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Textus Receptus, (Texto Recebido) é a denominação dada à série de impressões, em grego, do Novo Testamento, que serviu de base para diversas traduções dos século XVI ao XIX, como a Bíblia de Lutero, a Bíblia Rei James e para a maioria das traduções do Novo Testamento da Reforma Protestante, inclusive a tradução portuguesa por Almeida.
A partir do final do século XIX, com publicação do texto de manuscritos
mais antigos do Novo Testamento, a maioria das traduções bíblicas usa
os chamados textos críticos, isto é, estabelecidos através da crítica textual, não sem controvérsia daqueles que ainda preferem o Textus Receptus1 .O Textus Receptus guarda grande semelhança ao Texto Bizantino (ou Texto Majoritário), por isso às vezes são chamados como se fossem o mesmo texto. Porém há algumas poucas diferenças entre o Textus Receptus e o Texto Bizantino, como em Atos 8:37 e em 1 João 5:7-8.
Origem
A tradução bíblica de Almeida foi executada entre 1681 e 1753 baseando-se em um conjunto de manuscritos de origem Bizantina (Antioquia), que vieram juntamente com eruditos do Oriente (quando de sua fuga para o Ocidente devido à invasão militar islâmica do Império Bizantino), sendo que cada um destes manuscritos continha uma parte ou todo o Novo Testamento, sendo eles na quase totalidade dos versos concordantes entre si, tendo sido intensamente utilizados por intelectuais e pelas igrejas até aquele momento. Este conjunto de manuscritos formou a base para o que depois veio a ser conhecido como Textus Receptus.
Erasmo, por Hans Holbein, o Jovem.
O Textus Receptus foi utilizado para a criação de várias outras traduções da Bíblia para várias outras línguas, como as Bíblias de Lutero em 1522, a de Tyndale em 1526, e a do rei James em 1611, e também para a tradução de João Ferreira de Almeida para o português em 1681. É importante, neste ponto, notarmos que o Textus Receptus, diretamente ou através de uma de suas traduções, foi aceito pelas igrejas protestantes após a Reforma, e que esta posição se manteve intocável, no Brasil, até meados do século XX.
Mandou bem mano
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