Festas Juninas! Festas de Solstício -
Juno e Tamuz! Os SOLSTÍCIOS de VERÃO no hemisfério norte coincide com o SOLSTÍCIO de INVERNO no hemisfério sul! Festas do Eterno marcadas no céu! Como uma maneira de dar novo significado às Festas Fixas ordenadas pelo Eterno Yahveh, que eram regidas pelo sol e a lua, relacionados à vida agrícola, e aos Equinócios nas estações de Primavera – as Festas do primeiro mês - Abibie e ao sétimo mês – Tisry, (meses que tem seu início na primeira lua nova após o Equinócio); os meses de junho e dezembro são festas regidas pelos Solstícios - incorporadas ao calendário cristão, romano e papal com o nome de gregoriano,– o solstício de verão (no hemisfério norte – porque todas as festas vieram de lá) em como comemoração a Juno – deusa greco romana esposa de Zeus (Júpter) e ao nascimento de São “João Batista”; e no solstício de inverno ao nascimento de Tamuz – (baal Bereth). No hemisfério norte, a diferença entre as estações é bem marcada por um contraponto: o solstício de verão – dia com maior duração da luminosidade do sol (21 de junho) –, e seis meses depois, o solstício de inverno – dia menos beneficiado pela luz solar (21 de dezembro). Entre os mais importantes cultos solares, registrava-se por toda a Europa a queima noturna de fogueiras no solstício de verão, para festejar a vitória da luz e do calor sobre a escuridão e o frio. A Igreja Católica adotou esses marcos cósmicos, atribuindo aos primos João e Jesus dois momentos de honra para seus nascimentos: o primeiro, perto do solstício de verão; o segundo, perto do solstício de inverno", explica Luciana Chianca que é professora de Antropologia na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e autora do livro A festa do interior (Natal: EDUFRN, 2006). SOLTÍCIO DE VERÃO (NO HEMISFÉRIO NORTE) – FESTA EM HOMENAGEM A JUNO – ESPOSA DE ZEUS Antes da evangelização da Europa, na Idade Média, as fogueiras eram utilizadas em rituais pagãos, que celebravam a chegada do solstício de verão no Hemisfério Norte De origem europeia, as fogueiras joaninas fazem parte da antiga tradição pagã, de celebrar o solstício de Verão. Juno Sospita, reprodução no Museu Pushkin, baseada no original nos Museus Vaticanos Na mitologia romana, Juno é a esposa de Júpiter e rainha dos deuses (na Grécia sua equivalente é Hera e o equivalente a Júpter, é Zeus). Eles se casaram após Juno fazer acontecer uma enorme tempestade, Júpiter viu, admirou o talento da jovem, e a tornou Rainha do céu e concedeu sua mão. É representada pelo pavão, sua ave favorita. Íris era sua servente e mensageira. Sua equivalente na mitologia grega é Hera. O sexto mês do ano, junho tem esse nome em sua homenagem.
Greek Mythology Cícero, De Natura Deorum, Capítulo XXI.A fogueira do dia de 24 de Junho, tornou-se pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João europeias. A igreja católica confere a João Batista um lugar de honra entre os santos católicos.Uma lenda católica, cristianizando a fogueira pagã estival, afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do Verão Europeu, tinha as suas raízes num acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Esta teria de fazer uma fogueira no cimo do monte, para avisar que estava prestes a nascer o seu filho (João Baptista); assim Maria iria em seu auxílio. - O que não passa de uma lenda, já que Yochanam (João) nasceu no primeiro mês Abibe - que se inicia com a lua nova depois do Equinócio entre Março e a Abril) A manifestação popular em louvor aos santos Antônio, João e Pedro é parte das raízes culturais, estas tais homenagens revelam quanta devoção existe por trás das festas (religiosas /e profanas), que se realizam durante o mês de junho. “A fogueira está queimando, em homenagem a São João…”, entre os três, este santo detém o maior número de devotos, segundo a crença popular, ele é responsável pela colheita de milho e feijão que se verifica na época, e mesmo quando não há fartura, o santo é homenageado com muita fé e festa.
Juno Sospita, reprodução no Museu Pushkin,
SOLTÍCIO DE INVERNO (NO HEMISFÉRIO NORTE) – FESTA EM HOMENAGEM A TAMUZ ERA “BAAL-BERETH Na Roma pagã a festividade de 25 de dezembro (solstício) era chamada Natalis Solis Invicti, o “nascimento do Invencível Sol”. O deus Sol, a deusa mãe e, o seu filho, segundo a mitologia babilônica, foram misticamente transformados em árvores. Ninrode, deificado como o deus Sol foi simbolizado por um grande pinheiro desgalhado de todos os seus ramos e cortado quase até o chão. Outro nome para Tamuz era “Baal-bereth”, que significa “Senhor da árvore de pinho” (Alexander Hislop, The Two Babylons, págs. 93 e 98). Os pagãos egípcios e persas também observavam o dia 25 de dezembro - (solstício) como o aniversário do deus deles. Segundo a mitologia babilônica Ninrode morreu ainda jovem, mas, a sua morte devia ser vingada pela encarnação do seu filho Tamuz, que nasceu no solstício do inverno, 25 de dezembro. Sob a influência do Imperador Constantino, a Igreja de Roma, por volta do ano 330 d.C., estabeleceu o dia 25 de dezembro como a celebração do nascimento de “Jesus”, e, no final do século IV o costume romano já se tinha tornado quase universal. A Igreja de Roma continua promovendo o Natal, espalhando-o por todo o mundo e em todas as igrejas cristãs. A adoração desse messias pagão veio diretamente de Babilônia, passando por Roma imperial, depois Roma papal, e, finalmente, tornou-se um legado da cristandade mundial. Conclusão: As mesmas pessoas que não aceitam as Festas do Eterno, dizendo que isto é coisa do “velho testamento”, que não tem mais validade, e que todas estas Festas Fixas foram abolidas na “cruz” – que a lua nova não mais rege o tempo, estas, que ignoram as regras do Eterno para marcar os tempos…. geralmente são as mesmas pessoas que se rendem as festividades dos soltícios nas comemorações greco romanas da igreja católica! E você onde está?
Ivonil Frreira de Carvalho
Diná Soares
Ivonil Frreira de Carvalho
Diná Soares
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