Embora os judeus tenham buscado preservar o estudo da Escritura em sua língua original a (lashon hakadosh-o hebraico-, nem sempre têm conseguido atingir esse objetivo. Eles encontraram os mesmos problemas enfrentados pelos católicos romanos e pela Bíblia latina, como mostra a própria existência da Septuaginta (LXX). Já no século III a.C, os judeus viram a necessidade de traduzir sua Bíblia para a língua falada em Alexandria. A tradução de partes do Antigo Testamento para o aramaico atesta mais ainda o fato de eles nem sempre conseguirem estudar a Bíblia na língua hebraica.
Durante toda a Idade Média, as condições sob as quais os judeus viveram não favoreciam nenhum tipo de estudo. Oposição da igreja quanto ao papel deles na morte do Mashyah tornou-lhes mais difícil ainda participar abertamente dos estudos da Bíblia. Não obstante, em torno de 1400, eles começaram a fazer traduções novas e diferentes do Antigo Testamento para várias línguas. Não foi senão cerca de quatrocentos anos depois dessas primeiras traduções, contudo, que os judeus começaram a traduzir o Antigo Testamento para o inglês.
Em 1789, o ano da Revolução Francesa, surgiu uma versão judaica do Pentateuco que declarava ser uma emenda à Bíblia do rei Tiago. Em 1839, um trabalho parecido foi publicado por Salid Neuman. Entre 1851 e 1856, o rabino Benisch produziu uma Bíblia completa para os judeus de fala inglesa. Uma tentativa final de emendar a Bíblia do rei Tiago para uso dos judeus foi feita por Michael Frielander em 1884.
Em 1853, Isaac Leeser afastou-se notavelmente da tradição ao produzir sua versão de A Bíblia hebraica, uma Bíblia que vinha sendo preferida nas sinagogas inglesas e americanas havia muito tempo. Antes da virada do século, entretanto, o caráter insatisfatório do trabalho de Leeser foi detectado, e a Sociedade Bíblica Judaica resolveu revisá-lo durante sua segunda convenção bienal de 1892. À medida que o trabalho de revisão continuava, tornou-se notório que ela teria de ser praticamente uma tradução de todo nova. Após tempo considerável gasto na reorganização do projeto, a Sociedade Judaica de Publicação finalmente lançou sua nova versão da Bíblia hebraica. Publicada em 1917, essa revisão seguiu de perto a Versão padrão americana (ASV) (1901).
A Sociedade Judaica de Publicação não parou seu trabalho com a publicação de 1917. Após o lançamento da Versão padrão revisada (RSV) e a atividade para publicar a Afora Bíblia inglesa (NEB), ela começou a trabalhar na publicação de uma nova tradução do Antigo Testamento. Em 1962, publicou a Tora e em 1969 lançou os Megüloth. Essas duas versões são baseadas no Texto massorético do Antigo Testamento. Por sinal, o título completo da publicação de 1962 é esclarecedor nesse aspecto: Tora: uma nova tradução das Santas Escrituras segundo o Texto massorético. Ela não reivindica ser uma nova versão, e seu prefácio respalda o título ao declarar que tem o propósito de “aperfeiçoar substancialmente as versões anteriores ao traduzir tanto as nuanças quanto os significados das palavras e das expressões, sem deixar de levar em conta a força das formas e das construções gramaticais.” A fim de realizar sua tarefa, os tradutores utilizaram percepções negligenciadas dos estudiosos judaicos antigos e medievais, bem como novos conhecimentos do Oriente Próximo.
Durante toda a Idade Média, as condições sob as quais os judeus viveram não favoreciam nenhum tipo de estudo. Oposição da igreja quanto ao papel deles na morte do Mashyah tornou-lhes mais difícil ainda participar abertamente dos estudos da Bíblia. Não obstante, em torno de 1400, eles começaram a fazer traduções novas e diferentes do Antigo Testamento para várias línguas. Não foi senão cerca de quatrocentos anos depois dessas primeiras traduções, contudo, que os judeus começaram a traduzir o Antigo Testamento para o inglês.
Em 1789, o ano da Revolução Francesa, surgiu uma versão judaica do Pentateuco que declarava ser uma emenda à Bíblia do rei Tiago. Em 1839, um trabalho parecido foi publicado por Salid Neuman. Entre 1851 e 1856, o rabino Benisch produziu uma Bíblia completa para os judeus de fala inglesa. Uma tentativa final de emendar a Bíblia do rei Tiago para uso dos judeus foi feita por Michael Frielander em 1884.
Em 1853, Isaac Leeser afastou-se notavelmente da tradição ao produzir sua versão de A Bíblia hebraica, uma Bíblia que vinha sendo preferida nas sinagogas inglesas e americanas havia muito tempo. Antes da virada do século, entretanto, o caráter insatisfatório do trabalho de Leeser foi detectado, e a Sociedade Bíblica Judaica resolveu revisá-lo durante sua segunda convenção bienal de 1892. À medida que o trabalho de revisão continuava, tornou-se notório que ela teria de ser praticamente uma tradução de todo nova. Após tempo considerável gasto na reorganização do projeto, a Sociedade Judaica de Publicação finalmente lançou sua nova versão da Bíblia hebraica. Publicada em 1917, essa revisão seguiu de perto a Versão padrão americana (ASV) (1901).
A Sociedade Judaica de Publicação não parou seu trabalho com a publicação de 1917. Após o lançamento da Versão padrão revisada (RSV) e a atividade para publicar a Afora Bíblia inglesa (NEB), ela começou a trabalhar na publicação de uma nova tradução do Antigo Testamento. Em 1962, publicou a Tora e em 1969 lançou os Megüloth. Essas duas versões são baseadas no Texto massorético do Antigo Testamento. Por sinal, o título completo da publicação de 1962 é esclarecedor nesse aspecto: Tora: uma nova tradução das Santas Escrituras segundo o Texto massorético. Ela não reivindica ser uma nova versão, e seu prefácio respalda o título ao declarar que tem o propósito de “aperfeiçoar substancialmente as versões anteriores ao traduzir tanto as nuanças quanto os significados das palavras e das expressões, sem deixar de levar em conta a força das formas e das construções gramaticais.” A fim de realizar sua tarefa, os tradutores utilizaram percepções negligenciadas dos estudiosos judaicos antigos e medievais, bem como novos conhecimentos do Oriente Próximo.
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