quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Graças

Graças

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Graças
As três Graças
(detalhe de A Primavera de Botticelli)
Deusas da Concórdia
Deusas dos Banquetes
Deusas de Prosperide
As Deusas Afortunadas
Moradaflorestas
CônjugesHefesto e Hypnos
PaisZeus e Eurínome, ou filhas deEunômiaDionísioHélio ouHera
Romano equivalenteAbundância e Fortuna
Na mitologia gregagraças ou cárites (singular Cáris, do grego antigo Χάρις; no plural, Χάριτες, translit. Cárites, 'Graças') são as deusas do banqueteconcórdia,encanto[desambiguação necessária]gratidãoprosperidade famíliar e sorte, ou seja as graças. Eram normalmente consideradas filhas de Zeus com Eurínome. Porém, outras versões do mito, as colocam como filhas de Zeus com Eunômia, filhas Dionísio, de Hera, e até dos deus sol, Hélio.[1]
Homero escreveu que elas faziam parte da comitiva de Afrodite, acompanhando a deusa em todos os lugares.[2] Dotadas de beleza e virtudes, também acompanhavam Hera, e foram dançarinas das festas no monte Olimpo. Também eram identificadas com as primitivas musas, em virtude de sua predileção pelas danças corais e pela música. Ao que parece, seu culto se iniciou na Beócia, onde eram consideradas deusas da vegetação.[1]
O nome de cada uma delas varia nas diferentes lendas. Na Ilíada de Homero aparece uma só cárite, Aglaia. Apesar das variações regionais, o trio mais frequente é:
Embora pouco relevantes na mitologia greco-romana, a partir do Renascimento as Graças se tornaram símbolo da idílica harmonia do mundo clássico. Nas primeiras representações plásticas, elas apareciam vestidas. Mais tarde, contudo, foram representadas como jovens desnudas, de mãos dadas. Esse modelo, do qual se conserva um grupo escultórico da época helenística, foi o que se transferiu ao Renascimento e originou quadros célebres como A primavera, de Botticelli (1445 – 1510), e As três Graças, de Rubens (1577 - 1640). As graças foram muito representadas por artistas famosos depois do Renascimento, normalmente, como três jovens nuas, dançando.

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