Os Nefilim
Capítulo 7 livro
de Enok
1
E aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram
-
lhe filhas,
elegantes e belas.
2
E quando os malachim (anjos,)
(3)
os filhos dos céus, viram
-
nas, enamorara-se delas, dizendo uns para os
outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da progênie dos homens, e geremos filhos.
(3) No texto aramaico lê
os "Sentinelas" (J.T. Milik, Aramaic Fragments of Qumran Cav
e quatro [Oxford: Clarendon Press,
1976], p. 167)
O homossexualismo foi instituído pelos anjos caídos, que tomou mulheres filhas de Adam=raça humana e gerou os nefilins antes do Dilúvio... O Eterno Yahveh...destruiu todos os humanos na terra...salvando apenas Noach=Noé e familia ( 8 pessoas) que não era descendentes daquela união energúmena, entre anjos e mulheres filhas dos homens...Noach(noé) era varão justo em suas gerações... Genesis 6.
1
E aconteceu depois que os filhos dos homens se multiplicaram naqueles dias, nasceram
-
lhe filhas,
elegantes e belas.
2
E quando os malachim (anjos,)
(3)
os filhos dos céus, viram
-
nas, enamorara-se delas, dizendo uns para os
outros: Vinde, selecionemos para nós mesmos esposas da progênie dos homens, e geremos filhos.
(3) No texto aramaico lê
os "Sentinelas" (J.T. Milik, Aramaic Fragments of Qumran Cav
e quatro [Oxford: Clarendon Press,
1976], p. 167)
O homossexualismo foi instituído pelos anjos caídos, que tomou mulheres filhas de Adam=raça humana e gerou os nefilins antes do Dilúvio... O Eterno Yahveh...destruiu todos os humanos na terra...salvando apenas Noach=Noé e familia ( 8 pessoas) que não era descendentes daquela união energúmena, entre anjos e mulheres filhas dos homens...Noach(noé) era varão justo em suas gerações... Genesis 6.
E aos malachim celestiais que não guardam a primeira
casa deles, mas deixaram sua própria casa (corpo),
portanto, Ele
lhes reservou cadeias eternas, sob trevas,
para o mishpat
do grande Yom HaDin.
7 Assim como Sedom e Amora, e as cidades em
volta
delas, de modo semelhante, aos malachim (anjos)
se entregando a si mesmas â
Homossexualismo, e seguindo após carne estranha
(sexo contrario a natureza), são postas
Como um exemplo, sofrendo o mishpat do fogo
eterno.
Os malachim (anjos) que haviam humanizado e casados com as filhas dos homens... quando veio o Diluvio de águas, tomaram novamente seu corpos angelicais e retornaram ao shamaym(céus), mas, não foram mais aceitos pelo Criador...Yahveh não perdoou os malachim(anjos) que pecaram... não guardando sua primazia, mas, abandonaram a sua habitação... 2ª kefah=Pedro 2; 4-7..E Yahdah..6,7 e refs...
O livro da Gêneses assinala a união fecunda dos
Benei-ha-ULhim ou filhos dos shamaym, com as filhas dos homens: Misterioso
casamento do qual nasceu à grande raça dos gibborim, ou dos nephilim:
«6. Filhos de Ulhim e filhas dos homens -
Quando os homens começaram a ser numerosos sobre a face da terra, e lhes
nasceram filhas, os filhos de Ulhim viram que as filhas dos homens eram
belas e tomaram como mulheres todas as que lhes agradaram. Yahveh disse:
"Meu espírito não se responsabilizará indefinidamente pelo homem, pois ele
é carne; não viverá mais que cento e vinte anos." Ora, naquele tempo (e
também depois), quando os filhos de Deus se uniam às filhas dos homens e estas
lhes davam filhos, os Nefilim habitavam sobre a terra; estes homens famosos
foram os heróis dos tempos antigos.»
O episódio dos "filhos de Ulhim”, que se
casaram com as "filhas dos homens", é de tradição javista. O capítulo
6 é provavelmente um fragmento que se adicionou para fornecer uma motivação
moral à história do dilúvio, derivada de versões mesopotâmicas nas quais essa
motivação inexiste. Embora no Gênesis não esteja claro que os nefilins fossem
maus, assim eles foram considerados nos livros apócrifos da época do Segundo
Templo. O livro apocalíptico dos Jubileus conta que as Sentinelas (anjos)
vieram para a Terra e depois pecaram, mas que seu príncipe, Samael, teria tido
a permissão de Yahveh para atormentar a humanidade. Entretanto, o judaísmo
posterior e quase todos os primeiros escritores eclesiásticos viram nesses
"filhos de Ulhim" anjos culpados. Nos Livros de Enoch, esse episódio
aparece como tendo sido uma desobediência à Ulhim. Os últimos compiladores do
capítulo 6 provavelmente conheciam a história completa relatada em Enoch, com
detalhes sobre os filhos nascidos da união entre anjos e mulheres, "que
são chamados espíritos sobre a terra", pois a citação Bíblica foi
obviamente influenciada por este livro, do qual temos um fragmento de sua forma
mais antiga, em aramaico, o manuscrito de Damasco, descoberto no inverno de
1896-97 numa genizah ou esconderijo secreto de uma comunidade hebraica do Cairo
e publicada, pela primeira vez, sob o título de Documento de Damasco, em 1910.
O texto completo, em português, aparece no apêndice de "Os Documentos do
Mar Morto", de Burrows, de onde tiramos a citação que se segue:
O livro da Gênese assinala a união fecunda dos
Benei-ha-ULhim ou filhos dos deuses, com as filhas dos homens: Misterioso
casamento do qual nasceu à grande raça dos gibborim, ou dos nephilim
«6. Filhos de Ulhim e filhas dos homens - Quando os homens começaram a ser numerosos sobre a face da terra, e lhes nasceram filhas, os filhos de Ulhim viram que as filhas dos homens eram belas e tomaram como mulheres todas as que lhes agradaram. Iahweh disse: "Meu espírito não se responsabilizará indefinidamente pelo homem, pois ele é carne; não viverá mais que cento e vinte anos." Ora, naquele tempo (e também depois), quando os filhos de ulhim se uniam às filhas dos homens e estas lhes davam filhos, os Nefilim habitavam sobre a terra; estes homens famosos foram os heróis dos tempos antigos.»
1. Quando outrora aumentou o número dos
filhos dos homens, nasceram-lhes filhas bonitas e amoráveis. Os Anjos, filhos
do céu, ao verem-nas, desejaram-nas e disseram entre si: "Vamos tomar
mulheres dentre as filhas dos homens e gerar filhos!" 2. Disse-lhes então
o seu chefe Semjaza: "Eu receio não queiras realizar isso, deixando-me no
dever de pagar sozinho o castigo de um grande pecado". Eles
responderam-lhe em coro: "Nós todos estamos dispostos a fazer um
juramento, comprometendo-nos a uma maldição comum, mas não abrir mão do plano,
e sim executa-lo". 3. Então eles juraram conjuntamente, obrigando-se a
maldições que a todos atingiram. Eram ao todo duzentos os que, nos dias de
Jared, haviam descido sobre o cume do monte Hermon. Chamaram-no Hermon porque
sobre ele juraram e se comprometeram a maldições comuns. 4. Assim se chamavam
os seus chefes: Semjaza, o superior de todos eles, Arakiba, Rameel, Kokabiel,
Tamiel, Ramiel, Danel, Ezekeel, Narakijal, Azael, Armaros, Batarel, Ananel,
Sakeil, Samsapeel, Satarel, Turel, Jomjael e Sariel. Eram esses os chefes de
cada grupo de dez.
VII - 1. Todos os demais que estavam com eles
tomaram mulheres, e cada um escolheu uma para si. Então começaram a
freqüentá-las e a profanar-se com elas. E eles ensinavam-lhes bruxarias,
exorcismos e feitiços, e familiarizavam-nas com ervas e raízes. 2. Entrementes
elas engravidaram e deram à luz a gigantes de 300 côvados de altura. Estes
consumiram todas as provisões de alimentos dos demais homens. E quando as
pessoas nada mais tinham para dar-lhes os gigantes voltaram-se contra elas e
começaram a devorá-las. 3. Também começaram a atacar os pássaros, os animais
selvagens, os repteis e os peixes, rasgando com os dentes as suas carnes e
bebendo o seu sangue. Então a terra chamou contra os monstros.
VIII - 1. Azazel ensinou aos homens a confecção
de espadas, facas escudos e armaduras, abrindo os seus olhos para os metais e
para a maneira de trabalhá-los. Vieram depois os braceletes, os adornos
diversos, o uso dos cosméticos, o embelezamento das pálpebras, toda sorte de
pedras preciosas e a arte das tintas. 2. Eassim grassava uma grande impiedade;
eles promoviam a prostituição, conduziam aos excessos e eram corruptos em todos
os sentidos. Sem jaza ensinava os esconjuros e as poções de feitiços, Armaros a
dissipação dos esconjuros, Barakijal a astrologia, Kokabel a ciência das
constelações, Ezekeel a observação das nuve3ns, Arakiel os sinais da terra,
Samsiel os sinais do sol e Sariel as fases da lua. 3. Quando os homens se
sentiram prestes a serem aniquilados levantaram um grande clamor, e seus gritos
chegaram ao céu.
IX - 1. Então Michael, Uriel, Raphael e Gabriel
olharam do alto do céu e viram a quantidade de sangue derramado sobre a terra e
todas as desgraças que sobrevieram (...) 2. Então eles falaram ao Senhor dos
mundos: "(...) 4. Tu vês o que foi perpetrado por Azazel, como ele ensinou
sobre a terra toda espécie de transgressões, revelando os segredos eternos do
céu, forçando os homens ao seu conhecimento; assim procedeu Semjaza, a quem
conferiste o comando sobre os seus subalternos. 5. "Eles procuraram as filhas
dos homens sobre a terra, deitaram-se com elas e tornaram-se impuros;
familiarizaram-nas com toda sorte de pecados. “As mulheres pariram gigantes e,
em conseqüência, toda a terra encheu-se de sangue e de calamidades.” 6.
"Agora clamam as almas dos que morreram, e o seu lamento chega às portas
do céu. Os seus clamores se levantam ao alto, e em face de toda a impiedade que
se espalhou sobre a terra não podem cessar os seus queixumes." 7. "E
Tu sabes de tudo, antes mesmo que aconteça. Tu vês tudo isso e consentes. Não
nos dizes o que devemos fazer."
O episódio dos "filhos de ulhim”, que se
casaram com as "filhas dos homens", é de tradição javista. O capítulo
6 é provavelmente um fragmento que se adicionou para fornecer uma motivação
moral à história do dilúvio, derivada de versões mesopotâmicas nas quais essa
motivação inexiste. Embora no Gênesis não esteja claro que os nefilins fossem
maus, assim eles foram considerados nos livros apócrifos da época do Segundo
Templo. O livro apocalíptico dos Jubileus conta que as Sentinelas (anjos)
vieram para a Terra e depois pecaram, mas que seu príncipe, Samael, teria tido
a permissão de Yahveh para atormentar a humanidade. Entretanto, o judaísmo
posterior e quase todos os primeiros escritores eclesiásticos viram nesses
"filhos de Deus" anjos culpados. Nos Livros de Enoch, esse episódio
aparece como tendo sido uma desobediência a Deus. Os últimos compiladores do
capítulo 6 provavelmente conheciam a história completa relatada em Enoch, com
detalhes sobre os filhos nascidos da união entre anjos e mulheres, "que
são chamados espíritos sobre a terra", pois a citação Bíblica foi
obviamente influenciada por este livro, do qual temos um fragmento de sua forma
mais antiga, em aramaico, o manuscrito de Damasco, descoberto no inverno de
1896-97 numa genizah ou esconderijo secreto de uma comunidade hebraica do Cairo
e publicada, pela primeira vez, sob o título de Documento de Damasco, em 1910.
O texto completo, em português, aparece no apêndice de "Os Documentos do
Mar Morto", de Burrows...
:
Como na morte e ressurreição de Yahshuah hashatan e seus
anjos rebeldes foram derribados dos céus para a terra... esses anjos não
podendo mais ter corpos humanizados...já que o eterno vedou-lhes esse
poder...ficaram na terra fazendo toda essa desordem e perversão sexual
existentes...tudo isso incluso homossexualismo... é fruto desses demônios
encarnados e ou apossados das pessoas rebeldes!
As três maiores religiões monoteístas do
mundo, respectivamente, Judaísmo, Cristianismo e Islamismo sempre interpretaram
tradicionalmente o pecado de Sodoma como sendo de natureza homossexual (embora,
obviamente, este não tenha sido o seu "único" pecado). Os exemplos
abaixo (alguns dos quais já mencionados) ilustrarão isso muito bem:
NO JUDAÍSMO: Filo de Alexandria (20 a.C.-40 d.C.) e Flávio Josefo (37-100 d.C) retratam o pecado de Sodoma como sendo de natureza sexual (homossexualismo). Rashi (Sécs. 11-12 d.C.), um dos maiores exegetas da Bíblia Hebraica, ao comentar Gênesis 19:5, menciona o Midrash Bereshit Rabá (datado aprox. do 3º Séc. d.C.) e afirma que o pecado praticado pelos homens de Sodoma era a "pederastia". No que diz respeito à declaração de Ezequiel 16:50, o texto bíblico, ao dizer que os habitantes de Sodoma praticaram "abominação" (hebr. to'evâ) diante de Deus, pode estar fazendo uma referência velada ao intercurso anal masculino em uma relação homossexual. Além disso, no Pirkei Rabi Eliezer, um texto exegético antigo, escrito, segundo alguns, pelo Rabi Eliezer ben Hyrcanus (80-118 d.C.) é dito que o pecado dos sodomitas era o "mishkav zakhur", ou seja, o coito anal entre homens. (Estas duas últimas informações são encontradas em: LESSER, Joshua, SHNEER, David & PLASKOW, Judith. Torah Queeries: Weekly Commentaries on the Hebrew Bible. New York/London, New York University Press, 2009, p.52).
NO CRISTIANISMO: Agostinho (254-430 d.C.), Ambrósio (340-397 d.C.) e Gregório, o Grande (540-604), entre outros, também interpretam o pecado de Sodoma como sendo de natureza sexual (homossexualismo).
NO ISLAMISMO: Finalmente, o Alcorão (Séc. 7º d.C.), também entende que a prática homossexual é o principal pecado de Sodoma mencionado em Gênesis 19. Dois textos do Alcorão (idênticos), ao tratarem do pecado de Sodoma, dizem o seguinte: "(...) vós vos achegais aos homens, por lascivia, em vez de às mulheres" (Cf. Suratu Al-'a'raf 7:81 e Suratu An-Naml, 27:55). Obs.: Na nota de rodapé da tradução do Alcorão para o português, feita pelo Dr. Helmi Nasr, a primeira referência qurânica citada recebe o seguinte comentário explicativo: "Alusão às práticas homossexuais, disseminadas entre o povo de Lot".
Ivonil ferreira d e carvalho
NO JUDAÍSMO: Filo de Alexandria (20 a.C.-40 d.C.) e Flávio Josefo (37-100 d.C) retratam o pecado de Sodoma como sendo de natureza sexual (homossexualismo). Rashi (Sécs. 11-12 d.C.), um dos maiores exegetas da Bíblia Hebraica, ao comentar Gênesis 19:5, menciona o Midrash Bereshit Rabá (datado aprox. do 3º Séc. d.C.) e afirma que o pecado praticado pelos homens de Sodoma era a "pederastia". No que diz respeito à declaração de Ezequiel 16:50, o texto bíblico, ao dizer que os habitantes de Sodoma praticaram "abominação" (hebr. to'evâ) diante de Deus, pode estar fazendo uma referência velada ao intercurso anal masculino em uma relação homossexual. Além disso, no Pirkei Rabi Eliezer, um texto exegético antigo, escrito, segundo alguns, pelo Rabi Eliezer ben Hyrcanus (80-118 d.C.) é dito que o pecado dos sodomitas era o "mishkav zakhur", ou seja, o coito anal entre homens. (Estas duas últimas informações são encontradas em: LESSER, Joshua, SHNEER, David & PLASKOW, Judith. Torah Queeries: Weekly Commentaries on the Hebrew Bible. New York/London, New York University Press, 2009, p.52).
NO CRISTIANISMO: Agostinho (254-430 d.C.), Ambrósio (340-397 d.C.) e Gregório, o Grande (540-604), entre outros, também interpretam o pecado de Sodoma como sendo de natureza sexual (homossexualismo).
NO ISLAMISMO: Finalmente, o Alcorão (Séc. 7º d.C.), também entende que a prática homossexual é o principal pecado de Sodoma mencionado em Gênesis 19. Dois textos do Alcorão (idênticos), ao tratarem do pecado de Sodoma, dizem o seguinte: "(...) vós vos achegais aos homens, por lascivia, em vez de às mulheres" (Cf. Suratu Al-'a'raf 7:81 e Suratu An-Naml, 27:55). Obs.: Na nota de rodapé da tradução do Alcorão para o português, feita pelo Dr. Helmi Nasr, a primeira referência qurânica citada recebe o seguinte comentário explicativo: "Alusão às práticas homossexuais, disseminadas entre o povo de Lot".
Ivonil ferreira d e carvalho
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