domingo, 2 de agosto de 2015

Papel dos judeus na escravidão

Escravidão

Um mercante africano de escravos a comercializar com um europeu.

Papel dos judeus na escravidão

No estudo de J. P. Ney surpreende a relação que este faz entre a procura desenfreada pelo lucro e o fato de que, conforme publicou a revista Der Spiegel em 1998, "O comércio de escravos estava nas mãos de judeus".[3][4]
Não existe mais dúvidas de que o povo judeu foi o que cometeu este crime: eles tinham o monopólio, eles conservavam as condições comerciais, eles possuíam os navios, e era deles o lucro. Aqui não há mais nada a provar. Tudo é conhecido. O último navio de escravos, o navio ORION, pertencia à companhia de navegação judaica Blumenberg, de Hamburgo.[3]

Em 1991, a comunidade religiosa norte-americana composta de cidadãos negros, Nação do Islã, publicou um estudo sobre a atuação judaica no tráfico negreiro. A obra levou o título de A relação secreta entre negros e judeus e aparenta ser bem fundamentada e documentada. Os autores do estudo deixam bem claro logo no início:
As informações aqui contidas foram obtidas principalmente de obras judaicas. Foi dada bastante importância na obtenção das provas apresentadas somente a partir de autoridades judaicas de renome, cujas obras apareçam em revistas de história especializadas ou publicadas pelas principais editoras judaicas.[3]

O especialista negro norte-americano em tráfico escravo, Dr. Tony Martin, examinou o livro e o tornou leitura obrigatória em seus cursos.
Na introdução do livro pode-se ler:
No fundo dos inacessíveis contornos da historiografia judaica, encontra-se provas incontestáveis de que os mais importantes “bandeirantes” judeus ultrapassavam em dimensão bem maior do que outros grupos étnicos ou religiosos da história, o uso dos escravos africanos capturados, e que eles participavam em todos os aspectos do comércio internacional de escravos.[3]

Mais além temos:
A maioria das pessoas sempre supuseram que a relação entre negros e judeus fosse amigável e frutífera, um enriquecimento mútuo – dois povos sofridos que se uniram para superar com sucesso o ódio e fanatismo. Mas a história mostra algo bem diferente.[3]

Naturalmente, como toda obra sobre a realidade dos judeus, este livro foi taxado de antissemita.

Comércio judeu de escravos no Brasil

A participação judaica no tráfico de escravos africanos foi abordada pelo historiador brasileiro Gustavo Barroso em sua obra A História Secreta do Brasil. No capítulo que trata sobre "O empório do açúcar", Barroso escreve "O açúcar começou a criar para o judaísmo negócio novo e lucrativo: o tráfico dos negros".
E segue com o capítulo intitulado "O tráfico de carne humana", onde já no primeiro parágrafo descreve a situação da exploração açucareira no Brasil:
Florescia pois, o comércio de carne humana à medida que prosperava a indústria açucareira. O suor do negro cimentava a riqueza do segundo ciclo da colonização. Ligados, o comércio de escravos e a produção do açúcar, acabariam caracterizando toda a economia ultramarina.[3]

E mais além, prossegue com seu ataque aos judeus, citando para tal a obra de Gilberto Freire, Casa Grande e Senzala, 2ª edição, 1936:
No norte, os senhores de engenho viviam endividados, presos à usura judaica. O judaísmo os manobrava e forçava a lançar mão do operário africano, que os negreiros, também enfeudados a Israel, iam buscar do outro lado do Oceano Atlântico. Assim, desde os albores do ciclo do açúcar, começou o emprego da mão-de-obra negra. O horror à atividade manual e a instituição do trabalho escravo, ambos caracterizadores das colonizações peninsulares, tiveram como primeiros impulsionadores os judeus de Portugal.[3]

A vinda dos chamados cristãos-novos para o Brasil coincide com o reinado de Dom Manuel em Portugal. Tamanha era a sua simpatia pela estirpe hebréia que rendeu-se-lhe o apelido de “El Rei judio”. Não apenas utilizou os serviços de judeus, como lhes concedeu a administração de bens, propriedades e direitos. Fazia-se necessária tal ligação, pois os interesses mercantis de seu governo não podiam contar com a inexperiência dos portugueses em relação a questões comerciais. Segundo José Gonçalves Salvador, “os cristãos, entregues à agricultura, ao artesanato e a trabalhos marítimos, desprezam o ramo dos negócios; aliás, em sintonia com a Igreja, a qual levantava barreiras às composições lucrativas”.[4]
Seguindo a ótica expansiva, fruto de seu tempo, Portugal viu no além-mar uma nova oportunidade de sucesso. Considerando os judeus como úteis à nação, Dom Manuel manteve-os em território lusitano e, deste modo, em pouco tempo os judeus detinham o monopólio sobre os contratos portugueses. Tamanho era o seu poderio que os Habsburgos foram capazes de obter o perdão para os judeus condenados pelos chefes da Igreja, através de grandes quantias. Em 1601, os judeus sefarditas obtiveram dois alvarás que lhes permitiam sair do Reino lusitano com as famílias e bens para qualquer parte. Auferiram, em seguida, direitos de monopólios da África, Ceuta, Tânger, Açores, Madeira, Barlavento e, obviamente, Brasil.
Junto de Pedro Álvares Cabral, estavam, além de vários outros cristãos-novos, o conhecido Gaspar da Gama. Segundo Arnold Wiznitzer,[4] a colonização brasileira é completamente judaica. Para ele, Dom Manuel resolveu “arrendar o Brasil a homens de negócios, que arriscariam o seu próprio dinheiro na colonização e exploração da nova terra. A primeira concessão foi obtida por um consórcio, ou associação de cristãos-novos, encabeçado por Fernão de Noronha”.[4]
O tabaco, que até então tinha uso terapêutico, transformou-se em fonte de renda dos judeus, que detinham o monopólio do fumo. Também a cana-de-açúcar foi monopolizada, conforme o historiador judeu:
Data de 1779 a mais antiga fonte de referência relativa do transporte de cana-de-açúcar pelos judeus para terras do Brasil. Dom Antônio de Capmany de Montpalau, membro da Academia Real de História e Letras de Sevilha, escrevia a respeito do açúcar: Este último produto, originário da Ásia, só era usado como remédio até a época de sua introdução e cultivo na América, para onde o levaram, em 1549, da Ilha da Madeira, alguns judeus provindos de Portugal.[4]

Em relação a importação do tabaco. Para que se suprisse o trabalho realizado junto a tal matéria prima, judeus estiveram envolvidos na importação da mão-de-obra escrava. Ora! Se os hebreus portugueses haviam dominado os arrendamentos nas últimas centúrias, que razão teriam para se desinteressar dos alusivos ao tráfico de escravos? Nenhuma! Acrescente-se, por fim, que o comércio do açúcar corria por suas mãos em grande parte. Mas, sem escravos, como se fariam canaviais ou trabalhariam os engenhos? Quanto maior fosse a conjugação de ambos, maior soma haveria de negócios e maiores os lucros. Os sefardins, por conseguinte, aliaram-se ao tráfico negreiro e o monopolizaram durante o ciclo do açúcar brasileiro, conjugando-o com a mineração hispano-americana (…). Em última análise: o escravismo era um negócio de natureza capitalista, ao alcance da burguesia sefardita”.[4]
Além das ocupações descritas acima, também os apelidados como cristãos-novos tornaram-se líderes no campo da arrecadação de impostos. Deste modo – e não por questões puramente religiosas – foram capazes de despertar hostilidades, como durante o ano de 1641, “pois não é provável o contribuinte gostar muito do cobrador, especialmente se o mesmo é estrangeiro no país, e além disso, de uma fé diferente”.[4]
Além da importante posição que ocupavam na indústria açucareira e na arrecadação de impostos, dominavam o tráfico de escravos. De 1636 a 1645, um total de 23.163 escravos negros chegou da África, e foi vendido no Brasil, em leilões públicos, contra pagamento em dinheiro. Acontecia que esse dinheiro estava em sua maior parte nas mãos dos judeus. Os compradores que compareciam aos leilões eram principalmente judeus, e em virtude da falta de concorrência podiam comprar escravos a baixo preço (…). Havia lucros para mais de 300% ao valor da compra e altas taxas de juros. Se acontecia a data do leilão recair em dia santo judeu, o leilão era adiado”.
Líderes pan-africanos como Kwame Ture, Louis Farrakhan e mesmo Malcolm X estavam conscientes de que havia algo de muito estranho na relação entre o tráfico negreiro e o judaísmo internacional – coisa aparentemente pouco manifestada no Brasil.
Quando notarmos figurões sionistas a fazer uso da chutzpe, comparando suas trajetórias de vida a dos mesmos escravos de cor ou mesmo a financiar alguns de seus grupos, incentivando-os a exigir indenizações da massa euro-descendente que fora escrava sua por igual, deveremos simplesmente perguntar-lhes: “Mas não foram justamente vocês os maiores arrendatários do tráfico negreiro? Afinal, quem vocês são: escravos ou senhores?”.[4]

Para leitura

  • SALVADOR, José Gonçalves. Os magnatas do tráfico negreiro. Pioneira/EDUSP. São Paulo, 1981.
  • WIZNITZER, Arnold. Os judeus no Brasil colonial. Livraria Pioneira Editora. São Paulo, 1960.
  • NARLOCH, Leandro. Guia Politicamente Incorreto da História do Brasil. Editora Leya. São Paulo, 2009.

Nenhum comentário:

Postar um comentário