mas o carrasco recusou a matá-lo. E em 9 de fevereiro de 1558, o Padre José de Anchieta estrangulou-o.
"A inquisição atuou no Brasil por quase três séculos"
A capital baiana e outras cidades receberam os visitadores com procissões (ilustração: Kléber Sales)
Pouca gente sabe, mas o Brasil também viveu a sua Inquisição. No século XVI, a cruel e sangrenta perseguição da Igreja Católica aos judeus, bígamos, bruxos e hereges, que varria Portugal, chegou ao Brasil Colônia. O episódio será contado no longa metragem “As Órfãs da Rainha”, de Elza Cataldo (“Vinho de Rosas”), que será adaptado para minissérie no canal GNT. Nesta fase de preparação para o filme, o Midrash Centro Cultural – Rua General Venâncio Flores, 184, Leblon – realizará uma leitura dramatizada do roteiro, na próxima quarta-feira, dia 11, às 20h30m, entrada gratuita, com a presença do rabino Nilton Bonder e a participação dos atores Clarice Niskier, Inês Peixoto, Teuda Bara, Eduardo Moreira, Gillray Coutinho e Bruna Bressani, além da produtora artística Isabel Gouvêa.
De 1579, quando se nomeou o primeiro comissário do Santo Ofício no Brasil, até 1821, ano em que a Inquisição foi extinta em Portugal, foram realizados 500 processos contra brasileiros e aqui residentes. Dentre os réus estavam judaizantes-novos, bígamos, blasfemos, praticantes de bruxaria e de condutas sexuais contrárias aos cânones da Igreja Católica. Da Bahia, a Inquisição se estendeu para Pernambuco, Paraíba, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
A leitura de “As Órfãs da Rainha” mostrará um pouco da abordagem do filme/série, que trata da chegada da Inquisição no Brasil no final do século XVI. Três irmãs judias, criadas na corte de Portugal como católicas sob a proteção da Rainha, são enviadas ao Brasil para casar e povoar a colônia. Através da trajetória das três órfãs fica evidente que o mais cruel da chegada da Inquisição foi minar as relações afetivas, familiares e comerciais existentes, então, no Brasil. Instalando a intolerância percebida até os dias atuais.
Leonor, Brites e Mécia são denunciadas por seus hábitos domésticos, impregnados de indícios da religião judaica permanecendo unidas diante de traições entre familiares, vizinhos e amigos. Mas o sentimento de fraternidade é colocado à prova diante da ameaça de punições severas. Com a descoberta da origem judaica, cada uma das irmãs reage de forma diferente, mas igualmente dramática. Segundo a diretora Elza Cataldo, a idéia de resgatar a história da Inquisição serve de alerta para as formas de discriminação do presente. Mais detalhes no site da itmix.art
Inquisição tropical: estudo derruba ideia de que perseguição foi pequena no Brasil
Guia do Estudante-Aventuras na História
A história da inquisição no Brasil Entre os séculos 16 e 18, a Inquisição investigou a Colônia. Prendeu mais de mil pessoas e mandou 29 para a fogueira. Seu maior alvo foram os cristãos-novos
"Arrependo-me e peço perdão porque pequei. "Pela primeira vez em dois anos de martírio, Guiomar Nunes disse o que os inquisidores queriam ouvir. A multidão reunida na praça do Comércio, em Lisboa, na tarde de 17 de junho de 1731, gritava contra os hereges, enfileirados diante de um palanque, onde se encontravam autoridades políticas e religiosas. Diante de 3 mil pessoas eufóricas, um a um, os sete réus foram chamados à contrição uma última vez. Acusada de judaísmo, a pernambucana entre eles resistiu muito antes de confessar. Enfrentara interrogatórios duríssimos na prisão. Suas palavras derradeiras, porém, não bastaram para o Tribunal do Santo Ofício. O inquisidor se ajoelhou no tablado montado para a ocasião e, enquanto os auxiliares retiravam-lhe a capa e o barrete, os condenados eram aspergidos com água benta. Em seguida, receberam suas sentenças. Aos 47 anos, Guiomar foi garroteada - estrangulada com uma espécie de torniquete -, e seu corpo, consumido no meio da praça por chamas de até 6 m de altura. Ao pedir perdão, conseguiu evitar que fosse queimada viva. Do outro lado do Atlântico, no Engenho de Santo André (na atual Paraíba), o vendedor de latas Luís Nunes de Fonseca acabara de se tornar viúvo, com oito filhos do casal para criar.
Guiomar morreu em Portugal porque o Brasil não torturou ou fez arder seus hereges em fogueiras. Mas ela foi delatada e presa em um processo iniciado por aqui. E não foi a única. Por mais de 200 anos, a Inquisição católica atuou nas terras da América portuguesa. Estimulou delações e criou um clima de terror nas principais cidades por meio dos temidos visitadores e de auxiliares locais, integrantes do clero. Prendeu e enviou para a Europa pessoas que dificilmente voltavam à terra natal. Quem não foi condenado ao degredo e perdeu todos os bens acabou, como se dizia na época, purificado pelo fogo. A exemplo de Guiomar e dos outros condenados queimados com ela, que nem sequer puderam ser enterrados, suas cinzas foram espalhadas ao vento.
Tese de doutorado revela que Santo Ofício criou ‘elite’ de delatores
Tese de doutorado revela que Santo Ofício criou ‘elite’ de delatores
A Inquisição Protestante pelo historiador Protestante Philip Schaff
Foto Extraída do Livro "Inquisition" do doutor Edward Peters.
Tradução da descrição: ""L Mosheim História Michaelis Serveti (Helmstedt 1727). A execução de Miguel Servet se tornou o símbolo dos perigos de uma "Inquisição protestante "e foi usado por muitos adeptos de tolerância religiosa como um contraponto à Inquisição espanhola. Este frontispício da biografia de Mosheim retrata Servet - provavelmente de forma imprecisa - bem como sua execução, em Genebra."
NOTA: Para quem diz que a “Inquisição protestante” não existiu, iremos fazer o favor de colocar aqui o relato de Philip Schaff, Historiador protestante e anticatólico (conhecido por sua celebre tradução dos padres da Igreja para o Inglês), sobre a inquisição protestante, dando como exemplo a condenação por Heresia de Servetus em seu julgamento em Genebra feito por Calvino (Traduziremos o caso completo em outro texto). O relato está presente em sua obra de vários volumes sobre a História da Igreja Cristã, disponível neste site Calvinista: <http://www.ccel.org/ccel/schaff/hcc8.iv.xvi.iv.html>. Pouparemos-nos de quaisquer comentários, grifaremos as partes interessantes, e qualquer reclamação, tentem ressuscitar Philip Schaff para os ouvir.
Obs: Tratamos aqui como “inquisição”, a prática da punição de hereges com morte, tortura, prisão ou exilio.
Os reformadores herdaram a doutrina da perseguição de sua Igreja mãe, e praticaram-na, assim que tinham o poder. Eles lutaram contra a intolerância com intolerância. Eles diferenciavam-se favoravelmente de seus adversários no grau e extensão, mas não no princípio, de intolerância. Eles quebraram a tirania do papado, e, assim, abriram o caminho para o desenvolvimento da liberdade religiosa; mas eles negaram aos outros a liberdade que eles mesmos exerciam. Os governos protestantes na Alemanha e na Suíça excluíram, dentro dos limites da sua jurisdição, os católicos romanos de todos os direitos religiosos e civis, e tomaram posse exclusiva de suas igrejas, conventos e outros bens. Eles baniram, prenderam, afogaram, decapitaram, penduraram, e queimaram anabatistas, antitrinitarianos, Schwenkfelders e outros dissidentes. Na Saxónia, Suécia, Noruega e Dinamarca, nenhuma religião e de culto público era permitida, apenas a Luterana. O Sínodo de Dort depôs e expatriou todos os ministros e professores arminianos. O código penal da rainha Elizabeth e os sucessivos atos de uniformidade que visavam o extermínio completo de toda a dissidência, papal ou protestante, e fez disso um crime se um inglês fosse outra coisa senão um episcopal. Os puritanos quando estavam no poder expulsaram dois mil ministros de seus direitos por não conformidade; e os episcopais pagaram de volta na mesma moeda, quando eles voltaram ao poder. “Os reformadores”, diz Gibbon, com gravidade sarcástica, “eram ambiciosos de sucederem os tiranos que haviam destronado. Eles impuseram com igual rigor os seus credos e confissões; Afirmaram o direito do magistrado punir os heréticos com a morte. A natureza do tigre era a mesma, mas ele foi gradualmente privado de seus dentes e presas.”.
A perseguição protestante viola o princípio fundamental da Reforma. O Protestantismo não tem o direito de existir, exceto com base na liberdade de consciência.
Como, então, podemos explicar esta incoerência gritante? Há uma razão para tudo. A perseguição protestante foi necessária em auto-defesa e na luta pela existência. Os tempos não estavam maduros para a tolerância. As Igrejas jovens não poderiam ter ficado de pé. Essas Igrejas tinham primeiro que ser consolidadas e fortalecidas contra inimigos circundantes. Tolerância Universal naquele momento teria resultado em confusão universal e perturbado a ordem da sociedade. Da anarquia ao despotismo absoluto é apenas um passo. A divisão do protestantismo em dois campos rivais, o Luterano e Reformado, enfraqueceu-o; novas divisões dentro desses campos teriam arruinado-o e preparado um triunfo fácil para romanismo unido, que se tornaria mais despótico do que nunca. Isso não justifica o princípio, mas explica a prática, de intolerância.
Os reformadores e os príncipes protestantes e magistrados concordavam essencialmente com essa atitude intolerante, tanto para os romanistas quanto para protestantes heréticos, pelo menos na medida de prisão, deposição e expatriação. Eles diferiam apenas quanto ao grau de gravidade.Todos acreditavam que o papado era anti-cristão e a missa idolatria; que a heresia é um pecado contra Deus e a sociedade; que a negação da Trindade e da divindade de Cristo era a maior das heresias, que merece a morte de acordo com as leis do império, e castigo eterno de acordo com o Credo de Atanásio (com suas três cláusulas condenatórias); e que o governo civil é tanto obrigado a proteger a primeira quanto a segunda tábua do Decálogo, e para vindicar a honra de Deus contra a blasfêmia. Eles estavam ansiosos para mostrar seu zelo pela ortodoxia com gravidade contra a heresia. Eles não tinham nenhuma dúvida de que eles próprios eram ortodoxos de acordo com o único verdadeiro padrão de ortodoxia, a Palavra de Deus nas Sagradas Escrituras. E no que diz respeito aos dogmas da Trindade e Encarnação, estavam totalmente de acordo com os seus adversários católicos, e igualmente contrários aos erros de Servet, que negava esses dogmas com uma coragem e desprezo desconhecido antes.
Vamos conhecer os sentimentos dos principais reformadores, com especial referência ao caso de Servet. Eles fazem uma justificação completa a Calvino na medida em que tal justificação é possível.
Lutero
Lutero, o herói de Worms, o campeão dos direitos sagrados de consciência, era, nas palavras, o mais violento, mas, na prática, o menos intolerante, entre os reformadores. Ele era mais próximo ao romanismo na condenação de heresia, mas mais próximo ao gênio do protestantismo na defesa da liberdade religiosa. Ele estava profundamente enraizado na piedade medieval, e ainda um profeta poderoso dos tempos modernos. Em seus primeiros anos, até 1529, ele deu expressão a alguns dos sentimentos mais nobres em favor da liberdade religiosa. “A crença é uma coisa livre”, disse ele, “que não pode ser aplicada.” “Se hereges devem ser punidos com a morte, o carrasco seria o teólogo mais ortodoxo.” “A heresia é uma coisa espiritual que nenhum ferro pode derrubar, nem queima no fogo, nem afoga na água.” Queimar os hereges é contrário à vontade do Espírito Santo “Falsos professores não devem ser condenados à morte;.. é o suficiente bani-los.”.
Mas, com o avanço dos anos ele se tornou menos liberal e mais intolerante contra os católicos, hereges e judeus. Ele exortou os magistrados a proibirem toda pregação de anabatistas, a quem ele denunciou, sem discriminação, como falsos profetas e mensageiros do diabo, e ele pedia a sua expulsão Ele não levantou qualquer protesto quando a Assembleia de Speier, em 1529, deu um decreto cruel para que os anabatistas fossem executados a ferro e fogo, sem distinção de sexo, e mesmo sem audiência prévia antes de juízes espirituais. O Eleitor da Saxônia considerou seu dever executar este decreto, e colocar um número de anabatistas a morte em seus domínios. Seu vizinho, Filipe de Hesse, que tinha instintos mais liberais do que os príncipes contemporâneos da Alemanha, não concordava em usar a espada contra as diferenças de crenças. Mas os teólogos de Wittenberg, ao serem consultados pelo Eleitor John Frederick por volta de 1540 ou 1541, deram o seu julgamento a favor de sentenciar os anabatistas a morte, de acordo com as leis do império. Lutero aprovou o presente acórdão em seu próprio nome, acrescentando que era cruel puni-los pela espada, mas mais cruel seria eles condenarem o ministério da Palavra e suprimir a verdadeira doutrina, e tentarem destruir os reinos do mundo.
Se colocarmos uma construção rigorosa sobre esta frase, Lutero devem ser contado entre os defensores da pena de morte por heresia. Mas ele fazia uma distinção entre duas classes de anabatistas, os que eram sediciosos ou revolucionários, e aqueles que eram meros fanáticos. A primeira classe deve ser condenada à morte, a segundo deve ser banida. Em uma carta a Filipe de Hesse, datada de 20 de novembro de 1538, ele pediu-lhe com urgência a expulsão de seu território os anabatistas, que ele caracteriza como filhos do diabo, mas não diz nada de usar a Espada. Devemos dar-lhe, portanto, o benefício de uma construção liberal.
Ao mesmo tempo, a distinção nem sempre foi rigorosamente observada, e os fanáticos foram facilmente transformados em criminosos, especialmente após os excessos de Münster, em 1535, que foram muito exagerados e causaram o pretexto para punir homens e mulheres inocentes. Toda a história do movimento anabatista no século XVI, tem que ser reescrito e desembaraçado do odium theologicum.
No que diz respeito a Servetus, Lutero conhecia apenas o seu primeiro trabalho contra a Trindade, e declarou que, em sua conversa de mesa (1532), um “livro muito mau”. Felizmente para a sua fama, ele não viveu para pronunciar uma sentença em favor de sua execução, e devemos dar-lhe o benefício de silêncio.
Suas opiniões sobre o tratamento dos judeus mudou para pior. Em 1523 ele protestou vigorosamente contra a cruel perseguição dos judeus, mas em 1543 ele aconselhou a sua expulsão das terras cristãs e a queima de seus livros, sinagogas e casas particulares nas quais blasfemavam contra o nosso Salvador e a Santa Virgem. Ele repetiu este conselho em seu último sermão, pregado em Eisleben alguns dias antes de sua morte.
Melanchthon
O registro de Melanchthon sobre este assunto doloroso é, infelizmente, pior do que Lutero. Isto é mais significativo, porque ele era o mais suave e mais gentil entre os reformadores. Mas devemos lembrar que suas declarações sobre o assunto são de uma data posterior, vários anos após a morte de Lutero. Ele pensou que a lei mosaica contra a idolatria e blasfêmia era tanto vinculativa nos estados cristãos quanto o Decálogo, e era aplicável às heresias também. Ele, portanto, plenamente e repetidamente justificou a posição de Calvino e do Conselho de Genebra, e até mesmo os ergueu como modelos de imitação! Em uma carta a Calvino, datada de 14 de outubro de 1554, quase um ano após a queima de Servetus, ele escreveu:
“Reverendo e querido irmão: eu li seu livro, em que você refutou claramente as blasfêmias horríveis de Servetus; e dou graças ao Filho de Deus, que foi o brabeuthv" [o guarda de sua coroa da vitória] neste seu combate. Pois a você também a Igreja deve gratidão, no momento presente, e devemos isso a posteridade. Eu concordo perfeitamente com a sua opinião. Eu também afirmo que seus magistrados fizeram certo em punir, depois de um julgamento regular, este homem blasfemo.”
Um ano depois, Melanchthon escreveu para Bullinger, 20 de agosto de 1555:
“Reverendo e querido irmão: Eu li a sua resposta para as blasfêmias de Servetus, e eu aprovo sua piedade e opiniões Eu também julgo que o Senado Genovese fez perfeitamente bem, em pôr fim a este homem obstinado, que nunca poderia deixar de blasfemar. E eu me questionam sobre aqueles que desaprovam essa severidade.”
Três anos mais tarde, 10 de abril, 1557, Melanchthon incidentalmente (na advertência no caso de Theobald Thamer, que havia retornado à Igreja Romana) advertiu novamente para a execução de Servetus, e chamou-lhe, de um exemplo piedoso e memorável para toda a posteridade. É um exemplo, de fato, mas certamente não para imitação.
Esta aprovação sem reservas da pena de morte por heresia e a conivência da bigamia de Filipe de Hesse são as duas manchas escuras no nome justo deste grande e bom homem. Mas eles eram erros de julgamento. Calvino teve grande conforto do apoio da cabeça teológica da Igreja Luterana.
Martin Bucer
Bucer, que está em terceiro lugar no ranking entre os reformadores da Alemanha, tinha um temperamento gentil e conciliador, e absteve-se de perseguir os anabatistas em Strassburg. Ele conhecia Servetus pessoalmente, e tratou-o em primeiro lugar com bondade, mas após a publicação do seu trabalho sobre a Trindade, foi refutado em suas palestras como um “livro mais pestilento”. Ele ainda declarou no púlpito ou sala de leitura que Servetus merecia ser estripado e rasgado para pedaços. A partir disso, pode-se inferir quão completamente ele teria aprovado sua execução, se tivesse vivido até 1553.
Ivonil Ferreira d e Carvalho.
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